China e BC fazem dólar cair mais de 2% e voltar abaixo de R$2,30
As perspectivas de maior liberalização na China, potencializadas pela estratégia do Banco Central brasileiro em suas intervenções no câmbio, fizeram o dólar fechar em queda superior a 2% nesta segunda-feira (18), a maior em dois meses.
A divisa norte-americana caiu 2,30%, cotada a R$ 2,2682 na venda, maior baixa desde 18 de setembro, quando ficou em 2,89%. Segundo dados da BM&F, o volume de negociação ficou em torno de US$ 1,1 bilhão.
Desde o último dia 7, o dólar não fechava abaixo do patamar de R$ 2,30 e, segundo especialistas, pode estar se acomodando num nível considerado mais confortável para o BC.
"O mercado não deve ter muita volatilidade e flutuar entre R$ 2,25 e R$ 2,30, que é um nível confortável para o Banco Central", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira, acrescentando se tratar de um patamar que não pressiona a inflação ao mesmo tempo em que ajuda nas exportações.
A China anunciou na sexta-feira, com os mercados brasileiros fechados por feriado, maior conjunto de reformas econômicas e sociais em quase três décadas, com o governo chinês se comprometendo a acelerar a abertura de suas contas e promover mais liberalizações no setor financeiro.
As medidas anunciadas pela China criam a expectativa de melhor desempenho de exportadores brasileiros de commodities, já que o gigante asiático é forte consumidor desses produtos, atraindo mais dólares para o mercado local.
A queda da moeda norte-americana no Brasil acompanhou o movimento no cenário externo, mas foi mais intensa, segundo especialistas, por causa da estratégia do BC para a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional ----equivalentes a venda futura de dólares-- que vencem em 2 de dezembro.
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