Preço mínimo do milho não deve ser baixado

Publicado em 12/03/2010 16:48
Aprosoja considera inadequada qualquer posição que defenda uma redução

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) considera inadequada qualquer defesa para que o preço mínimo do milho, de R$ 13,98, estabelecido no ano passado no Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010. A posição da área econômica do governo federal em levantar essa possibilidade deixou o setor preocupado.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

“Não podemos compartilhar com a idéia de diminuição no preço de referência porque o produtor já fez os investimentos para produzir esta safra e dependerá do apoio do governo à comercialização para tentar tirar a diferença entre o custo de produção e o preço de mercado”, pontua o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira da Silva.

O presidente reforça o entendimento da entidade em considerar inadequada qualquer mudança para baixar o preço, uma vez que foi estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com base nos custos de produção. “Não podemos esquecer que o estado tem um gasto alto para transportar sua safra. O governo afirma que não pode mudar as regras quando o preço no mercado está abaixo do real custo de produção e agora sinaliza baixar o valor de referência. Isso é injusto”.

Glauber chama a atenção para a necessidade de o governo federal lançar mão de um instrumento que ajude o valor do prêmio pago nos leilões de comercialização a chegar aos produtores.   

Hoje, o milho está sendo comercializado em Mato Grosso entre R$ 8 e R$ 9, enquanto o custo operacional médio de produção em Sorriso é de cerca de R$ 11.

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Aprosoja

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