Pesquisa: Lula é um fantasma; alguém que terá de se entender com a Justiça...

Publicado em 28/08/2015 21:09
em veja.com

'Lula inflado', hit dos protestos, passeia em São Paulo

Um dos principais símbolos dos protestos contra o governo e o Partido dos Trabalhadores em 16 de agosto, o boneco inflável que representa o ex-presidente Lula com roupas de presidiário, batizado de 'Pixuleko', passeou nesta sexta-feira pela capital paulista. A figura de 12 metros foi colocada pela manhã na Ponte Estaiada, na Zona Sul da cidade. Mais tarde, quando chegou ao Viaduto do Chá, no Centro, foi rasgado por apoiadores de Lula em meio a uma confusão. As ações fazem parte da "turnê" do boneco do Movimento Brasil pelo país. Nas redes sociais, o 'Pixuleko' é um sucesso: a página do boneco no Facebook tem mais de 20.000 curtidas e seu perfil no Twitter tem mais de 8.000 seguidores. Já a hashtag #LulaNuncaMais, que acompanha as fotos da figura nesta sexta, alcançou os Tranding Topics no Brasil.

Boneco de Lula vestido de presidiário é erguido na Ponte Estaiada, Zona Sul da cidade de São Paulo Boneco de Lula vestido de presidiário é erguido na Ponte Estaiada, Zona Sul da cidade de São Paulo(Divulgação/Twitter/VEJA)

 

O Lula Inflado, a cobertura da Globo e o não-Getúlio. Ou: Hoje, um veículo consegue esconder um fato só de si mesmo!

Vejam aí.

Lula inflado em frente à Prefeitura: ~ícone (Foto: Aruay Goldschmidt)

Lula inflado em frente à Prefeitura: ~ícone (Foto: Aruay Goldschmidt)

É… Não tem jeito, não! Lula também saiu da vida para entrar na história. E não como Getúlio Vargas, cuja biografia foi escoimada dos horrores para sobrar apenas o herói da esquerda nacionalista bocó. O fascistoide que mandava torturar e matar sumiu da narrativa. Esquerdistas sempre foram exímios em limpar a biografia de seus bandidos de estimação, não é mesmo?

O boneco que caracteriza Lula como presidiário virou o ícone da manifestação do dia 16 de agosto. Agora, a obra está em São Paulo. Já fez sucesso na ponte estaiada e, no momento, está em frente à Prefeitura.

Os veículos de comunicação, com exceções, estão ignorando o protesto. É inútil. Pior para eles. Passam a imagem de atrelamento à voz oficial, o que, na maioria dos casos, nem chega a ser verdade. Por outro lado, há protestos que não fazem muito sentido.

É claro que se escolheu a ponte porque é o cenário dos jornais locais da Globo. A emissora tem como evitar imagens indesejadas no ar. Fecha a janela. Faz sentido. Se aparece o Lula como presidiário, aí será preciso também exibir um boneco contra alguma figura de oposição que o PT decida malhar. Mais: a emissora ficaria exposta a campanhas publicitárias gratuitas.

Agora, que a coisa é notícia, bem, é notícia! Até porque está entre os assuntos mais comentados da cidade. Eu não acho que veículos de comunicação tenham de cobrir certos eventos só porque bombam nas redes sociais. Eu não acho! Eles é que costumam achar em centenas de outros casos, muito menos comentados.

Mas também é preciso pôr fim a certos mitos. Não é porque a Globo não deu — constatei esse alarido nas redes sociais e nem sei se é mesmo assim — que não aconteceu. Em certa medida, a Globo “não dar” colabora para que um fato seja notícia. Entenderam a dialética da coisa?

A gente não pode cair na armadilha mental dos esquerdistas. Os valentes vivem tentando controlar a imprensa, acusando-a de manipulação, monopólio, distorção etc e tal. Vamos ser claros? Se é que a Globo ainda não noticiou o Lula inflado, pergunto: a) deixou de ser notícia por isso?; b) alguém deixou de saber do ocorrido por isso?

Essa história, se é que chegou a existir algum dia, acabou. Hoje, um veículo de comunicação consegue, no máximo, esconder um fato de si mesmo. Nunca do público. É o lado verdadeiramente positivo e democrático da Internet. Também há o negativo. Mas esse ficará para outro post.

Fim de papo. Lula não repetirá a trajetória de Getúlio Vargas. Vai entrar para a história com a sua biografia inteira. 

Por Reinaldo Azevedo

 

Pesquisa – Na melhor das hipóteses para ele, Lula é um fantasma; na pior, alguém que terá de se entender com a Justiça

Lula Inflado, d'après

Lula Inflado, d’après “O Grito”, de Munch

Os petistas podem acender a luz e cuidar de outros assuntos. O bicho-papão Lula nem seduz nem assusta mais ninguém. Já era! Ele já saiu da vida política para entrar na história. É preciso, agora, que se cuide dessa narrativa para que as mentiras petistas não triunfem.  O Instituto Paraná Pesquisas fez um levantamento nacional para saber em quem os brasileiros votariam se a eleição fosse hoje. Foram entrevistadas 2.060 pessoas, entre os dias 24 e 27 de agosto, em 154 municípios, com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os companheiros certamente não vão gostar do resultado. Vamos lá.

No cenário em que o senador Aécio Neves (MG) é o candidato do PSDB, este aparece com 36,2% dos votos. Marina Silva (Rede) e Lula (PT) surgem tecnicamente empatados, com respectivos 20,4% e 19,6%. Jair Bolsonaro (PP) marca 4,6%; Eduardo Cunha (PMDB), 3,2%, e Ronaldo Caiado (DEM), 1,3%. Notem que a lista é elaborada pensando no nome de um possível candidato para cada um dos grandes partidos. É pouco provável que PP e DEM tenham candidaturas próprias. Dizem não saber 7,2%, e 7,4% afirmam que não votariam em ninguém.

Presidencial agosto 1

Nesse cenário, o melhor desempenho de Aécio se dá no Norte/Centro Oeste (41%) e no Sudeste (40%), e o pior, no Nordeste (27,1%). Lula, ao contrário, obtém entre os nordestinos a sua melhor marca, mas, ainda assim, modesta: 26,8%, e seu pior desempenho está no Sul (13%) e no Norte/Centro-Oeste (16,7%).

Presidencial agosto 2

O Paraná Pesquisas simulou mais dois cenários, substituindo os candidatos tucanos. Se o nome do PSDB for Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, ele empata tecnicamente com Marina Silva: 25,4% e 26,6% respectivamente. Lula fica praticamente no mesmo lugar, com 20,5%. Os demais candidatos sofrem uma variação irrelevante.

Presidencial agosto 3

Quando a alternativa tucana é o senador José Serra (SP), Lula se mantém no mesmo terceiro lugar, com 20,1%, e o candidato do PSDB empata na liderança com Marina: 27,2% para ele a 26,2% para ela.

Presidencial agosto 4

Numa simulação de segundo turno entre Aécio e Lula, o tucano venceria o petista por 54,7% a 28,3%; contra Marina, o peessedebista levaria a disputa por 49,2% a 35,2%. Os demais cenários não foram testados.

Presidencial agosto 5

Presidencial agosto 6

Desaprovação
O governo Dilma segue batendo todos os recordes negativos. Nada menos de 83,6% dizem desaprovar a sua gestão, contra apenas 13,7% que a aprovam. Também o Paraná Pesquisas constatou um fenômeno já identificado por outros levantamentos: não existem mais bolsões de repulsa a Dilma ou de resistência do petismo: a desaprovação bate recorde no Sudeste, com 86,7%. Na sequência, está o Norte-Centro-Oeste, com 85,2%. No Sul, esse índice é de 83,9%. No Nordeste, que os petistas tinham como o seu reduto, desaprovam o governo nada menos de 77,8%.

Presidencial 7

Presidencial 8

Cai ou não cai?
Indagados se a presidente encerra ou não o seu mandato, os ouvidos se dividem ao meio: 48,8% acham que ela consegue se segurar até 31 de dezembro de 2018, mas 48,5% creem que não. A pesquisa investigou se as pessoas sabem exatamente o que acontece caso Dilma sofra um processo de impeachment. A maioria relativa ainda está um tanto confusa: 41,5% acham que haverá nova eleição. Acertaram a resposta 37,3%, que disseram que o vice assume a Presidência. Acreditam que o candidato que chegou em segundo lugar tomaria posse 9,9% dos entrevistados.

A vida das pessoas melhorou ou piorou nos últimos seis meses? Os números ajudam a entender a avaliação que se faz do governo Dilma: 68,4% afirmam que piorou (48,9%) ou piorou muito (19,5%). Só 7,1,% dizem ter melhorado (6,3%) ou melhorado muito (0,8%). Mesmo com esses dados, boa parte do país ainda está otimista ou muito otimista: 38,9%. A maioria, no entanto, se mostra pessimista ou muito pessimista: 48,2%.

Presidencial 9

É claro que esse é um retrato do momento. Pode mudar? Pode. Salvo uma cassação da chapa vencedora em 2014, as eleições ainda estão bastante distantes. O problema é que o governo Dilma, ainda que sobreviva, não terá boas notícias a dar aos brasileiros por muito tempo. De resto, ninguém sabe o que pode acontecer, não é mesmo? O impeachment, hipótese cada vez mais presente, implicaria uma significativa alteração no cenário político.

Mas que se fique com a síntese das sínteses: o PT pode parar de brandir a ameaça Lula. Hoje, essa ameaça é o que é: na melhor das hipóteses para ele, um fantasma; na pior, alguém a dar explicações à Justiça.

Por Reinaldo Azevedo

 

Inflado, como sempre, Lula ameaça voltar em 2018. Se a Justiça permitir, que volte!

“Não posso dizer que sou, nem que não sou [candidato]. Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ser candidata e que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições.”

Eis Lula, numa entrevista à Rádio Itatiaia, em Montes Claros, no norte de Minas Gerais.

Maravilha! Se a Justiça permitir, Lula, dispute mesmo! O povo brasileiro não vê a hora!

O ego de Lula é mais inflado do que aquele boneco…

Por Reinaldo Azevedo

 

A doméstica que não recebeu R$ 1,6 milhão da campanha de Dilma. Não foi desta vez que o socialismo chegou…

Na VEJA.com:
Apesar de a empresa de Ângela Maria do Nascimento ter faturado 1,6 milhão de reais da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o valor recebido pela empregada doméstica foi 2.000 reais pelos poucos meses trabalhados para montar cavaletes de propaganda da então candidata presidencial. A empresa de Ângela, Mascote Flag, foi alvo nesta quarta-feira de um pedido do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator das contas de Dilma, para que o Ministério Público investigasse indícios de irregularidades. O pedido ainda não chegou à Procuradoria.

“Nem faço ideia de quanto é isso tudo de dinheiro”, disse ela ao jornal Cruzeiro do Sul sobre o total de 1,6 milhão de reais. A empregada doméstica afirmou ao jornal O Globo ter recebido apenas 2.000 reais do montante.

Com base em informações de um relatório encaminhado ao TSE pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), Mendes suspeita que a empresa seja de fachada porque, segundo ele, não foram identificados “registros de entrada de materiais, produtos e serviços” e “destaque de pagamentos de impostos nas notas fiscais emitidas”. A Sefaz identificou que, apesar de a Mascote Flag ter faturado 1,6 milhão de reais em os serviços de fabricação de banners, bandeiras e faixas para a campanha petista, a compra dos materiais foi feita pela Embalac Indústria e Comércio Ltda – o que motivou a desconfiança do TSE.

As duas empresas funcionam lado a lado, na mesma Rua Paraguai, na cidade de Sorocaba, a 100 quilômetros de São Paulo. A Embalac pertence à empresária Juliana Cecília Dini Morello, para quem Ângela trabalha

há 25 anos. Juliana é filha de Fernando Dini, famoso publicitário na cidade, morto em 2013. A Mascote Flag, empresa aberta no nome de Ângela, tem o mesmo nome da antiga empresa do publicitário.

Procurada em sua casa, no Parque Três Meninos, Ângela não foi encontrada. O filho dela disse que ela estava viajando, sem data de retorno. Juliana foi procurada em seus endereços comercial e residencial, mas a empresária não quis se manifestar.

O contador Carlos Carmelo Antunes, responsável pela abertura da empresa, disse que a funcionária tinha ciência da abertura da empresa em seu nome. Carmelo afirmou que, em agosto do ano passado, foi procurado por Ângela, acompanhada de Juliana, para iniciar o processo. “Ela assinou todos os documentos”, declarou.

Carmelo rechaça a afirmação de que a Mascote Flag é uma empresa “laranja” e limita a questão a um erro contábil. “Bastaria que fosse feita uma operação entre as empresas”. Segundo ele, todos os serviços faturados foram prestados. De acordo com o contador, a Mascote foi criada para faturar os serviços de publicidade durante a campanha e, assim, evitar que a receita originada pelos serviços prestados à campanha petista desenquadrasse a empresa da empresária Juliana, a Embalac, do regime Simples Nacional, cujo limite de imposto é de 3 milhões de reais. A Mascote ultrapassou esse teto em dois meses de funcionamento.

Por Reinaldo Azevedo

 

PIB recua 1,9% no 2º trimestre e Brasil entra em recessão

Na VEJA.com:

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve queda de 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, fazendo a economia do país entrar oficialmente em recessão, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,7% (dado revisado). Na comparação com o segundo trimestre de 2014, a queda foi de 2,6%. Foram os piores resultados desde o primeiro trimestre de 2009 tanto na comparação trimestral como na anual. Pesquisa Reuters apontava que a economia teria queda de 1,7% entre abril e junho na comparação trimestral e de 2% na comparação anual.

O PIB é analisado pelos economistas sob duas óticas distintas: a da oferta, representada pelo setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços) e a da demanda, representada por investimentos, consumo das famílias, gastos do governo e balança comercial (exportações menos importações).

Do lado da oferta, o destaque do desempenho pífio no ano foi para a queda de 4,3% da indústria na comparação com o primeiro trimestre. Já a agropecuária recuou 2,7%. O setor de serviços mostrou baixa de 0,7%. Essa fatia da economia do país é altamente influenciada pelo mercado de trabalho. Com o desemprego em trajetória de alta, o setor de serviços é penalizado porque há menos capital disponível para consumo.

Sob a ótica da demanda, os investimentos tiveram baixa de 8,1% e o consumo das famílias caiu 2,1%. Já os gastos do governo subiram 0,7% em relação ao trimestre anterior.

No setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram aumento de 3,4%, enquanto as importações recuaram 8,8%, em relação ao primeiro trimestre de 2015.

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2015 foi de 17,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,4% no segundo trimestre de 2015 (ante 16,0% no mesmo período de 2014).

Com o dado divulgado hoje, o PIB recuou 2,1% no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2014, e acumula queda de 1,2% em 12 meses até o segundo trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre do ano totalizou 1,428 trilhão de reais.

Por Reinaldo Azevedo

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
veja.com

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário