Ministro do STF recua e mantém prisões da Lava-Jato

Publicado em 20/05/2014 12:27
Teori Zavascki acatou argumentos do juiz Sérgio Moro, que apontou risco de fuga dos investigados. Com a nova decisão, apenas Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, permanecerá em liberdade

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconsiderou nesta terça-feira sua decisão e manteve presos onze envolvidos na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Nesta segunda, Zavascki havia concedido liminar que paralisou os inquéritos da operação e autorizava a libertação de todos os envolvidos.

Teori Zavascki (Fellipe Sampaio/SCO/STF)

Com a nova decisão, apenas Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, permanecerá em liberdade – ele deixou a carceragem nesta segunda. A defesa de Costa é autora da representação ao Supremo solicitando a suspensão da prisão.

Em despacho encaminhado na noite desta segunda ao juiz Sergio Moro, responsável pelas investigações no Paraná, Zavascki afirma que autoriza “cautelarmente que se mantenham os atos decisórios, inclusive no que se refere aos decretos de prisão, proferidos nos procedimentos”. 

Ao recuar da decisão, Zavascki acatou os argumentos do juiz paranaense, que apontou risco de fuga dos investigados e lembrou que a libertação dos presos beneficiaria René Luiz Pereira, também acusado de tráfico internacional de drogas. Pereira também teve a prisão decretada na Operação Monte Pollino, de combate ao narcotráfico, que foi deflagrada quando ele já havia sido preso pela Lava-Jato.

Leia a reportagem completa no site da Veja

 

No Estadão: Ministro mantém presos doleiro e mais nove investigados da Operação Lava Jato

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que determinou a soltura dos 12 presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, ficará restrita ao ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, segundo fonte ouvida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Os demais investigados, inclusive o doleiro Alberto Youssef, continuarão presos. O STF ainda não confirma a restrição.


O alerta feito ontem pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), teria sido decisivo para suspender o benefício aos demais presos na operação da PF, que investigou crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Moro enviou ofício ao ministro do STF advertindo sobre o risco de fuga de presos, como o doleiro, e solicitando esclarecimentos sobre o alcance da decisão.

Leia reportagem completa no site Estadão

 

 

Fonte: Veja + Estadão

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