Petróleo atinge US$ 70/barril, mas mercado asiático pode desencadear correção

Publicado em 12/01/2018 17:02 e atualizado em 12/01/2018 18:02

CINGAPURA (Reuters) - Os preços do petróleo subiram acima de 70 dólares por barril pela primeira vez desde 2014, já que os investidores apostam que os cortes de oferta liderados pela Opep dominarão o mercado neste ano, mas alguns operadores avaliam que a Ásia, maior consumidora global, está sinalizando uma iminente correção baixista.

Os preços dos futuros do petróleo Brent , referência internacional da commodity, aumentaram em mais de 50 por cento desde meados de 2017 e atingiram 70 dólares por barril nesta semana pela primeira vez desde dezembro de 2014.

Os preços médios do petróleo asiático também foram a 70 dólares por barril em janeiro.

    "Uma correção saudável (de preço) poderia estar no radar", disse Stephen Innes, chefe de negociação para a Ásia/Pacífico da corretora de futuros Oanda, em Cingapura.

Uma razão para isso, dizem os operadores, é que o fornecimento de produtos petrolíferos permanece amplo. Nos últimos três anos, os refinadores registraram altos lucros devido ao petróleo relativamente barato, que é usado para produzir combustíveis como diesel ou gasolina.

    Como resultado, as refinarias asiáticas processaram um volume sem precedentes de 23 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo no fim de 2017.

Petrobras já tem aval para instalar 5 das 7 plataformas previstas para 2018 no Brasil

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras já obteve junto ao órgão ambiental federal Ibama autorização para instalar cinco das sete plataformas previstas para entrar em operação no Brasil neste ano, cada uma delas com capacidade para produzir 150 mil barris por dia, informou a empresa à Reuters nesta sexta-feira.

As unidades com licença de instalação até agora no Brasil são P-74, P-75 e P-76, que serão alocadas no campo de Búzios, P-67, na área de Lula Norte, e P-69, na área de Lula Extremo Sul, todas no pré-sal da Bacia de Santos.

Com isso, Búzios deverá ser o primeiro a receber unidades definitivas na chamada área da cessão onerosa, região do pré-sal envolvida em acordo feito com o governo federal em meio a um processo de capitalização da Petrobras em 2010.

As unidades que ainda dependem de licença de instalação são uma plataforma para a área de Tartarugas Verde e Mestiça, na Bacia de Campos, além da plataforma P-68, que será alocada no Campo de Berbigão, na Bacia de Santos.

As licenças para o campo de Búzios foram as últimas a serem emitidas, na quarta-feira, juntamente com uma licença de operação para a empresa iniciar um Teste de Longa Duração (TLD) no campo de Sururu, também na Bacia de Santos, através do FPSO BW Cidade de São Vicente.

Ao todo, a Petrobras prevê iniciar a produção de um total de oito plataformas ainda neste ano, contando com uma plataforma para o campo de Egina, na Nigéria.

Quando a petroleira anunciou em dezembro seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2021, analistas de mercado afirmaram que o objetivo de iniciar a operação de oito plataformas neste ano era ambicioso, considerando eventuais atrasos da empresa para colocar plataformas em atividade.

Na ocasião, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, minimizou os temores, defendendo que as plataformas previstas para 2018 estavam bem encaminhadas, com índice de conclusão de mais de 85 por cento.

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Fonte:
Reuters

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