Na Folha: Bolsas recuam e dólar sobe após pesquisa mostrar Trump à frente

Publicado em 01/11/2016 17:23

Faltando uma semana para a eleição presidencial nos EUA, pesquisa ABC News/Washington Post mostra o republicado Donald Trump com 46% das intenções de voto, à frente da democrata Hillary Clinton, que tem 45%.

É a primeira vez desde maio que Trump aparece à frente de Hillary nesta pesquisa.

Investidores de todo o mundo temem uma eventual vitória de Trump, considerado radical e com postura anti-mercado.

No Brasil, o dólar comercial sobe 1,66%, a R$ 3,2420. O peso mexicano também despenca, entre outras moedas de países emergentes.

Segundo operadores, também contribui para a desvalorização do real o fim do fluxo da repatriação de recursos e a cautela de investidores em relação à reunião de política monetária do BC americano, que termina amanhã. O fato de ser véspera de feriado no Brasil aumenta ainda mais a aversão ao risco.

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No Infomoney: Ibovespa mergulha 2 mil pontos da máxima e dólar salta 2% após pesquisa mostrar Trump à frente

Após encerrar seu quinto mês seguido positivo em outubro e abrir em alta nesta terça-­feira (1), o Ibovespa registra o maior pregão de queda desde 13 de setembro, acumulando uma baixa de mais de dois mil pontos em relação à máxima do dia. Às 15h54 (horário de Brasília), o benchmark da Bolsa brasileira acumulava perdas de 2,65%, a 63.202 pontos.

No mesmo horário, o dólar comercial operava em alta de 1,87%, a R$ 3,2497 na venda, enquanto o contrato futuro da divisa com vencimento em dezembro tinha alta de 1,94%, a R$ 3,27850. A moeda americana operou em queda mais cedo, mas, após a divulgação da pesquisa eleitoral ABC/WaPo, que sinalizou o candidato do partido republicano Donald Trump à frente da adversária Hillary Clinton por 46% a 45%, virou para alta com força. Além disso, a divisa americana ganha forças com o fim do período da repatriação. Vale destacar ainda que a Bovespa não operará na próxima quarta­feira por conta do feriado de Dia dos Finados, em um dia que será marcado pela decisão de política monetária nos EUA.

Enquanto isso, na agenda doméstica, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado começa a debater a proposta de emenda à Constituição 55/2016 ­­ o mesmo texto da PEC 241, aprovada na Câmara ­­, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O relator da proposta é o senador Eunício Oliveira (PMDB­-CE),um dos nomes cotados para suceder Renan Calheiros (PMDB­AL) na presidência da casa a partir da próxima eleição para a mesa diretora. 

Leia a notícia na íntegra no site Infomoney

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo

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