INTERNACIONAL: Banco Rabobank diz que compras chinesas de milho não devem afetar os preços do cereal

Publicado em 06/05/2010 13:20
Um relatório divulgado pelo banco comercial Rabobank mostrou que as compras chinesas de milho dos Estados Unidos não serão suficientes para provocar um impacto nos preços globais do cereal.

Segundo os analistas Luke Chandler e Doug Whitehead, alguns produtores da China ainda estão segurando seus estoques, reservando os preços de venda mais baixos para as culturas de verão e primavera, quando a tendência é que a qualidade da safra seja inferior.  Uma pesquisa local mostrou que a produção na China nessa próxima temporada deve crescer com o aumento da área produtiva.

Os negociadores sentiram fortemente o impacto positivo da compra da China de 115 mil toneladas de milho, pois essa aquisição gerou uma especulação sobre um possível “aperto” nas reservas globais do cereal. Entretanto, as informações do banco Rabobank apontam que “é improvável que esse volume possa influenciar na estrutura do mercado”. 

Soja

As compras de soja da China, até setembro, podem aumentar e chegar a mais de 45 milhões de toneladas, comparadas às 43 milhões estimadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A demanda da China por soja tem sido "dramaticamente subestimada" pelo mercado, já que a disputa comercial entre a nação asiática e a Argentina por conta do óleo de soja continua e pode aumentar ainda mais importações de soja da China em cerca 5 a 7 milhões de toneladas, caso os chineses não encontrem fornecedores alternativos e precisem comprar mais grãos para incrementarem sua produção interna de óleo. As informações também são do boletim do Rabobank.

Com informações da Bloomberg
Tradução: Carla Mendes

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Fonte:
Redação NA

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