Pesquisa Poder360: Lula, Alckmin e Doria têm recuos; Bolsonaro se mantém. Rejeição a qualquer nome do PT vai a 56%

Publicado em 20/09/2017 10:13
Marina e Ciro Gomes melhoram pontuação - Chance de vitória de Alckmin e Doria é igual - Maioria também é contra todos os anti-PT

Pesquisa DataPoder360 de setembro revela que houve algum impacto negativo para o pré-candidato do PT a presidente Luiz Inácio Lula da Silva o noticiário dos últimos dias e semanas sobre a Lava Jato. O petista registrava em agosto 31% e 32% de intenção de votos. Agora, tem 27% a 28%, dependendo do cenário testado.

O levantamento foi realizado de 15 a 17 de setembro, como é costume do DataPoder360 –sempre mais ou menos na metade de cada mês. Em 6 de setembro, o ex-ministro petista Antonio Palocci deu 1 depoimento ao juiz Sérgio Moro dizendo que Lula recebeu propinas da Odebrecht. Dias depois, vazou a informação de que o próprio Palocci teria entregue quantias em dinheiro para o ex-presidente. Lula nega tudo e diz que seu ex-braço direito mentiu. Mas o assunto rendeu extensiva cobertura da mídia, sobretudo nos telejornais da TV Globo.

O DataPoder360 ouviu por telefone (com ligações para aparelhos fixos e celulares) 2.280 pessoas com 16 anos ou mais em 193 cidades, em todas as regiões do país. Os quadros com os resultados publicados neste post contêm números arredondados para facilitar a leitura (por causa desses arredondamentos, às vezes a soma dos percentuais pode ser diferente de 100%).

A margem de erro desta pesquisa DataPoder360 é de 2,8 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os percentuais de Lula variaram negativamente de 3 a 5 pontos na comparação com os de agosto. Ou seja, não muito acima da margem de erro do levantamento. Isso significa que é necessário esperar mais pesquisas nos próximos meses para saber se o petista de fato voltou para percentuais abaixo de 30% –esse tem sido o seu patamar mais usual desde abril de 2017, quando o DataPoder360 iniciou suas atividades. O mês de agosto foi atipicamente bom para Lula no histórico dos estudos já realizados.

Eis 1 sumário de alguns dados que serão tratados de forma mais alentada ao final deste post:

  • Jair Bolsonaro – o deputado federal pelo PSC do Rio de Janeiro e com uma plataforma eleitoral de “lei e ordem”, com viés bem conservador, tem 1 eleitorado mais sólido do que desejariam seus adversários. Ele é desde julho o 2º colocado isolado (com 20% e 24% quando Lula é candidato) e lidera com folga as sondagens se o ex-presidente petista não está na disputa;
  • PSDB – os tucanos Geraldo Alckmin (governador de São Paulo) e João Doria (prefeito de São Paulo) tiveram variações negativas (algumas dentro da margem de erro) em todos os cenários de setembro. Só que a pesquisa é pior para Doria: ele está em pré-campanha intensa há meses, mas estacionou. Não avança. Ainda mais desalentador para o prefeito: a percepção dos eleitores é que ele e seu adversário interno no PSDB têm chance quase idêntica de vitória. O DataPoder360 não testa os nomes dos tucanos José Serra nem de Aécio Neves no levantamento porque acredita que ambos não têm força interna no partido para conseguirem a vaga de candidatos ao Planalto em 2018;
  • Marina Silva e Ciro Gomes – os 2 candidatos melhoraram o desempenho. Ainda estão na lanterna da disputa, mas como os tucanos não estão se entendendo sobre quem será o nome do PSDB, tanto Ciro Gomes (PDT), mais à esquerda, quanto Marina Silva (Rede), na “vibe” de ser uma 3ª via, acabam se beneficiando.

Foram testados 4 cenários para 2018. Em 2 deles, o candidato do PT é Lula. Nos outros 2, o nome petista é o de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo (que perdeu a reeleição em 2016 para o tucano João Doria). Para ler em formato PDF todos os resultados eleitorais da pesquisa, clique aqui.

Eis os 2 primeiros cenários com Lula apresentado como candidato:

cenario1

cenario2

Agora, os 2 cenários em que o nome do PT é Fernando Haddad:

cenario3

cenario4

FERNANDO HADDAD

A possibilidade de Lula não ser candidato em 2018 ainda é uma especulação. Tudo dependerá de ele ser condenado (ou não) em 2ª Instância pela Justiça Federal antes de oficializar seu nome como concorrente do PT.

Caso ocorra a condenação de Lula, o nome mais cogitado no momento para substitui-lo é o de Fernando Haddad. O ex-governador da Bahia Jaques Wagner tem sido citado, mas ele tem uma eleição mais segura para o Senado e dificilmente vai se lançar numa incerta aventura nacional.

O DataPoder360 testou apenas Haddad e o resultado foi ruim para o PT. O ex-prefeito teve 3% e 5% em agosto. Agora, em setembro, pontuou 3% a 4%. Ou seja, ficou praticamente no mesmo lugar, com uma variação desprezível.

Essa baixa pontuação de Haddad indica como o PT terá uma tarefa difícil pela frente se for necessário substituir Lula.

Em 2010 o então presidente Lula conseguiu inocular em Dilma Rousseff sua aprovação altíssima. Mas o Brasil estava passando pelo espetáculo do crescimento, com o PIB tendo uma alta de 7,5% e Lula com mais de 80% de popularidade. O cenário em 2018 será outro: parte da estagnação econômica é creditada na conta dos governos do PT e Lula e o partido tem alta rejeição.

PSDB RACHADO

O partido tem patinado nas simulações para 2018. Neste momento, o que é mais importante para os tucanos é aferir quem teria mais chance de vencer a corrida presidencial. O DataPoder360 fez várias perguntas a respeito.

As respostas não são conclusivas, mas certamente resultam mais positivas para Geraldo Alckmin do que para João Doria.

Nas simulações de intenção de voto, Doria tem pontuado sempre 1 pouco acima de Alckmin. Agora, em setembro, o prefeito paulistano tem 8% e 10% contra 5% e 7% do governador paulista. É uma vantagem pequena e que tem se alterado pouco.

O prefeito tinha a expectativa de que sua exposição intensa na mídia seria suficiente para uma trajetória ascendente e constante nas pesquisas. Dessa forma, forçaria o PSDB a escolhê-lo de fora para dentro –até porque, Alckmin domina a máquina partidária.

Esse cenário previsto por Doria ainda não deu sinal de que possa virar realidade. O DataPoder360 perguntou então aos entrevistados, independentemente de votarem ou não no PSDB, qual dos 2 teria mais chance de vitória em 2018.

O resultado foi ruim para o prefeito. Para 28%, ele é o que teria mais chances de ganhar o Palácio do Planalto. No caso de Alckmin, o percentual é 26%. Ou seja, ambos são vistos quase da mesma forma pelo eleitorado. Esse resultado é uma ducha de água fria, pelo menos neste momento, nas pretensões do prefeito. Afinal, o PSDB talvez prefira optar por 1 nome “mainstream” como Alckmin uma vez que a chance de sucesso é igual à do “newcomer” Doria.

chance-pre-candidatos-psdb

CONHECIMENTO

Há 1 pouco de alento para Doria quando o DataPoder360 pergunta aos entrevistados sobre o grau de conhecimento que têm de cada candidato.

No caso de Geraldo Alckmin, 36% dos pesquisados dizem que o “conhecem bem”. O percentual de Doria é de 24%. O que isso quer dizer? Que, em teoria, o prefeito pode ampliar seus percentuais de intenção de voto na medida em que se tornar mais conhecido dos brasileiros.

Outro dado relevante: 33% dizem que não conhecem Doria. Já Geraldo Alckmin é 1 desconhecido para apenas 18% dos brasileiros com direito a votar em 2018.

Quando a pergunta foi sobre Jair Bolsonaro, 34% responderam que ele é “bem conhecido”. Há 31% que dizem desconhecer o pré-candidato do PSC.

conhecimento-pre-candidatos

BOLSONARO: MENOR REJEIÇÃO

Há também o indicador sobre potencial de voto. É quando o DataPoder360pergunta se o eleitor votaria com certeza, poderia votar ou não votaria de jeito nenhum nos candidatos listados.

O dado mais revelador é a rejeição. E aí a coisa fica difícil para todos os nomes testados, que são do campo anti-PT. Ninguém consegue ter uma rejeição menor do que 50%.

O, vamos dizer, menos mal posicionado nessa medição é Jair Bolsonaro, com 53% dos eleitores dizendo que não votam nele de jeito nenhum. Na mesma pergunta, ele é o que apresenta o voto (pelo menos neste momento) mais cristalizado: 24% dariam o voto para o deputado conservador do Rio de Janeiro.

A rejeição dos demais nomes é quase 1 pesadelo para quem deseja ganhar a Presidência da República em 2018. Marina Silva tem 57% de eleitores dizendo que não votam nela de jeito nenhum. É seguida por João Doria e por Geraldo Alckmin, ambos com expressivos 61% cada. Ciro Gomes termina a lista do “não voto”: 66% rejeitam o ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará.

João Doria tem a seu favor o fato de ser o menos conhecido. Em tese, pode pescar mais votos entre os eleitores que não sabem quem ele é.

Também há 1 dado favorável ao prefeito quando se soma os que votam nele com certeza e os que poderiam votar: 29%. Mas Alckmin não fica muito atrás, pontuando 23%.

potencial-pre-candidatos

PT E PSDB: ENORME REJEIÇÃO

Em agosto, o PT e Lula tiveram uma espécie de remanso e tudo havia melhorado 1 pouco. Agora, os eleitores voltaram a ficar de mau humor com os petistas. No caso do PSDB, essa rejeição é ainda mais estável: piora a cada mês.

Se a eleição fosse hoje, o DataPoder360 perguntou aos eleitores se votariam com certeza em algum candidato do PT ou do PSDB, se poderiam votar ou se não querem escolher alguém filiado a esses partidos. Esse tipo de pergunta testa a “reputação da marca do partido”. Não são apresentados nomes, só as siglas.

O resultado tem o efeito de 1 furacão Irma para o PT e para o PSDB.

Segundo o DataPoder360, 56% não querem votar de jeito nenhum em candidatos do PT em 2018. E 55% rejeitam os do PSDB.

Os petistas têm 1 motivo sólido para não entrar em desespero: 22% votariam com certeza em nomes do PT e 12% poderiam votar. Em resumo, são os 30% históricos que o PT tem do eleitorado brasileiro. O problema é como reverter a alta rejeição –algo que foi conquistado por Lula em 2002 e nas eleições subsequentes. Hoje, é difícil imaginar qual seria a fórmula a ser usada pelo partido para superar esse obstáculo até outubro de 2018.

Já os tucanos têm 1 potencial de voto muito mais baixo. Só 4% votam com certeza em nomes do PSDB. E 11% poderiam votar. Total: 15%. Esse é o universo de eleitores que o partido conseguiria encaçapar se a eleição fosse hoje.

potencial-pt

potencial-psdb

CONHEÇA O DATAPODER360

A operação jornalística que comanda o Drive e o portal de notícias Poder360 lançou em abril de 2017 uma divisão própria de pesquisas: o DataPoder360.

As sondagens nacionais são periódicas. O objetivo é estudar temas de interesse político, econômico e social. Tudo com a precisão, seriedade e credibilidade do Poder360.

Leia a íntegra das pesquisas anteriores do DataPoder360 (abrilmaiojunhojulho e agosto).

SAIBA QUAL É A METODOLOGIA

O DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com cerca de 80 milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.

A seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador.

O estudo é aplicado por meio de um sistema IVR (Interactive Voice Response) no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por meio do teclado do telefone fixo ou celular.

Só ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas são consideradas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas para não produzirem distorções na base de dados.

Os levantamentos telefônicos permitem alcançar segmentos da população que dificilmente respondem a pesquisas presenciais. É muito mais fácil atingir pessoas em áreas consideradas de risco ou inseguras –como comunidades carentes em grandes cidades– por meio de uma ligação telefônica do que indo até as residências ou tentando abordar esses cidadãos em pontos de fluxo fora dos seus bairros.

O resultado final é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é um procedimento estatístico que visa compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada. O objetivo é que a amostra reflita da maneira mais fiel possível o universo que se pretende retratar no estudo.

O DataPoder360 trabalha com uma margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A cada pesquisa nacional, são realizadas aproximadamente 2.100 entrevistas completas em cerca de 200 cidades brasileiras.

A rodada deste mês do DataPoder360 foi realizada de 15 a 17 de setembro de 2017. Foram entrevistadas 2.280 pessoas com 16 anos ou mais em 193 cidades. A margem de erro deste estudo é de 2,8 pontos percentuais, para mais ou para menos.
________________

Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.

 

Há 1 cemitério político no fim de 2018 aguardando os candidatos de 3ª via

Governistas e opositores têm sólidas bases eleitorais; Outros políticos perdem votos no decorrer da campanha

por ALBERTO CARLOS ALMEIDA 

CIRO E MARINA SÃO OS FANTASMAS QUE ASSOMBRAM A 3ª VIA

Em todas as eleições presidenciais ocorridas desde 1994 a 3ª via fracassou rotundamente. Entenda-se por 3ª via um candidato que não pertencesse nem ao PT nem ao PSDB. Os casos mais eloquentes de fracasso foram Ciro Gomes na eleição de 2002 e Marina Silva na eleição de 2014.

Ambos começaram a campanha atrás do, ou dos favoritos, cresceram muito, e depois caíram até amargarem derrotas eleitorais relativamente vexatórias e que tiveram consequência negativa em seu futuro político. Cumpre procurar entender as possíveis razões de tais acontecimentos para avaliar o que 2018 nos reserva.

Iniciemos pelo que havia e houve de comum entre o Ciro de 2002 e a Marina de 2014. Como já dito, os 2 eram a 3ª via. Nos respectivos anos, os 2 disputavam a sua 2ª eleição presidencial.

Isto é, Ciro tinha sido candidato pela 1ª vez em 1998, quando teve a oportunidade de tornar-se nacionalmente conhecido, e Marina havia sido candidata em 2010 pelo Partido Verde. Ambos tinham também em comum o fato de serem politicamente originários de Estados pequenos, Ceará e Acre, com pouca densidade política e econômica.

 

A característica comum mais importante foi revelada, contudo, pelas pesquisas. Quando os dados eram abertos notava-se que o voto de Ciro e Marina vinham tanto daqueles que avaliavam positivamente o governo, quanto daqueles que o avaliavam negativamente. Dito de maneira bem clara, em termos de opinião pública seus apoios eram pés de barro, poderiam se quebrar a qualquer momento.

Candidatos eleitoralmente sustentáveis, não em todas as eleições, mas certamente na grande maioria delas, são aqueles que têm um pilar sólido bem fincado em um segmento do eleitorado. Um candidato de governo retira a maioria de seus votos daqueles que aprovam o governo. Um candidato de oposição, como diz o nome, retiram a maioria de seus votos daqueles que rejeitam e desaprovam o governo.

Ciro e Marina não eram nem uma coisa, nem outra. Sendo assim, com o decorrer da campanha e o aumento de sua exposição o eleitor de governo, em 2002, acabou por deixar Ciro e se abrigar sob as asas de Serra e o eleitor de oposição se sentiu mais bem representado por Lula do que pelo prócer cearense.

Já em 2014 este fenômeno se repetiu, apenas trocando-se o nome próprio para Marina. Os eleitores que em algum momento negligenciaram a candidatura de Aécio e declararam voto na candidata do PSB acabaram por abandoná-la em favor do ninho tucano.

Igualmente, aqueles que avaliavam positivamente o governo e que, em algum momento da campanha, se enamoraram por Marina, acabaram por romper com ela e voltar aos braços daquela que viria a sofre o impeachment. Aécio era o porto seguro da oposição, assim como Dilma era o porto seguro do governismo.

Ser 3ª via em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014 foi a via mais curta para acabar a campanha talvez menor do que se entrou nela. Atualmente Luciano Huck realiza pesquisas para avaliar a sua imagem nacionalmente, pensando, obviamente, em ser candidato. Vale aqui um parêntesis.

Imagine-se Luciano Huck presidente! Ele teria que negociar com as raposas da Câmara e os caciques do Senado. Obviamente, por não saber fazer política, por não ter rede de relações formadas neste meio, por não ter sido testado em negociações, cumprimento de acordos e coisas do gênero, Huck ficaria inteiramente nas mãos da elite política parlamentar. Ele iria ser feito, como diz o ditado, de gato-sapato pela Câmara e o Senado. Felizmente a probabilidade disto ocorrer é mínima.

No final da campanha de 2018 haverá o cemitério da 3ª via. A quantidade de políticos a serem nele enterrados dependerá da esperança de vitória semeada pela Lava Jato no início do próximo ano. Não custa lembrar que a maior probabilidade é a de que a eleição de 2018 venha a ser disputada em 2º turno por um candidato do PT e outro do PSDB. (por CARLOS ALBERTO ALMEIDA, do InteliGov).

Análise de O Antagonista: Lula perde 4 pontos

Lula caiu 4 pontos depois do depoimento de Antonio Palocci.

Na penúltima pesquisa do DataPoder360, realizada o mês passado, Lula tinha entre 31% e 32% dos votos.

Agora ele tem entre 27% e 28%.

Analisando os dados das últimas pesquisas, pode-se dizer que o novo presidente ainda não apareceu.

O PSDB está tão queimado quanto o PT.

A pesquisa do DataPoder360 revela que 56% dos eleitores se recusam a votar num candidato do PT e 55% num candidato do PSDB.

O desempenho de Geraldo Alckmin e João Doria é patético.

Geraldo Alckmin está em quinto lugar, atrás de Lula, Bolsonaro, Ciro e Marina.

João Doria, no cenário sem Lula, chega em quarto lugar, à frente apenas de Fernando Haddad.

Caldeirão do Alckmin

Geraldo Alckmin “recebeu recentemente para uma visita na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes o apresentador Luciano Huck, vira e mexe citado como eventual postulante à Presidência”, disse o Estadão.

Em último lugar nas pesquisas eleitorais, Geraldo Alckmin pode querer dar uma rasteira em João Doria.

Dez ou quinze pesquisas

Helio Gurovitz diz que precisamos de mais pesquisas eleitorais.

Ele está certo.

O quadro só será mais claro com uma amostra de dez ou quinze pesquisas, por mais retocadas que elas sejam.

Gurovitz cita algumas das perguntas que ainda devem ser respondidas:

  • A popularidade de Lula seria transmitida a outro candidato, como Fernando Haddad?
  • Como avaliar a candidatura Henrique Meirelles, em plena campanha no público evangélico?
  • Ou de um outsider como Luciano Huck?
  • Como distinguir entre os nomes do PSDB – Aécio, Alckmin e Doria –, cujos números são hoje tão próximos?
  • O eleitorado de Lula

    O Estadão diz que “chamou a atenção entre políticos tucanos o fato de o desempenho de Lula na pesquisa da CNT ainda não ter sido afetado por Antonio Palocci”.

    Os eleitores de Lula engolem qualquer tipo de crime.

    Antes do depoimento de Antonio Palocci, eles já sabiam que Lula era o chefe da ORCRIM e que embolsou um pacote de propinas da Odebrecht.

    O que importa, nesse caso, é o juízo de Sergio Moro, que vai dar uma banana para a pesquisa da CNT.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Poder360

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário