Vaccarezza deixa a liderança do governo na Câmara

Publicado em 13/03/2012 14:06
Segundo ele, substituto será anunciado ainda hoje pela presidente Dilma Rousseff.
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) confirmou nesta terça-feira, em entrevista coletiva, seu afastamento da liderança do governo na Câmara. Ele afirmou que recebeu a notícia nesta manhã da presidente da República, Dilma Rousseff, e que ainda não sabe quem será seu substituto. Segundo o deputado, a indicação será feita ainda hoje.

Durante a entrevista, Vaccarezza garantiu que não estava magoado com a decisão da presidente e que não houve nenhuma crítica em relação ao seu trabalho na Câmara. “A mudança foi uma decisão meramente política e que se justifica pela vontade da presidente de fazer um rodízio entre as lideranças”, disse.

O deputado também fez questão de manter o apoio ao governo: “A presidente Dilma pode continuar a contar comigo para o que precisar”.

Insatisfação da base aliada
Vaccarezza também afastou a possível relação entre sua saída e a derrota recente do governo no Senado, quando foi rejeitada a recondução de Bernardo Figueiredo à presidência da Agência de Transporte Terrestre (ANTT), apesar de o governo contar com maioria na Casa.

Após esse episódio, o então líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Segundo o governo, essa mudança também foi atribuída à necessidade de “rodízio de lideranças”.

Sugestão
Vaccarezza afirmou que a presidente Dilma pediu a sugestão de nomes para substituí-lo, mas que ele preferiu não fazer nenhuma indicação. “Pelo que eu saiba, no Senado não houve nenhuma participação da liderança nessa escolha e achei que não seria justo com o próprio governo e com os meus colegas do PT fazer esse tipo de sugestão agora”, disse.

Até o momento, foram cotados para o cargo os petistas Paulo Teixeira (SP), Arlindo Chinaglia (SP) e Luiz Sérgio (RJ). Independentemente da escolha, Vaccarezza garantiu que deverá atender às demandas do novo líder normalmente: “Estou preparado para ser um general ou um soldado. Isso é da vida. A partir de agora, serei um dos 513 deputados.”

O ex-líder afirmou que, a partir de agora, deverá dedicar-se a temas como infraestrutura, educação e saúde. Entre as prioridades do deputado estão a reforma da Lei de Licitações (8.663/93) e da legislação trabalhista, além da consolidação das leis nacionais. “Da última vez que fiz um levantamento, há cerca de três anos, vi que havia cerca de 183 mil normas colidentes entre si, contrárias à Constituição ou simplesmente obsoletas. Isso é um entrave para o País”, disse.  
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Fonte:
Agência Câmara

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