Governo Temer vê espaço para queda da Selic no segundo semestre

Publicado em 09/06/2016 07:24

O governo Temer avalia que, apesar de a inflação ter acelerado em maio (leia texto ao lado), a queda do dólar e a credibilidade da equipe econômica garantem espaço para a redução da taxa básica de juros (Selic) no segundo semestre de 2016.

Nesta quarta (8), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu, por unanimidade, manter em 14,25% ao ano a Selic.

E EU COM ISSO?

A taxa serve como referência para o mercado financeiro, cujos juros ao consumidor, na média, superam 150% ao ano ­e chegam a 450% ao ano para o cartão de crédito.

A queda na taxa básica é importante para a recuperação da economia porque se reflete na redução dos juros cobrados em empréstimos.

A decisão desta quarta foi a última sob o comando de Alexandre Tombini, indicado pela presidente afastada, Dilma Rousseff. No próximo encontro, nos dias 19 e 20 de julho, o presidente do BC será Ilan Goldfajn ­ele será empossado nesta quinta (9). Tombini irá para o FMI.

QUEDA EM AGOSTO

O governo conta com a desaceleração da inflação até o fim do ano. Pela média das projeções recolhidas pelo BC no boletim Focus, os analistas preveem inflação de 7,12% neste ano e 5,50% em 2017. No ano passado, o IPCA fechou em 10,67%.

O governo acredita também que o dólar pode recuar um pouco mais, abrindo espaço uma redução da Selic no segundo semestre ­mas ainda há dúvida sobre a data.

Inicialmente, estimava­se um corte em julho, mas a inflação ainda elevada pode postergá­lo para agosto. 

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Wall St abre em alta com dados fracos sobre emprego
Dólar acelera queda para mais de 1% após dados de emprego abaixo do esperado nos EUA
Produção industrial no Brasil ganha força em março
Ibovespa avança na abertura com apoio de dados de emprego dos EUA
Operadores elevam apostas em setembro para início dos cortes de juros pelo Fed