Na Folha: Banco do Brasil anuncia plano para fechar até 781 agências

Publicado em 21/11/2016 08:55

Com o objetivo de tornar sua estrutura mais eficiente, o Banco do Brasil anunciou, neste domingo (20), um plano de reestruturação que deverá fechar agências e enxugar a estrutura administrativa do banco. A instituição também confirmou o plano de incentivo à aposentadoria de funcionários, esperado desde outubro.

Nessa reformulação, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir —o que corresponde a 14%. Dos pontos fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de servir ao cliente. As outras 402 serão desativadas, somando-se a outras 51 agências que começaram a ser fechadas em outubro.

Em comunicado ao mercado, o banco diz que a rede de atendimento será reorganizada para adequá-la "ao novo perfil e comportamento dos clientes" e que não comprometerá a presença do BB nos municípios em que atua. As mudanças devem ocorrer ao longo de 2017.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo

Banco do Brasil busca racionalização conforme serviços digitais ganham espaço

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Por Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil planeja economizar até 3,05 bilhões de reais, cortando até 18 mil empregos, em meio à necessidade de ser um banco digital mais forte, impulsionar retornos e recuperar o atraso em relação aos rivais, afirmou o presidente-executivo da instituição financeira, Paulo Caffarelli, nesta segunda-feira.

O banco controlado pelo governo planeja fechar 402 agências, reduzir outras 379 e dar aposentadorias antecipadas aos funcionários que aceitarem os termos propostos durante um período de oferta que termina em 9 de dezembro. A economia anual esperada, excluindo custos de pessoal, poderia chegar a até 750 milhões de reais.

As ações de Caffarelli para cortar o tamanho do maior banco brasileiro por ativos visam enfrentar uma estrutura que atualmente paga três vezes mais salários do que os rivais. O plano de aposentadoria antecipada, que poderia ajudar a reduzir a folha de pagamento do Banco do Brasil em 17 por cento, poderia impulsionar a lucratividade e a capacidade de geração de capital, disse Caffarelli.

A reorganização, provavelmente a mais ambiciosa do Banco do Brasil em pelo menos duas décadas, reforça o compromisso de Caffarelli de fazer o melhor uso do capital. Desde a sua nomeação em maio, Caffarelli acelerou a reprecificação da carteira de crédito do Banco do Brasil e a renegociação de créditos problemáticos - provocando um aumento de 63 por cento no preço das ações.

"Nós estamos apenas adaptando o banco a uma nova era, onde os serviços digitais e um cenário de competição mais desafiador nos obrigam a nos tornar um participante mais ágil", disse Caffarelli em um evento em Brasília, onde o banco tem sua sede.

Cafarrelli quer um índice de capital regulatório de 9,5 por cento até o próximo ano, comparado com cerca de 9,1 por cento agora.

A direção do banco e o governo brasileiro, acionista controlador do Banco do Brasil, consideram a reestruturação necessária para reformular o modelo de negócios do banco para a crescente dependência dos clientes em canais digitais. Caffarelli disse que as transações bancárias digitais e móveis ultrapassaram 1 bilhão no ano passado, representando a maior parte do fluxo de negócios do Banco do Brasil.

Executivos no mesmo evento disseram que o impacto do plano de aposentadoria antecipada pode ser maior do que o inicialmente esperado, uma vez que os funcionários-alvo têm direito a salários mais altos. Com base nas estimativas de consenso da Thomson Reuters, o impacto de reduções consideráveis em salários e agências poderia ajudar a aumentar o lucro em até 10 por cento nos próximos anos.

Caffarelli ressaltou que a redução equivalente a 7,4 por cento das agências do Banco do Brasil e a transformação de 7 por cento delas em pontos de atendimento não enfraquecerão o modelo de negócios da unidade de seguros BB Seguridade, que depende fortemente de agências Para distribuir produtos.

Às 10:10, as ações do Banco do Brasil subiam 5,5 por cento, liderando as altas do Ibovespa, que avançava 1 por cento. Os papéis da BB Seguridade perdiam 0,3 por cento, entre as poucas quedas do índice na sessão.

(Com reportagem adicional de Paula Arend Laier)

Na Veja: Banco do Brasil anuncia plano de fechar 402 agências

O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou neste domingo um conjunto de medidas de reorganização institucional, que será implementado ao longo do próximo ano. As medidas preveem o fechamento de agências e um plano de extraordinário de aposentadoria incentivada, disse o banco estatal. Após a reorganização da rede de atendimento, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão desativadas. O BB afirmou que as mudanças não vão comprometer a presença da instituição nos municípios em que atua.

“A economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, é estimada em 750 milhões de reais, sendo 450 milhões de reais decorrentes da nova estrutura organizacional e 300 milhões de reais da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, disse o banco.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

No G1: BB pode economizar até R$ 3,8 bi com reestruturação, diz presidente

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira (21) que a reestruturação de agências e o plano de demissão incentivada anunciados neste domingo (20) pela instituição financeira podem geral uma economia anual de R$ 3,798 bilhões, caso os 18 mil funcionários habilitados optem por deixar o banco em troca de benefícios.

O Banco do Brasil anunciou por meio da divulgação ao mercado de um fato relevante o fechamento de 402 agências, a transformação de 379 agências em postos de atendimento e o encerramento de 31 superintendências do banco em diversos municípios. As medidas de reorganização institucional foram aprovadas pelo conselho de administração da instituição financeira.

Caffarelli e outros dirigentes do banco concederam uma entrevista coletiva na manhã desta segunda, em Brasília, para dar mais detalhes sobre a reestruturação.

De acordo com o presidente do banco público, as mudanças estruturais que serão colocadas em prática fazem parte do plano da instituição de ampliar o atendimento digital. Para isso, o Banco do Brasil anunciou a abertura, já em 2017, de mais 255 unidades de atendimento digital, entre escritórios e agências digitais.

Leia a notícia na íntegra no site do G1

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Fonte:
Veja + G1

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