Ações asiáticas fecham em queda por preocupações com crescimento global

Publicado em 06/11/2014 07:00

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Por Hideyuki Sano

TÓQUIO (Reuters) - As ações asiáticas e moedas ligadas a commodities recuaram conforme os preços para diversas commodities caíram nesta quinta-feira devido a preocupações persistentes sobre o crescimento mundial mais lento.

Os papéis em Tóquio caíram após registrar fortes ganhos em um rali inspirado pelo banco central japonês.

Às 7h39 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,11 por cento, sob pressão de receios sobre o crescimento mais lento na China.

O dólar australiano flertou com uma mínima de quatro anos de 0,8606 dólar, alcançada na quarta-feira, enquanto o dólar canadense ficou perto de mínimas de 1,1466 dólar canadense por dólar.

Refletindo a venda generalizada, o índice MSCI de mercados emergentes alcançou seu nível mais barato desde 2005 em comparação ao norte-americano S&P 500.

O índice japonês Nikkei fechou em queda de 0,86 por cento após especuladores realizarem lucros da alta de mais de 8 por cento nos últimos três dias, graças à decisão surpreendente do banco central do Japão, na sexta-feira, de ampliar seu estímulo monetário.

Ata do BC japonês mostra que Kuroda agiu para assegurar meta de inflação

TÓQUIO (Reuters) - Alguns formuladores de política do banco central do Japão disseram, em uma reunião em outubro, que a inflação poderia mergulhar abaixo de 1 por cento devido à queda dos preços de energia, o que ajuda a explicar porque o presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, escolheu ampliar o estímulo monetário.

Alguns membros também expressaram preocupação de que a inflação poderia estar perdendo força devido à falta de dinamismo nos gastos do consumidor, mostrou nesta quinta-feira a ata da reunião de política monetária da reunião de 6 e 7 de outubro.

A maioria dos membros concordou que a inflação deve subir novamente com a melhora do hiato do produto, o que poderia ser a razão pela qual quatro dos nove membros do conselho do BC japonês votaram contra a decisão da última sexta-feira para estimular ainda mais a economia.

A ata não ofereceu pistas sobre a decisão surpresa do banco central de expandir suas compras de dívida pública, mas mostrou mais preocupação com as perspectivas de preços no curto prazo.

"Alguns membros observaram que, em função da evolução dos preços da energia, a taxa anual de alta dos preços ao consumidor pode cair temporariamente abaixo de 1 por cento", informou o documento.

Na reunião de outubro, o BC havia mantido seu programa de estímulos, apesar da persistente fraqueza depois do aumento de impostos sobre as vendas em abril.

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Fonte:
Reuters

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