Maio apresenta prejuizos aos produtores de milho
Publicado em 26/05/2010 15:37
Apesar de leve recuperação nos preços, os produtores de milho continuaram tendo prejuízos na lavoura em maio, diante da superioridade dos custos de produção em relação aos preços comercializados da saca de 60 quilos. A situação mais crítica foi registrada em Primavera do Leste (MT), onde o valor pago ao agricultor foi de R$ 11, enquanto o Custo Operacional Total (COT), que mede o desembolso da atividade, foi de R$ 17,13 por saca. Desta forma, o produtor teve prejuízo de R$ 6,13 por saca. Os dados estão no boletim Custos e Preços, divulgado mensalmente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O levantamento mensal também apontou que o quadro também é grave em outras regiões produtoras do País. Em Rio Verde (GO), por exemplo, o agricultor teve prejuízo de R$ 3,22 por saca, diferença entre R$ 17,72/saca do COT e R$ 14,50 do valor da saca. Este cenário no qual o COT supera os custos de produção também foi verificado em Unaí (MG), Londrina (PR) e Campo Mourão (PR). A única região pesquisada no boletim com o preço de venda da saca acima do custo foi Passo Fundo (RS). Porém, o lucro foi de apenas R$ 0,49/saca.
Segundo a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Santos, mesmo com a pequena alta em relação a abril, os preços continuam muito baixos, em razão do excesso de oferta do produto no mercado. “A expectativa é de que os leilões do governo que começam nesta semana para escoar a produção ajudem a retirar o estoque armazenado para comercializar um volume maior e ajudar a conter as sucessivas quedas dos preços”, explica Rosemeire. A expectativa é de que sejam retiradas do mercado 15 milhões de toneladas de milho com os leilões. Em relação à soja, constatou-se lucro em quatro das cinco regiões pesquisadas. Em Rio Verde (GO), o produtor obteve em maio ganho de R$ 8,22/saca, diferença entre R$ 32,62 do preço comercializado e R$ 24,40 do COT. Em Campo Mourão (PR), este valor foi de R$ 7,22/saca. O preço de venda da saca no município foi de R$ 35,50, enquanto o custo total ficou em R$ 28,28/saca. Já em Sorriso, o sojicultor teve prejuízo da R$ 1,27/saca com a produção da oleaginosa. Apesar do ganho na maioria destes municípios, Rosemeire ressalta que o cenário ainda é de alerta, diante do comportamento do dólar e da evolução da safra norte-americana. “Esses fatores podem sinalizar uma possível queda de preço”, explica.
O boletim registrou, ainda, mais um mês de lucro com a produção de feijão, diante das sucessivas altas dos preços nesta cultura, fator atribuído à escassez gerada com o atraso do plantio da segunda safra, que deverá ser de 14% inferior ao ano passado. “Na época do plantio, os preços não estavam remunerativos e não estimularam o produtor. Até a próxima colheita, em julho, o cenário é de alta no preço”. Quanto ao leite, observou-se alta de 12% em relação a março no preço do litro do leite na média de cinco estados (Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná). O custo total ficou estável, mas há tendência de alta com a entressafra.
Segundo a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Santos, mesmo com a pequena alta em relação a abril, os preços continuam muito baixos, em razão do excesso de oferta do produto no mercado. “A expectativa é de que os leilões do governo que começam nesta semana para escoar a produção ajudem a retirar o estoque armazenado para comercializar um volume maior e ajudar a conter as sucessivas quedas dos preços”, explica Rosemeire. A expectativa é de que sejam retiradas do mercado 15 milhões de toneladas de milho com os leilões. Em relação à soja, constatou-se lucro em quatro das cinco regiões pesquisadas. Em Rio Verde (GO), o produtor obteve em maio ganho de R$ 8,22/saca, diferença entre R$ 32,62 do preço comercializado e R$ 24,40 do COT. Em Campo Mourão (PR), este valor foi de R$ 7,22/saca. O preço de venda da saca no município foi de R$ 35,50, enquanto o custo total ficou em R$ 28,28/saca. Já em Sorriso, o sojicultor teve prejuízo da R$ 1,27/saca com a produção da oleaginosa. Apesar do ganho na maioria destes municípios, Rosemeire ressalta que o cenário ainda é de alerta, diante do comportamento do dólar e da evolução da safra norte-americana. “Esses fatores podem sinalizar uma possível queda de preço”, explica.
O boletim registrou, ainda, mais um mês de lucro com a produção de feijão, diante das sucessivas altas dos preços nesta cultura, fator atribuído à escassez gerada com o atraso do plantio da segunda safra, que deverá ser de 14% inferior ao ano passado. “Na época do plantio, os preços não estavam remunerativos e não estimularam o produtor. Até a próxima colheita, em julho, o cenário é de alta no preço”. Quanto ao leite, observou-se alta de 12% em relação a março no preço do litro do leite na média de cinco estados (Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná). O custo total ficou estável, mas há tendência de alta com a entressafra.
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Fonte:
MAPA
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