Cadeia do milho define novas estratégias para cereal no RS
“É a primeira vez que acontece uma reunião unificada no Rio Grande do Sul”, afirma o presidente da entidade, Cláudio de Jesus. Para ele, a união entre as cadeias é o principal fator para aumentar o cultivo do milho, pois um depende do outro. “Se produzirmos sem pensar no frango e no suíno, não teremos interessados em consumir o grão. Por isso, uma das coisas que decidimos é que devemos trabalhar o mais próximo possível”, comenta. “Além disso, é importante sabermos como estabilizar o preço do milho e fazê-lo ficar dentro do Estado”.
O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos e Presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Animal do Estado do RS (FUNDESA), Rogério Kerber, ressalta que a unificação é uma estratégia inteligente e vantajosa para todos. Segundo ele, o governo do Estado deu total apoio ao alinhamento estratégico. “Um dos objetivos é melhorar as condições da cultura, a comercialização e incentivar a irrigação”. Kerber ainda completa que o governo já sinalizou que pretende estender o benefício previsto no Programa Pró-Produtividade Agrícola, para incentivar a irrigação na cultura do milho.
O secretário de agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, destaca que o milho é o principal item na composição da ração animal, principalmente daquelas usadas para a alimentação de aves, suínos e bovinos de leite, mas atravessa uma fase delicada. “É claro que também devemos promover a adoção de novas tecnologias, melhorar e aumentar a capacidade de armazenamento e dos programas de comercialização, além de identificar novas áreas de plantio”, completa.