Cuba lidera ofensiva diplomática contra impeachment de Dilma

Publicado em 16/05/2016 14:35

A diplomacia de Cuba faz campanha nos órgãos internacionais contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O país enviou um e-mail, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, para mais de uma dezena de instituições internacionais martelando a tese de que a petista foi alvo de um "golpe". Na sexta-feira, o chanceler José Serra rechaçou duramente as críticas de governos bolivarianos ao afastamento de Dilma e, por consequência, à posse de Michel Temer.

Em mensagem datada de 15 de maio, o governo cubano descreve o conteúdo da declaração como sendo "sobre o golpe de Estado parlamentar e judicial no Brasil". Em documento anexado ao e-mail, declaração assinada em Havana no dia 12 de maio acusa Temer de ter "usurpado o poder", apoiado pela "grande imprensa reacionária e o imperialismo". "Dilma, Lula, o PT e o povo do Brasil contam e contarão sempre com toda a solidariedade de Cuba", indicou a nota, que denuncia as "manobras" da "oligarquia" e a "contraofensiva reacionária".

O e-mail com a declaração foi direcionado para altos dirigentes da Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial do Comércio, para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, para a secretaria da ONU, Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Organização Mundial da Saúde, União Internacional de Telecomunicações, UNAids, para o Programa da ONU para o Desenvolvimento e para o Programa da ONU para o Meio Ambiente, além de várias outras. Também receberam a nota a Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas, a Organização da Conferência Islâmica, membros do alto escalão do governo suíço e dezenas de outros diplomatas.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

Fonte: Veja

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