Ministros avaliam crescimento comercial entre Brasil e China

Publicado em 13/11/2014 10:14

"Temos no Brasil um grande parceiro comercial e queremos ampliar os negócios entre esses dois importantes mercados". A declaração foi dada nesta quinta-feira (13) pelo vice-ministro de Agricultura da China, Yu Xinrong, ao seu correspondente brasileiro, Neri Geller, que está em visita àquele país para fortalecer a presença do Brasil na pauta de importações chinesa. Geller estava acompanhado na reunião pelo secretário de Relações Internacionais do Mapa, Marcelo Junqueira, e pelo embaixador do Brasil em Pequim, Valdemar Carneiro Leão.
  
Para o ministro Neri Geller, tão logo sejam superados detalhes técnicos que emperram um maior volume de negócios para alguns produtos, o trânsito de cargas entre Brasil e China crescerá consideravelmente. "Já temos uma participação importante no abastecimento deste mercado e somos o único país em condições de atender um aumento da demanda mundial por alimentos, já que aliamos qualidade e segurança alimentar com alta capacidade de produção.

Acrescentando que temos mais de 160 milhões de hectares de pastagem onde mais de 50% podem ser incorporados à produção de grãos, sem que nenhuma árvore seja derrubada", afirmou o ministro.

Nesta sexta-feira (14), Geller se reúne com o Ministro da Agência de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ), Zhi Shuping, para tratar da retirada do embargo à carne bovina do Brasil e assinatura de protocolos e acordos entre os dois países.

Exportações

De janeiro a outubro de 2014, o Brasil exportou U$$ 21,9 bilhões para a China. - Deste total, US$ 16,90 bilhões foram do complexo soja (destaque para a soja em grãos com US$ 16,55 bilhões).

- Em produtos florestais foram U$$ 1,56 bilhão (destaque para a celulose com U$$1,41 bilhão).

- Complexo sucroalcooleiro: U$$ 700 milhões

Em 2013

O Brasil exportou US$ 22,88 bilhões em produtos agropecuários para a China.

- Complexo soja: U$$ 17,68 bilhões, sendo U$$ 17,15 bilhões de soja em grãos

- Produtos florestais: U$$ 1,73 bilhão (destaque para a celulose com U$$ 1,58 bilhão)

- Complexo sucroalcooleiro: U$$ 1,43 bilhão (destaque para açúcar de cana e beterraba)

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Fonte:
Mapa

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