Resultado do primeiro leilão de milho foi positivo, avalia ministro da Agricultura

Publicado em 28/05/2010 07:36

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, avaliou como muito positivo o primeiro dos 12 leilões previstos de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) do milho, realizado nesta quinta-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Foram arrematadas 717,76 mil toneladas do total ofertado de um milhão de toneladas dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná.

“O leilão foi um grande sucesso, com 72% vendidos e, o que é mais importante, nas principias regiões produtoras vendeu 100%, como Norte do Mato Grosso, Paraná e Goiás”, afirmou Rossi. “É o maior desempenho de um leilão de prêmios de PEP. Pode ser aperfeiçoado, podemos chegar aos 100% com os ajustes necessários”, completou.

Na avaliação do ministro, o leilão mostrou que algumas regiões ainda não estavam contempladas de maneira a realmente estimular a aquisição dos prêmios. Em reunião com a cadeira produtiva do milho, na tarde de hoje, em São Paulo, Wagner Rossi ouviu algumas queixas quanto ao prêmio inicial oferecido – de R$ 2,52 a R$ 6,84 por quilo de produto, dependendo do estado. A demanda geral foi no sentido da regionalização dos leilões.

O ministro prometeu analisar a questão e explicou que a própria portaria interministerial que autorizou os leilões prevê a chamada equalização, que é a adequação do prêmio às distâncias – quem estiver mais distante deve ter um prêmio maior para compensar a desvantagem logística.

“Vamos analisar da ótica do governo, respeitando muito as colocações do setor privado”, disse aos empresários do setor. Rossi também informou que nos próximos leilões deve mudar um pouco o perfil das cotas destinadas a cada estado. Ainda prometeu atenção especial aos consumidores do Nordeste com a inclusão da Bahia entre os estados que fornecerão milho nos próximos leilões. Serão realizados mais 11 leilões semanais de um milhão de toneladas de milho cada.

“Ao final, 12 milhões de toneladas serão retiradas do mercado. Com isso, vai se dar um equilíbrio muito maior, com vantagens para todos os elos da cadeia produtiva, especialmente para o produtor, que está em uma condição de comercialização muito difícil”, reiterou.

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