Atividade econômica cresce 0,4% em setembro, prevê índice do BC

Publicado em 17/11/2014 08:59

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira, aponta um crescimento da atividade econômica de 0,4% em setembro, na série com ajuste sazonal, seguindo alta de 0,2% em agosto (dado revisado, anteriormente calculado em 0,27%).

A variação mensal ficou acima da projeção média feita por 16 instituições consultadas pelo Valor Data, que sugeria alta de 0,1% para o indicador. O intervalo de projeções variava entre queda de 0,2% a avanço de 0,4%.

Sobre setembro do ano passado, o IBC-Br aponta alta de 0,92% na série sem ajuste (baixa de 0,24% com ajuste). No ano, há alta de 0,01% sem ajuste (também 0,01% com ajuste).

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.

Na Reuters: Economia brasileira cresce 0,59% no 3º tri e sai da recessão, indica BC

Por Patrícia Duarte

SÃO PAULO (Reuters) - A economia brasileira acelerou o ritmo de crescimento em setembro para fechar o terceiro trimestre no azul, mostrou o Banco Central nesta segunda-feira, numa indicação de que o país deve ter saído da recessão técnica.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,59 por cento entre julho e setembro sobre o segundo trimestre, quando houve queda de 0,79 por cento sobre janeiro-março.

Só em setembro, o indicador subiu 0,40 por cento sobre agosto, quando havia subido 0,20 por cento sobre o mês anterior. O resultado de setembro veio acima do esperado pelo economistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava para alta de 0,14 por cento.

No primeiro semestre deste ano, a economia brasileira entrou em recessão, levando os agentes econômicos a piorarem suas projeções. Pesquisa Focus do BC mostrou que, pela mediana das contas, o PIB crescerá 0,21 por cento neste ano, muito aquém da expansão de 2,5 por cento de 2013.

O cenário de fraco crescimento vem junto com o de inflação elevada, que levou o BC a iniciar um novo ciclo de aperto monetário no final do mês passado.

O IBC-Br também mostra estagnação no acumulado do ano até setembro, com ligeira alta de 0,01 por cento, sendo que em 12 meses, tem alta de 0,60 por cento.

Apesar dos melhores números trazidos pelo indicador, a economia brasileira não consegue mostrar sinais mais consistentes de aceleração.

Em setembro, a produção industrial interrompeu dois meses seguidos de alta, ao mesmo tempo em que o varejo desacelerava a expansão.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.

Fonte: Valor Econômico + Reuters

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