Preços do milho sobem na B3 e em Chicago nesta 3ª feira, de olho no clima
Os preços do milho voltam a subir na B3 nesta tarde de terça-feira (20), acompanhando a movimentação do cereal na Bolsa de Chicago, que opera com mais de 1% de ganhos hoje. Perto de 13h10 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,2% e 0,8%, levando o julho a R$ 62,66 e o setembro a R$ 63,72 por saca.
Além dos bons ganhos na CBOT, o mercado também encontra suporte nas novas altas do dólar frente ao real que se observam nesta terça, com a moeda americana voltando aos R$ 5,67, com ganho de 0,24%.
"A B3 não tem muito espaço de baixa. O que vai formar o preço é a exportação", afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Na outra ponta, o mercado está atento ao comportamento da safrinha - com algumas estimativas indicando uma oferta da ordem de 100 milhões de toneladas -, ao mesmo tempo em que monitora também o comportamento da demanda, em especial depois das notícias que confirmaram um caso de gripe aviária em uma granja comercial do Rio Grande do Sul. Com isso, quase 20 países já impuseram alguma restrição aos produtos brasileiros, carne de frango e ovos.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do grão subiam entre 4,25 e 5 pontos nos principais vencimentos, acompanhando a disparada do trigo nesta terça. Assim, o julho tinha US$ 4,52 e o setembro, US$ 4,33 por bushel. "Essa é uma notícia muito positiva frente, principalmente, para garantir um suporte importante nos meses mais a frente", explica Vlamir Brandalizze.
Além disso, ainda explicou que a baixa das temperaturas no Meio-Oeste americano preocupam, em especial para as lavouras recém germinadas em regiões importantes de produção. Além do clima nos EUA, na Argentina também preocupa, em especial por conta das enchentes que acometeram o país nos últimos dias. A colheita por lá está em andamento e sofre com o excesso de chuvas.
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