Conselho de Biotecnologia contesta informações do governo do PR sobre contaminação de milho transgênico
Publicado em 22/04/2010 09:14
O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) contesta as
informações divulgadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento
do Paraná (Saeb), que afirmou que a cultura do milho transgênico
contamina plantações vizinhas.
Para Alda Lerayer, engenheira agrônoma e diretora-executiva do CIB, o material produzido pela Saeb não é um estudo científico, mas sim uma nota técnica, não tendo sido publicado em periódico científico.
Segundo o comunicado assinado pela engenheira do CIB, o levantamento não apresentaria tratamento estatístico adequado para que se façam afirmações definitivas a respeito do tema abordado.
Não existiriam ainda, segundo o texto, resultados similares aos apresentados pela Seab na literatura científica mundial sobre coexistência entre transgênicos e convencionais.
"Ainda assim, avaliando o material, é possível afirmar que ele não apresenta dados suficientes que apontem que o número de amostras colhidas - e, particularmente, o das consideradas "reagentes", ou seja, transgênicas - seja representativo para que o total de milho colhido nas três lavouras pesquisadas registre presença de transgênicos acima de 1%, o que determina a Resolução Normativa nº 4, estabelecida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que trata da questão", afirma o comunicado.
Para Alda Lerayer, engenheira agrônoma e diretora-executiva do CIB, o material produzido pela Saeb não é um estudo científico, mas sim uma nota técnica, não tendo sido publicado em periódico científico.
Segundo o comunicado assinado pela engenheira do CIB, o levantamento não apresentaria tratamento estatístico adequado para que se façam afirmações definitivas a respeito do tema abordado.
Não existiriam ainda, segundo o texto, resultados similares aos apresentados pela Seab na literatura científica mundial sobre coexistência entre transgênicos e convencionais.
"Ainda assim, avaliando o material, é possível afirmar que ele não apresenta dados suficientes que apontem que o número de amostras colhidas - e, particularmente, o das consideradas "reagentes", ou seja, transgênicas - seja representativo para que o total de milho colhido nas três lavouras pesquisadas registre presença de transgênicos acima de 1%, o que determina a Resolução Normativa nº 4, estabelecida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que trata da questão", afirma o comunicado.
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Fonte:
Revista Globo Rural