Dilma sanciona lei que aumenta adição do biodiesel no diesel

Publicado em 24/03/2016 07:56

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira lei que prevê o aumento gradual da mistura de biodiesel no diesel, passando dos atuais 7 por cento para 8 por cento em março de 2017, aumentando um ponto porcentual ao ano até chegar a 10 por cento em 2019.

O aumento da adição obrigatória, no entanto, depende de testes nos veículos que serão concluídos até março do ano que vem, disse o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, citando item da lei.

Paralelamente, o governo realizará, em até 36 meses, os testes para liberar a mistura de até 15 por cento. Almeida disse, entretanto, que os 15 por cento serão opcionais, e não obrigatórios como a elevação gradual até 10 por cento.

"Temos a plena convicção de que os testes serão positivos", disse o secretário.

No discurso de assinatura da lei, a presidente Dilma disse esperar que o aumento da mistura reduz o preço final do combustível.

"A expectativa é que nas localidades que produzem biodiesel e que estão distantes dos centros produtores do diesel mineral, o biodiesel fique mais barato que o diesel mineral, de tal forma que quando eu eleve a mistura haja uma redução nos preços. Quanto vai ser a redução vai depender de cada momento, da relação entre os preços do diesel e do biodiesel", disse Almeida.

(Por Leonardo Goy)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

STF suspende prazos processuais em todas as ações ligadas ao RS
Wall St salta com dados de empregos nos EUA reforçando hipótese de cortes nos juros
Dólar cai ao menor valor em quase um mês com dados fracos de emprego nos EUA
Ibovespa fecha em alta com melhora em perspectivas sobre juros nos EUA
Taxas futuras de juros têm nova queda firme no Brasil após dados de emprego nos EUA