Dólar sobe 1,64% e volta a R$ 2,30 após Fed sugerir corte no estímulo nos EUA
O dólar subiu mais de 1% nesta quinta-feira (21), maior alta em mais de duas semanas e voltou ao patamar de R$ 2,30, reagindo aos novos sinais de que o início da redução do programa de estímulos nos Estados Unidos pode ocorrer em breve.
A moeda norte-americana avançou 1,64%, para R$ 2,3073 na venda. É a maior alta para a divisa no fechamento desde 5 de novembro, quando subiu 1,98%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,6 bilhão.
"Agora voltou o assunto com relação à retirada de estímulos do Fed (mais cedo). Com isso, o mercado volta a trabalhar com mais aversão ao risco, esperando redução dos incentivos nos próximos meses", afirmou o operador de um banco nacional, sob condição de anonimato.
A ata da última reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, divulgada na quarta-feira, sugere que pode começar a retirar seu agressivo programa de compra de ativos, no valor de US$ 85 bilhões mensais, em uma de suas próximas reuniões, desde que o crescimento econômico permita isso, ampliando os temores da redução na liquidez dos mercados internacionais.