Economia da zona do euro perde força em marco mas ainda tem crescimento, mostra PMI

Por Jonathan Cable
LONDRES (Reuters) - As empresas da zona do euro encerraram o primeiro trimestre com a expansão mais fraca desde o início de 2017 uma vez que a neve e a moeda forte afetaram o crescimento das novas encomendas, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Embora o crescimento tenha se mantido forte e generalizado, com a produção expandindo em todos os país cobertos pelo levantamento, sinais de uma desaceleração também foram generalizados, com o crescimento nas quatro maiores economias do bloco moderando.
O PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro caiu a 55,2 em março de 57,1 em fevereiro e preliminar 55,3.
Essa foi a queda mais forte em quase seis anos, mas permanece acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
"As pesquisas ainda indicam a economia crescendo a uma taxa trimestral impressionante de 0,6 por cento em março", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit. "Algum recuo do nível elevado do PMI no início do ano sempre foi altamente provável."
O euro avançou mais de 2 por cento contra o dólar nos últimos três meses, tornando as exportações do bloco mais caras, enquanto várias ondas de clima frio na Europa também afetaram a atividade.
Um subíndice que mede as novas encomendas, que inclui o comércio dentro da zona do euro, caiu para a mínima de 14 meses de 55,0 ante 56,3.
Espelhando a queda no PMI de indústria divulgado na terça-feira, o PMI de serviços caiu para a mínima de sete meses de 54,9 ante 56,2 em fevereiro, contra preliminar de 55,0.
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