Na Folha: Temer pretende evitar desvalorização maior do dólar

Publicado em 02/05/2016 07:42

Apesar de estar prestes a assumir num cenário de contas públicas no vermelho e forte recessão, o vicepresidente Michel Temer (PMDB­SP), depois de conversas com economistas, avalia que seu governo pode iniciar uma recuperação da economia ainda neste ano e promover um crescimento de pelo menos 1% em 2017, acima da previsão de mercado, de 0,3%.

Para isso, o peemedebista já definiu que, se tomar posse em maio, vai tentar evitar uma queda mais acentuada na cotação do dólar. A moeda, que estava acima de R$ 4 até fevereiro, passou a cair com a possibilidade de a Câmara autorizar a abertura do impeachment. Na sexta (29), fechou em R$ 3,44.

Recentemente, a equipe da presidente Dilma havia definido que o dólar não poderia custar menos de R$ 3,70. O BC passou a fazer operações equivalentes a compra de moeda, para tentar segurar a cotação, mas o dólar continua caindo, afetado também por fatores externos.

Segundo assessores, Temer avalia que o dólar "está caindo muito" e isso pode prejudicar as exportações brasileiras, uma das "alavancas" da retomada.

O atual vice não fala em piso para o dólar, mas quer evitar fortes oscilações na cotação cambial e mantê­la num patamar que não desestimule as vendas externas.

O receio da equipe de Temer é que o dólar caia mais após sua posse (parte dos analistas de mercado, porém, acredita que a cotação atual já embute a expectativa de afastamento da presidente). 

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

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