Ibovespa sobe pelo 8º dia, renova máxima e ignora rebaixamento do Brasil; Wall Street sobe

Publicado em 23/02/2018 19:58

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou no azul pelo oitavo pregão seguido nesta sexta-feira e acumulou alta de quase 3 por cento na semana, em uma sessão marcada por noticiário corporativo intenso e com o mercado minimizando o impacto de um novo rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

Com base em dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,35 por cento, a 86.990 pontos, renovando máxima de fechamento. Na semana, o índice acumulou ganho de 2,9 por cento. O giro financeiro era de 11,8 bilhões de reais.

Wall Street sobe com alta de ações de tecnologia e Fed amenizando preocupações sobre juros

NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários de Wall Street subiram nesta sexta-feira, ajudados por ganhos nas ações de tecnologia e um recuo nos rendimentos do Treasuries, com o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduzindo preocupações sobre as altas nas taxas de juros neste ano.

O Dow Jones subiu 1,39 por cento, a 25.309 pontos, o S&P 500 ganhou 1,60 por cento, a 2.747 pontos, e o Nasdaq avançou 1,77 por cento, a 7.337 pontos.

O banco central dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que vê a continuidade do crescimento constante e nenhum risco grave no horizonte que possa interromper o ritmo planejado de aumentos da taxa de juros.

Investidores esperam amplamente que o Fed eleve os juros três vezes neste ano, começando em sua próxima reunião em março, a primeira sob o novo chair Jerome Powell. Operadores atualmente veem uma chance de 95,5 por cento de uma alta de 0,25 ponto percentual neste mês, segundo dados da Thomson Reuters.

"Certamente os rendimentos do Treasuries recuando hoje ajudam as ações, ao menos no curto prazo, isso tem sido a narrativa que está lá fora - de que os rendimentos mais altos dos Treasuries estão pesando sobre as ações e essa preocupação com três por cento", disse Willie Delwiche, estrategista de investimentos da Baird.

"Então sair disso, pelo menos por hoje, fornece uma aposta para os títulos".

A primeira aparição de Powell ocorrerá na terça-feira, quando ele testemunhará separadamente perante os comitês da Câmara e Senado.

Reforma tributária de Trump impulsiona lucro recorde da Berkshire, de Buffett

(Reuters) - A Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, divulgou neste sábado lucro trimestral e anual recordes, impulsionados por um grande corte tributário corporativo nos Estados Unidos, defendido pelo presidente Donald Trump.

O lucro líquido do quarto trimestre aumentou quase cinco vezes, para 32,55 bilhões de dólares, ou 19.790 dólares por ação classe A, ante 6,29 bilhões, ou 3.823 dólares por ação, um ano antes.

O lucro operacional trimestral do conglomerado sediado em Omaha, Nebraska, caiu 24 por cento, para 3,34 bilhões de dólares, ante 4,38 bilhões.

A Berkshire atribuiu cerca de 29,11 bilhões de dólares de seu lucro líquido à redução da carga tributária corporativa, de 35 por cento para 21 por cento, que Trump transformou em lei em dezembro. Muitas companhias norte-americanas divulgaram resultados distorcidos devido ao impacto da lei.

"Buffet foi rápido em dizer que achava que as mudanças na política tributária iriam ajudar a Berkshire e seriam positivas no geral", disse Bill Smead, diretor executivo da Smead Capital Management de Seattle, acionista da Berkshire. "É um pouco irônico que a sua candidata não teria qualquer interesse nisto".

Buffet apoiou Hillary Clinton, uma democrata, na eleição presidencial dos EUA em 2016. "Buffett não fica muito tempo na política", disse Smead.

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Fonte:
Reuters

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