Representantes da Aprosoja debatem cobrança de royalties nos EUA

Publicado em 31/01/2012 16:28
A diretoria da Aprosoja Brasil – Associação Brasileira dos Produtores de Soja reuniu-se, nesta segunda (30), na cidade norte-americana de St. Luis, com Jesus Mazaro, vice-presidente de Negócios Internacional da Monsanto, responsável pela América Latina. 

A reunião marcou o início do Biotech Tour 2012 – evento de biotecnologia que irá durar toda a semana e cujo objetivo é colocar os representantes dos produtores em contato direto com os responsáveis pelo desenvolvimento das políticas e tecnologias da multinacional. 

O presidente da Aprosoja Mato Grosso da Aprosoja, Carlos Fávaro, e o vice-presidente Norte da Aprosoja/MT, Naildo Lopes, integram a comitiva nos Estados Unidos.

O principal item da pauta foi à discussão em torno da forma de cobrança de royalties sobre a soja transgênica, considerada injusta pelos representantes dos produtores. 

Na visão dos produtores a cobrança deve ser feita, mas na semente, e não também sobre o grão produzido. Da forma como é feita hoje os produtores que produzem mais pagam mais por serem mais eficientes, o que é o mesmo que penalizar sua competência. 

“Os produtores concordam em pagar pela tecnologia, mas não em pagar sobre a produção, no momento da comercialização”, pontuou Glauber Silveira, Presidente da Aprosoja Brasil.

Jesus Mazaro afirmou que a empresa irá se emprenhar para melhorar a forma de cobrança de royalties. “Devemos ter um acordo para uma nova forma de cobrança de royalties nos próximos dias”, afirmou Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja-MT.

Também foram discutidas questões de regulamentação dos transgênicos no Brasil e sobre as novas tecnologias que estão sendo demandadas pelo setor.

Na parte da noite, o grupo se reuniu com Brett Begemann, vice-presidente executivo de Negócios da Monsanto. Os assuntos debatidos foram à viabilidade das novas tecnologias desenvolvidas pela empresa, sobretudo no que diz respeito à sucessão de soja e milho RR. Segundo o dirigente da empresa a resistência das ervas daninhas aos produtos é uma realidade. 


Hoje a melhor forma de combatê-la é evitando que ocorra na propriedade por meio de um manejo integrado, que inclui tanto o uso de mais de uma molécula no combate ao mato bem como a rotação com outras variedade e culturas.

Perguntado sobre qual o futuro dos transgênicos, Brett afirmou que embora ainda estejamos na geração de plantas resistentes a insetos e com tecnologia de controle do mato, já estão em curso pesquisa e desenvolvimento de plantas resistente a doenças, sobretudo ligadas ao ataque de fungos e nematoides.

O grupo ainda visitará importantes centros de pesquisa da Monsanto e seguirá debatendo a pesquisa da soja e milho com os principais dirigentes da empresa.

 

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Fonte:
Aprosoja

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