Marun apresenta a Temer mais reivindicações dos caminhoneiros (Agência Brasil)

Publicado em 27/05/2018 10:40

O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, comprometeu-se a apresentar, neste domingo (27), ao presidente Michel Temer novas propostas do movimento dos caminhoneiros no esforço de acabar com a paralisação. Os caminhoneiros apelaram ainda que as medidas sejam estendidas a todo território nacional.

Os manifestantes querem desconto de 10% no valor do diesel que será cobrado na bomba, a ampliação desta redução de 30 para 60 dias e o fim da suspensão da cobrança de tarifa de pedágio para eixo elevado dos caminhões para todo o país. 

Ao longo deste domingo, Marun e ministros de várias áreas se reunirão no Palácio do Planalto, no gabinete de gestão de crise, na tentativa de encerrar a paralisação. Ontem (26) o dia também foi de reuniões, no Palácio do Planalto. 

As reivindicações dos caminhoneiros, identificados como líderes do movimento, foram apresentadas a Marun, ontem à noite, após mais de duas horas de reunião, na sede do governo paulista, com o ministro e o governador de São Paulo, Márcio França (PSB).

Compromissos 

Os representantes do movimento de paralisação em São Paulo se comprometeram com o ministro a repassar o acordo aos caminhoneiros de outros estados por grupos de WhatsApp da categoria, caso a resposta do governo federal seja positiva. Uma nova reunião com o governador Márcio França está marcada para hoje à tarde e uma entrevista coletiva está prevista para as 15h.

Antes da conversa com Marun, os líderes do movimento haviam participado de uma reunião no Palácio dos Bandeirantes. A proposta de suspender a cobrança do eixo suspenso nos pedágios das rodovias paulistas ficou acertada para começar a partir da 0h da próxima terça-feira (29).

Os representantes dos caminhoneiros prometeram como contrapartida liberar as rodovias no estado, principalmente os pontos de obstrução na Rodovia Régis Bittencourt (ligação com os estados do Sul) e no Rodoanel (que interliga várias rodovias na região metropolitana de São Paulo).

Estudo

O governador paulista anunciou o estudo de uma proposta de cobrança diferenciada de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) aos caminhoneiros autônomos em 2019 que, segundo os líderes presentes, representam 130 mil motoristas de caminhão no estado de São Paulo. Márcio França também afirmou que pretende retirar as multas aplicadas pela Polícia Militar Rodoviária aos caminhoneiros durante os dias de paralisação.

General diz que não há risco de militares cometerem erros

O secretário nacional de Segurança Pública, Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse hoje (27) que as Forças Armadas estão preparadas para atuar na desobstrução de rodovias e que não há chance de os militares cometerem erros. “Nosso pessoal é muito bem preparado, o prestígio que o Exército e as Forças Armadas têm são construídos pelo bom-senso, pela habilidade. Não existe o mínimo risco de se cometer qualquer erro, qualquer coisa fora de lei”, disse.

General da reserva do Exército, Cruz conversou com a imprensa ao chegar, nesta manhã, no Palácio do Planalto para participar da reunião do gabinete de crise que monitora a paralisação dos caminhoneiros. A manifestação entra hoje (27) no sétimo dia e tem causado desabastecimento de combustíveis e alimentos em vários locais do país.

O general disse ainda a Força Nacional não está atuando diretamente em operações nas rodovias porque tem um efetivo pequeno. “A Força Nacional está distribuída [em outras operações], não temos efetivo em reserva”, disse. “É um contingente pequeno, não é um contingente que possa influir decisivamente em qualquer ação”.

Hoje, a Força Nacional está com 1,2 mil homens, atuando em 16 operações em 11 estados, como no combate ao roubo de cargas no Rio de Janeiro e no apoio a equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Pará e da Polícia Federal na fonteira com o Paraguai. Um pequeno efetivo foi enviado para Minas Gerais para auxiliar especificamente nessa operação nas rodovias e, se houver necessidade, outros poderão ser deslocados para outros locais.

Sobre as reivindicações dos caminhoneiros autônomos, Cruz disse que são interesses naturais de categorias que estão pressionadas pela sua necessidade. “Espero que se chegue a uma conclusão, são coisas que precisamos regularizar para o bem-estar de todo mundo. Não é uma questão de ver o certo ou errado, mas de regularizar”, disse.

A reunião do gabinete de crise teve início antes das 10h. O presidente Michel Temer chegou há pouco no Palácio do Planalto para participar das discussões. 

A tigrada salafrária de Lula (em O Antagonista)

Ao anunciar que farão greve, os petroleiros CUT, mercenários de Lula, disseram que a privatização da Petrobras destruirá o país.

É o contrário: a privatização da Perrobras acabará com o monopólio de facto que nos trouxe a essa situação.

A tigrada de Lula é salafrária.

R$ 10 bilhões em cinco dias

Diferentes setores da economia calcularam o prejuízo causado pela paralisação dos caminhoneiros e, conforme as primeiras estimativas, a perda até o momento é de R$ 10,2 bilhões, publica a Folha.

O número é mais do que o dobro dos R$ 5 bilhões que o governo prevê transferir até o fim do ano à Petrobras para conter o preço do diesel.

Apenas na indústria de frangos e suínos, o cálculo chega a R$ 1,8 bilhão perdido em cinco dias.

 
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Agência Brasil

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário