CNA pede que governo federal substitua dois leilões de PEP por PEPRO

Publicado em 02/07/2010 16:53 e atualizado em 02/07/2010 18:09
A Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ao Ministério da Agricultura a substituição de dois leilões de Pep, Prêmio de Escoamento de Produto, por leilões de PEPRO, Prêmio Equalizador Pago ao Produtor. Os estados beneficiados com a retirada de 400 mil toneladas devem ser Espírito Santo, Rio de Janeiro, e norte de Minas Gerais. 
O documento reúne os pedidos das federações de agricultura de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Apenas o Paraná não será contemplado. O estado é o mais próximo do porto e por isso tem as melhores condições para exportar. Representantes da Federação de Agricultura do Mato Grosso (FAMATO) afirmam que a mudança devem beneficiar as cooperativas e produtores, que teriam condições de exportar sem interferência das tradings. 
A Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA espera para a próxima semana uma resposta do Ministério, que ficou de analisar a proposta da entidade.

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Redação NA

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1 comentário

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    A solução correta para subvencionar a produção é através o enxugamento do mercado para recuperar os preços. Fazer AGF é a melhor solução. Em seguida vem a subvenção ao escoamento. Ocorre que hoje em dia temos milho na Bahia, Sergipe, Maranhão, Piaui e até no Pará, no Tocantins, Rondônia e bastante em Minas Gerais. Portanto o escoamento para a região da SUDENE [ou o que sobra dela] a partir dos dois Mato Grosso é um completo contrasenso. Exportá-lo é uma solução, onde o PEP (Premio aos itermediarios) é mais viável. O Pepro para este pequeníssimo mercado interno [Norte e SUDENE com as exclusões...) traria beneficios melhores se a comprovação e o prazo de escoamento forem flexibilizados. A outra alternativa é inventar um novo consumo, fazer etanol! Nem para a redução de área dá para apelar devido ao cultivo por motivos agronômicos que prevalece frente aos motivos econômicos. Muitos dos nossos problemas são eternos por causa da falta de clareza e seriedade nas reivindicações.

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