Viana avisa a senadores que suspenderá votação da PEC dos gastos, diz O Globo

Publicado em 06/12/2016 07:48

Na Folha: Viana avisa PMDB que não vai se comprometer com PEC do teto

O senador Jorge Viana (PT-AC) avisou o PMDB que não vai se comprometer a manter a agenda de votações de interesse do governo de Michel Temer se o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.

Por essa agenda, passa a votação do segundo turno da PEC do teto do gasto público marcado para o próximo dia 13.

Viana é o primeiro vice-presidente e sucessor natural de Renan até fevereiro, quando termina o mandato de ambos na Mesa Diretora.

Na noite desta segunda (5), logo após a divulgação da liminar do ministro Marco Aurélio Mello que afastou o peemedebista do cargo, Viana esteve na residência oficial da presidência do Senado.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo

"Acordo de líderes para votação da PEC do Teto precisa ser cumprido", defendeu Caiado após afastamento de Renan

Assessoria de Imprensa do senador Ronaldo Caiado

O líder do Democratas no Senado Federal Ronaldo Caiado (GO) comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado.

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello nesta segunda-feira (05-12) coincidiu com a véspera da sessão onde estava pautado o projeto de lei do abuso de autoridade. Há também a votação do 2º turno da PEC 55, prevista em acordo de líderes para a próxima semana. Ele cobrou ao primeiro vice-presidente da Casa, senador Jorge Viana (PT-AC) o cumprimento da agenda já estabelecida. 

"Há um calendário acordado entre todos os líderes do Senado e ele precisa ser cumprido. Já tem senadores do PT falando em adiar votação. Isso não pode acontecer de modo algum, ou do contrário teremos agravada a crise e a insegurança de todo o mercado internacional com o nosso país", defendeu.

Caiado também se mostrou preocupado com o grau de incerteza que a decisão trouxe, ainda não tendo sido julgada em definitivo pelo pleno do STF. "Espero que os poderes tomem decisões definitivas. Não podemos brincar com o momento político e econômico do país.

O Brasil não pode navegar nesse quadro de total instabilidade", afirmou. 

Viana avisa a senadores que suspenderá votação da PEC dos gastos, diz O Globo

LOGO REUTERS 2.0

BRASÍLIA (Reuters) - O senador Jorge Viana (PT-AC), que assumirá a presidência do Senado após a oficialização do afastamento do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse a senadores que suspenderá as votações de projetos do interesse do governo, incluindo a PEC do teto de gastos, segundo reportagem publicada no site do jornal O Globo nesta terça-feira.

"Jorge Viana está compreensivo, mas dizendo que suspenderá toda a pauta", afirmou um líder da base aliada que participou de reunião com Viana e outros parlamentares na casa de Renan na noite de segunda-feira, de acordo com o jornal.

Viana, no entanto, afirmou a repórteres ao sair da casa de Renan na noite de segunda-feira depois da reunião que ainda vai avaliar o que fazer caso assuma de fato a presidência do Senado, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello decidir pelo afastamento de Renan.

"Se eu assumir a presidência do Senado vou ter que ver o que fazer diante do calendário que nós temos e do tempo que temos até o recesso. Mas eu não vou antecipar nada antes que isso aconteça", disse o vice-presidente do Senado.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos é uma das prioridades do governo do presidente Michel Temer. A análise da proposta pelo Senado em 2º turno está marcada para o dia 13.

Pego de surpresa pela decisão do STF de afastar Renan, o Palácio do Planalto enviou emissários para dialogar com Viana e tentar conter o estrago que pode ser causado com um adiamento da votação da PEC, disseram à Reuters fontes do governo. [nL1N1E10C1]

A avaliação do Planalto é que o senador petista é uma incógnita. Por ser de um partido de oposição, contrário à PEC, pode usar o cargo para adiar a votação. Ao mesmo tempo, a avaliação é de que Viana é conciliador e pode estar aberto a conversar.

Um assessor do PT no Congresso confirmou à Reuters que a intenção do partido é adiar as votações do interesse do governo.

"Enquanto o STF não resolver em definitivo a situação de Renan, a estratégia é ganhar tempo suspendendo a pauta. Isso prejudica o cronograma e empurra tudo para 2017", disse o assessor.

O plenário do STF deve analisar na quarta-feira a decisão liminar de Marco Aurélio, depois que Renan for notificado oficialmente da decisão nesta terça no Congresso.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro, com reportagem adicional de Alonso Soto em Brasília; Edição de Patrícia Duarte e Maria Pia Palermo)

 

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Fonte:
Folha de S. Paulo

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