Cotações do milho sobem até 1,2% em Chicago em mais um pregão de apoio do trigo

Publicado em 18/06/2025 15:39 e atualizado em 18/06/2025 16:46
B3 recebe força do internacional, mas fecha levemente em baixa

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A quarta-feira (18) chega ao final com mais um dia de movimentações positivas para os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) e com leves recuos para a Bolsa Brasileira (B3). 

No cenário internacional, foi o trigo que mais uma vez trouxe força ao mercado do milho. O clima está no radar com fortes chuvas colocando em alerta a safra de inverno dos Estados Unidos, com risco de queda na qualidade e rendimento. 

Outro ponto para a valorização do trigo é a seca em boa parte da Europa, principalmente na França e Alemanha, o que pode reduzir o potencial produtivo da safra. A análise da Agrinvest aponta para uma produção 4 milhões de toneladas abaixo da projeção do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

Mesmo com essas elevações registradas, os fundamentos do milho na CBOT seguem baixistas, conforme apontam os analistas da consultoria. “A expectativa é de uma grande produção para a safra 2025/26. Embora o clima ameno tenha causado atraso na emergência de algumas áreas, os próximos quinze dias serão de temperaturas elevadas e boas chuvas, muito positivo para o desenvolvimento inicial”. 

Para o Brasil, com um dólar estável ante ao real, a alta do milho em Chicago puxou o cereal da B3 na carona. Contudo, os ganhos foram limitados por aqui, e as cotações registraram baixas diante da expectativa de safrinha recorde e da intensificação dos trabalhos de colheitas nas principais regiões produtoras. 

A Agrinvest destaca ainda que estão no radar do mercado sinais de preocupação com o clima no Sul do Brasil. “Na próxima semana, uma nova massa de ar polar derruba as temperaturas e pode causar danos pontuais para o milho safrinha plantado mais tardiamente”. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira 

Na B3, o vencimento julho/25 foi cotado a R$ 62,93 com queda de 0,03%, o setembro/25 valeu R$ 63,65 com desvalorização de 0,39%, o novembro/25 foi negociado por R$ 67,60 com perda de 0,15% e o janeiro/26 tinha valor de R$ 72,11 com baixa de 0,14%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou quedas neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Sorriso/MT, São Gabriel do Oeste/MS e Campinas/SP. 

Na CBOT, o vencimento julho/25 foi cotado a US$ 4,33 com alta de 2 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,29 com valorização de 5,25 pontos, o dezembro/25 foi negociado por US$ 4,44 com elevação de 5,25 pontos e o março/26 teve valor de US$ 4,59 com ganho de 5,5 pontos. 

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última terça-feira (17), de 0,46% para o julho/25, de 1,24% para o setembro/25, de 1,2% para o dezembro/25 e de 1,21% para o março/26. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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