China reduz, pela primeira vez em sete anos, meta para expansão econômica

Publicado em 05/03/2012 10:39
A China reduziu sua meta de crescimento econômico para 7,5% em 2012. A informação, segundo uma notícia do site Valor Econômico, chegou através de documento de trabalho do governo do país apresentado pelo premiê Wen Jiabao na abertura da sessão do Parlamento nesta segunda-feira. Como informou ainda a agência de notícias Xinhua, essa é a primeira vez, em sete anos consecutivos, que a nação asiática reduz sua meta de expansão econômica. 

"Para alcançar um crescimento estável, vamos continuar ampliando a demanda doméstica e manter a demanda externa constante, desenvolver vigorasamente a economia real, trabalhar duro para conter o impacto de vários fatores de instabilidade e incerteza dentro e fora do país e resolver prontamente questões emergentes que sinalizem tendências desfavoráveis", explicou Jiabao. 

No ano passado, o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) da China registrou um aumento de 9,2% frente a uma alta de 10,4% em 2010. Somente no quarto trimestre de 2011, a economia chinesa teve uma alta de 8,9% no ano, registrando o menor ritmo em 10 trimestres, como explicou o Valor. 

O premiê da China disse ainda que o país segue enfrentando algumas dificuldades e desafios internos e internacionais, referindo-se ao desenvolvimento social e econômico. 

Já para o ex-ministro  assistente de Comércio da China, Huang Hai, essa redução na meta "não reflete apenas a consideração do governo sobre a situação econômica como também a determinação de mudar o foco para um crescimento de qualidade, deixando espaço suficiente para a transformação dos padrões de desenvolvimento do país".

Com informações do Valor Econômico. 
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa fecha em alta com ajuda de Fed e Moody's; Bradesco e Weg recuam
Wall St avança com Fed sinalizando viés mais brando antes de dados de emprego
Dólar tem maior queda diária desde agosto sob influência de Fed e Moody's
RS tem mais de 300 mil sem luz; barragem de usina se rompe
Taxas futuras despencam com decisão do Fed e anúncio da Moody's sobre Brasil