Falta de armazém volta a ser um problema para o produtor de milho de MT

Publicado em 30/06/2010 07:37
A falta de armazém volta a ser um problema para o produtor de milho de Mato Grosso. Para a safra 2009/2010 ainda não há registro da quantidade do grão que está sendo estocado a céu aberto. Porém, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) estima que há um déficit de 5 milhões de toneladas nos armazéns do Estado. Na temporada anterior, cerca de 500 mil toneladas não tiveram local para serem guardadas.

De acordo com o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, o entrave persiste porque em Mato Grosso não há quantidade suficiente de armazéns para estocar tanto milho quanto a soja. "Temos uma capacidade de estocar cerca de 20 milhões de toneladas. Volume que não é pouco, mas é mal distribuído". Silveira se refere à escassez de estoques em algumas regiões do Estado. Segundo ele, os silos estão mal localizados. Além da infraestrutura, o presidente da Aprosoja destaca a demora para escoar a produção.

Sobre a colheita, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que que haviam sido colhidos 24,8% da área contra 11,1% do ano anterior. A evolução semanal de 12,7% segue em linha com os anos anteriores. As regiões mais adiantadas são a Médio-Norte com 31,1%, o Norte com 32,9% e o Nordeste com 30,2%. Conforme o levantamento, as médias de produtividade já começam a diminuir em Campo Verde, de 110 sacas da semana anterior estão colhendo cerca de 95 sacas, e em Lucas do Rio Verde as médias passaram de 90 para 85 sacas.

Algodão - A cultura do algodão já registra quebra de 15% na produtividade da pluma. A informação é do diretor da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre De Marco.
Segundo ele, esse cenário implica na queda dos preços. Apesar disso, o representante do setor destaca ainda que a colheita do algodão alcança 15% da área. Percentual semelhante ao do ano passado nesse mesmo período. O boletim do Imea, o município de Campo Novo dos Parecis registrou o menor preço da pluma, R$ 50,20. Apesar disso, foi a região que apresentou o maior variação mensal do Estado, de 6,8%. O percentual é também o mesmo registrado em Sorriso, cujo preço do algodão alcançou R$ 50,30.

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Fonte:
Valor Econômico

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