Milho na CBOT pode recuar mais do que estima governo dos EUA, diz economista

Publicado em 18/10/2011 15:24
Os preços do milho podem ficar mais baixos do que estima o governo dos Estados Unidos. A fraqueza da economia global deverá prejudicar a demanda pelo grão e levar os valores a patamares ainda mais baixos, disse Chad Hart, um economista da Universidade de Iowa, nesta terça-feira.

No ano comercial que se encerra no dia 31 de agosto, o cereal pode chegar a uma média de US$ 6,20 por bushel, disse Hart. No entanto, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em 12 de outubro, estimou os preços do milho entre US$ 6,20 e US$ 7,20 por bushel.

Já para o ano que começa em 1º de setembro de 2012, o economista da Universidade de Iowa aposta em algo em torno dos US$5,80.

"O quadro de oferta do milho está apertado, mas a macroeconomia está muito fraca", enfatizou Hart, citando ainda o lento crescimento dos Estados Unidos e da China, entre outros países.

"Se a demanda está se desaquecendo, recuando, você não pode manter os preços", finalizou.

Chicago - Nesta terça-feira, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia próximos da estabilidade, com tímidas altas nos principais vencimentos e apenas o julho/2012 no vermelho, perdendo cerca de 0,25 ponto.

No entanto, durante toda a sessão regular de hoje, o cereal esteve do lado negativo da tabela, exibindo ligeiros recuos. O principal fator de pressão para os preços continua sendo as incertezas que insistem em rondar o mercado financeiro, provocando um aumento da aversão ao risco, que se não provocam novas baixas, limitando altas mais expressivas.

Tags:

Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mercado do milho encerra a sessão desta 3ª feira com baixas em Chicago
Paraguai registra quebra de até 40% no milho safrinha, com possibilidade de ampliação, segundo liderança local
Milho abre a terça-feira se mantendo em alta na B3
Com as mudanças climáticas, inseto cigarrinha assola campos de milho da Argentina
Radar Investimentos: A comercialização de milho no mercado spot flui mais no Centro-Oeste