Na Veja: EUA iniciam ataque aéreo a jihadistas no Iraque e conflitos se intensificam no

Publicado em 08/08/2014 11:49

Os Estados Unidos iniciaram nesta sexta-feira os ataques aéreos contra jihadistas sunitas no norte do Iraque. A informação foi confirmada pelo Twitter oficial da Secretaria de Defesa e do Pentágono. De acordo com um comunicado do Pentágono, dois caças F-18 lançaram mísseis guiados a laser contra posições de artilharia controladas pelo grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que luta contra forças curdas que defendem a cidade de Erbil, capital do Curdistão. Esse é a primeira ação militar americana no Iraque desde que o presidente Barack Obama declarou o fim oficial da guerra no país, em 2011. Os EUA começaram também nesta sexta o lançamento de suprimentos de ajuda humanitária por via aérea para membros da minoria yazidi em fuga da perseguição de jihadistas sunitas.

Nesta quinta, o presidente Obama, autorizou “bombardeios limitados” para prevenir um "genocídio" por parte de radicais sunitas que assumiram o controle de grandes áreas no norte do Iraque e continuavam a avançar em direção à capital regional curda, Erbil. Até o momento, o auxílio americano limita-se ao apoio aéreo, pois o presidente Obama está relutante em enviar tropas americanas para Oriente Médio após custosas guerras no próprio Iraque e no Afeganistão. As operações militares consumiram bilhões de dólares dos contribuintes americanos nos últimos anos, atraíram muitas críticas e tiveram sua eficácia posta em dúvida. 

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Obama autoriza ataques aéreos contra terroristas no Iraque

A situação caótica no Iraque, onde o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), dissidente da Al Qaeda, tem avançado e tomado cidades, instalações elétricas e de fornecimento de água, levou o presidente Barack Obama a autorizar ataques aéreos a alvos ligados aos terroristas no norte do país. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira, em pronunciamento na televisão. Durante sua fala, Obama afirmou que a ação tem entre seus objetivos proteger americanos no país e evitar "atos potenciais de genocídio", referindo-se às milhares de pessoas que fogem dos jihadistas. Ele frisou que os bombardeios neste último caso ocorrerão "se necessário".

Os Estados Unidos estavam adiando uma ação militar contra o EIIL até a formação de um novo governo iraquiano que não tenha mais o xiita Nuri al Maliki no cargo de primeiro-ministro. Obama  reuniu-se na manhã desta quinta com a equipe de segurança nacional e analisou a possibilidade de realizar ataques contra os jihadistas e também o uso de aeronaves para lançar suprimentos humanitários sobre o Monte Sinjar, onde aproximadamente 40.000 pessoas que fogiram dos terroristas buscaram abrigo. A ajuda humanitária também foi aprovada. Ameaçados de morte por membros do EIIL, os foragidos sofrem com o calor e a falta de comida e água. Cerca de quarenta crianças já morreram na região, segundo o Unicef. 

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Faixa de Gaza

Cessar-fogo termina e Israel retoma bombardeios em Gaza

Israel retomou os bombardeios contra a Faixa de Gaza nesta sexta-feira, em resposta ao lançamento de cerca de vinte foguetes contra o seu território. Os disparos vindos de Gaza aconteceram logo após o encerramento do cessar-fogo de três dias, que expirou às 8h locais (2h de Brasília), depois que o Hamas rejeitou as ofertas para um prolongamento da trégua. A Jihad Islâmica, uma das milícias palestinas que atuam em Gaza, assumiu a autoria dos lançamentos. "Esta manhã, depois do reatamento do lançamento de foguetes contra Israel, as Forças de Defesa atacaram posições terroristas em Gaza", informou um boletim militar israelense.

O cessar-fogo de 72 horas entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza chegou ao fim na madrugada desta sexta-feira sem um acordo de prolongamento. Menos de uma hora antes do encerramento, o Hamas declarou que Israel não havia aceitado suas exigências nas negociações e que, por isso, a trégua não seria mantida – o grupo deseja o fim imediato do bloqueio marítimo a Gaza. Com Israel disposto a estender o cessar-fogo por mais três dias, os mediadores egípcios tentaram até o fim amenizar as exigências do Hamas para concretizar a ampliação da trégua. O Egito argumentou que as demandas mais complexas dos dois lados deveriam ser discutidas como parte de um acordo de longo prazo, e não como condições para um cessar-fogo imediato. O Hamas, no entanto, rejeitou a proposta.

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Ebola

OMS declara surto de ebola uma emergência internacional

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira a epidemia de ebola no oeste da África uma emergência de saúde internacional e pediu uma coordenação global para impedir a disseminação do vírus. Até agora, mais de 900 pessoas morreram na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria no maior surto de ebola da história.

A OMS declarou a emergência depois de uma reunião de dois dias convocada na Suíça para discutir o surto. Com isso, os países onde foram registradas infecções terão de realizar exames para detectar o ebola naqueles que apresentarem os sintomas da doença em aeroportos, portos e postos de fronteira.

"As possíveis consequências de uma propagação internacional são particularmente graves tendo em vista a agressividade do vírus, os padrões de transmissão e os precários sistemas de saúde dos países afetados", afirmou a OMS em comunicado. Para a organização, o surto atual é um "evento extraordinário" que exige mobilização global. "Uma resposta internacional coordenada é essencial para interromper e reverter a propagação internacional do ebola."

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Fonte:
Veja

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