INTERNACIONAL: Goldman Sachs mantém previsões otimistas para os preços do milho

Publicado em 10/05/2010 14:03
Um relatório divulgado pelo Goldman Sachs mostrou que o banco se manteve otimista quanto aos preços do milho, mesmo tendo cortado US$0,25 por bushel em suas previsões para os preços do cereal a curto e longo prazo, alcançando os US$3,75/bushel em três meses e US$4,50/bushel em um ano.
 
O começo “positivo” do plantio de primavera nos Estados Unidos, que conta com 68% da safra já semeada (até a semana passada), deveria compensar a produção de etanol de milho pelos planos dos biocombustíveis, afirmou o banco.

O progresso do plantio tem incentivado os produtores norte-americanos de milho a cogitarem a possibilidade de aumentar às áreas de milho, reduzindo os hectares de soja. No entanto, apesar dessa semeadura adiantada, os níveis de produtividade sugerem um cenário com os estoques norte-americanos apertados.

A relação consumo x estoques - usada como medida para verificar o mercado e que tem um forte impacto nos preços das safras – irá cair em 2010/11 tanto para o mercado dos Estados Unidos quanto para o mercado global.

"Nós antecipamos a valorização nos preços do milho para o próximo ano devido ao aumento da procura por combustível e um retorno esperado das tendências de rendimentos que provavelmente deixará a proporção entre o uso e os estoques (globais e norte-americanos) mais baixa. Os preços atuais do milho estão promovendo uma oportunidade para que os produtores possam se proteger” informou o Goldman Sachs.

Soja e trigo
Já as previsões para a soja e o trigo não são tão boas, e o banco se diz “pessimista” em relação aos preços da oleaginosa, devido à colheitas recordes no Brasil, Argentina e Paraguai e por conta de dúvidas quanto a demanda da China.

 “A produção recorde na América do Sul e expectativas de um esfriamento, mesmo que moderado, da demanda chinesa por exportações norte-americanas reforçam a estimativa de aumento dos estoques globais e da relação uso x estoques em 2010/11”, informou o banco. Sendo assim, os riscos dos preços da oleaginosa foram direcionados para o lado negativo.

Já para o trigo, a avaliação do Goldman foi neutra. As perspectivas de crescimento da demanda pelo grão são pouco expressivas, dada a sua pequena utilização em biocombustíveis e  o consumo relativamente baixo em alguns mercados emergentes. Isso mostra que, no próximo ano, o mercado de trigo continue bem abastecido.

Com informações do Agrimoney
Tradução: Carla Mendes

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Fonte:
Redação NA

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