Datafolha mostra Bolsonaro à frente de Lula na espontânea. Mas 46% ainda não se definiu

Publicado em 10/06/2018 06:21 e atualizado em 10/06/2018 07:01
DATAFOLHA (Folha de S. Paulo) + o ANTAGONISTA + o GLOBO + ESTADÃO
Com Lula preso em Curitiba, o deputado Jair Bolsonaro lidera a disputa, com 19% das intenções de voto na pesquisa estimulada por cartão com os nomes dos candidatos, mas o número de eleitores que se diz sem candidato alcança 34% nos cenários sem o líder petista. 
Na estimulada, a ex-senadora Marina Silva (Rede) aparece logo depois no levantamento, com até 15% das intenções de voto. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que oscila entre 10 e 11 %.
Na pesquisa espontânea, em que os eleitores indicam suas preferências sem ver a lista de candidatos, Lula perdeu terreno para Bolsonaro. O Datafolha mostra Jair Bolsonaro com 12% e Lula 10%. Ainda 46% não se definiu (não sabem em quem votar), e brancos/nulos tem 23% (na pesquisa anterior era 18%).

Lula perde 1/3 do voto espontâneo em 1 ano; Petista tem pior marca em 12 meses

(Análise do Poder360)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu 1/3 da intenção de voto espontânea que tinha há 1 ano. Em junho de 2017, segundo o Datafolha, 15% dos eleitores diziam o nome de Lula quando indagados sobre em quem pretendiam votar para presidente. Hoje, 1 ano depois, a taxa é de 10%.

Quando se considera a taxa de Lula em setembro de 2017, a queda foi ainda maior. Naquele mês do ano passado o petista chegou a ter 18% de intenção de voto espontânea.

Lula foi condenado pela Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O petista cumpre sua pena em Curitiba(PR) desde 7 de abril de 2018.

PT lançou Lula como candidato, mas o mais provável é que o registro seja rejeitado pela Justiça Eleitoral, pois o petista é considerado ficha suja por já ter sido condenado em 2ª Instância.

A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 6 e 7 de junho de 2018 em 174 cidades com 2.824 pessoas entrevistadas pelo sistema face a face (presencialmente). A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro no TSE foi feito sob o número BR-05110/2018. O custo declarado do estudo foi de R$ 398.344,00, valor pago com “recursos próprios” da Empresa Folha da Manhã S/A, que edita o jornal “Folha de S.Paulo”.

A intenção de voto espontânea é medida com o entrevistador fazendo uma pergunta direta, sem apresentar nomes para estimular o eleitor: “Este ano haverá eleição para presidente da República. Em quem você pretende votar para presidente na eleição deste ano?“. Em teoria, essa pergunta revela o voto mais cristalizado de cada possível candidato.

O Datafolha divulgou neste domingo apenas as intenções de voto espontâneas em Lula e no pré-candidato do PSL, o deputado Federal Jair Bolsonaro, que pontua 12%.

O capitão do Exército na reserva nunca teve 12% de voto espontâneo. Embora suas variações percentuais sejam sempre na margem de erro de uma pesquisa para outra, sua curva é ascendente de janeiro de 2018 para cá.

pesquisa Datafolha - pergunta espontânea

(em %)

candidato jun/17 set/17 nov/17 jan/18 abr/18 jun/18
Lula (PT) 15 18 17 17 13 10
Jair Bolsonaro (PSL) 8 9 11 10 11 12
Em branco/ nulo/ nenhum 19 18 19 19 21 23
Não sabe 48 48 46 48 46 46
pergunta: "Este ano haverá eleição para presidente da República. Em quem você pretende votar para presidente na eleição deste ano?"

obs.: o Datafolha não divulgou neste domingo (10.jun.2018) a intenção de voto espontâneo de outros candidatos.

fonte: Datafolha (pesquisa de 6 e 7 de junho de 2018 em 174 cidades com 2.824 pessoas e margem de erro de 2 p.p.)"

VOTO ESTIMULADO

O Datafolha testou nesta sua rodada 4 cenários com diferentes combinações de 21 candidatos (eis a íntegra do questionário). Não houve grandes alterações em relação ao que foi captado pela mesma empresa de pesquisas em abril de 2018. Eis os dados:

pesquisa Datafolha – pergunta estimulada

(em %)

candidatos cenário 1 cenário 2 cenário 3 cenário 4
Lula (PT) 30 - - -
Fernando Haddad (PT) - 1 - -
Jaques Wagner (PT) - - 1 -
Jair Bolsonaro (PSL) 17 19 19 19
Marina Silva (Rede) 10 15 14 15
Ciro Gomes (PDT) 6 10 10 11
Geraldo Alckmin (PSDB) 6 7 7 7
Alvaro Dias (Podemos) 4 4 4 4
branco/nulo/nenhum/não sabe 21 33 33 34
pergunta: "Alguns nomes já estão sendo cogitados como candidatos a presidente. Se a eleição para presidente fosse hoje e os candidatos fossem estes, em quem você votaria?"

obs.: o Datafolha não divulgou neste domingo (10.jun.2018) a intenção de voto de todos os candidatos. Apresentou apenas os seguintes dados: "Manuela D’Ávila (PC do B) e Rodrigo Maia (DEM) oscilam entre 1% e 2%. Aldo Rebelo (SDD), Fernando Collor de Mello (PTC), Flávio Rocha (PRB), Guilherme Afif (PSD), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), Josué Alencar (PR) e Levy Fidelix (PRTB) oscilam entre 0 e 1%. Paulo Rabello de Castro (PSC) não alcança 1% em nenhum cenário".

fonte: Datafolha (pesquisa de 6 e 7 de junho de 2018 em 174 cidades com 2.824 pessoas e margem de erro de 2 p.p.)

 

Análise de O Antagonista: Bolsonaro supera Lula

Jair Bolsonaro superou Lula no voto espontâneo: 12% a 10%.

Essa é a única novidade do Datafolha.

O presidiário sempre liderou essa pesquisa.

Em setembro do ano passado, ele aparecia com 18%. Em janeiro, ainda mantinha 17%. Em abril, caiu para 13%. Agora despencou para 10%.

O PT insiste que o criminoso ficha suja vai se candidatar, mas o eleitorado, que não é totalmente idiota, sabe que isso é mentira.

A queda de Lula

Lula chegou a pontuar 37% no Datafolha, em novembro do ano passado.

Agora ele aparece com 30%, seu velho patamar.

O número que importa, porém, é outro: nos votos espontâneos, o presidiário despencou de 18% para 10%.

O eleitorado sabe que sua candidatura é um engodo.

Na estimulada, nada mudou no Datafolha: 

Jair Bolsonaro, com 19%, continua em primeiro lugar, ganhando dois pontinhos nas últimas semanas.

Marina Silva manteve seus 15%.

Ciro Gomes passou de 9% para 10%.

Geraldo Alckmin está emperrado com 7%.

Alvaro Dias caiu de 5% para 4%.

VÍDEO: Bolsonaro questiona Datafolha (O Antagonista)

Jair Bolsonaro acabou de publicar um vídeo nas redes sociais questionando os números apresentados no Datafolha.

Segundo o presidenciável do PSL, na pesquisa Datafolha ele perderia de todos os candidatos no segundo turno.

Veja o vídeo abaixo:

 

O Datafolha e o vexame de sempre.

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1.100 pessoas estão falando sobre isso

Pesquisa após a greve dos caminhoneiros (FOLHA)

O instituto entrevistou 2.824 eleitores de 174 municípios na quarta (6) e na quinta (7). A pesquisa é a primeira feita pelo Datafolha após a paralisação dos caminhoneiros, que causou transtornos em todo o país, provocou uma crise no governo e abalou a economia.

A ausência de Lula fez cair o número de eleitores que o mencionam espontaneamente quando consultados sobre suas preferências, mas seu prestígio poderá ser decisivo para quem receber seu apoio. Nos cenários sem o ex-presidente no páreo, mais de 40% dos seus eleitores dizem não ter em quem votar.

Simulações feitas pelo Datafolha para o segundo turno da eleição reforçam os sinais de que muitos eleitores ainda não encontram alternativa sem Lula.

Em cinco dos nove cenários em que o líder petista não aparece, o número de eleitores sem opção, dispostos a votar em branco ou anular o voto supera o de apoiadores do candidato vencedor. Marina Silva aparece como a que tem melhores chances contra Bolsonaro no segundo turno.

A estratégia adotada pelo PT adia a definição do nome que poderá substituir o ex-presidente se ele for barrado. Os dois mais cotados para a vaga, o ex-prefeito Fernando Haddad (SP) e o ex-governador Jaques Wagner (BA), aparecem com 1% na pesquisa.

O PT reafirmou na sexta (8) a disposição de registrar a candidatura de Lula, que cumpre pena em Curitiba pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e deve ser impedido pela Justiça de concorrer.

Lula perde 7 pontos

encarceramento diminuiu, no entanto, a lembrança imediata de seu nome na intenção de voto espontânea. Na primeira pergunta feita pelos pesquisadores do Datafolha, sem a apresentação dos candidatos, Lula soma queda de sete pontos percentuais em relação a janeiro, antes de se entregar à polícia.

Força de transferencia de Lula cai -- O eleitorado está menos sensível ao petista como cabo eleitoral (54% não votariam em alguém apoiado por ele).

Durante a greve dos caminhoneiros, nenhum outro nome apresenta variação significativa. Nesse caso, a oscilação positiva de dois pontos percentuais de Bolsonaro enquadra-se na margem de erro do estudo.

O único índice que cresceu na espontânea e que reforça a tese da crise de representação é justamente o dos que dizem, logo no início da entrevista, que votarão em branco ou nulo. Hoje, essa é a resposta imediata de aproximadamente um em cada quatro brasileiros (23%). Em junho de 2014, era a de 8%.

Forças Armadas detem a maior confiança

A pesquisa mostra também que as Forças Armadas são a instituição em que a população deposita mais confiança, embora o índice tenha apresentado uma ligeira queda. O percentual de entrevistados que diz confiar muito nos militares passou de 43%, em abril, para 37%. Outros 41% dizem confiar um pouco na instituição e 20% não confiam.

Os índices de credibilidade mais baixos foram registrados para partidos políticos (68% não confiam), o Congresso (67%), e a Presidência (64%).

Segundo o Datafolha, 14% confiam muito e 43% confiam um pouco no Supremo Tribunal Federal. Outros 39% não confiam na corte. A imprensa tem a confiança total de 16% dos brasileiros, enquanto 45% dizem confiar um pouco e 37% não confiam na instituição.

Temer desaba

reprovação a Michel Temer (MDB) chega a 93% no estrato, talvez por ser um dos conjuntos que mais identifica piora na situação econômica pessoal nos últimos meses.

Segundo o levantamento, realizado pelo Datafolha na quarta (6) e na quinta (7), após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% dos brasileiros consideram o governo Temer ótimo ou bom. Outros 14% acham sua gestão regular. A crise provocada pela paralisação dos caminhoneiros e a lenta retomada da economia aumentaram a impopularidade de Michel Temer. Segundo o Datafolha, 82% dos brasileiros consideram seu governo ruim ou péssimo.

Candidatos dizem que não darão indulto a Lula

O Globo perguntou aos pré-candidatos à Presidência se eles darão um indulto ao Lula caso sejam eleitos.

Os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas responderam que não dariam.

Jair Bolsonaro disse que “jamais assinaria indultos para condenados por corrupção”.

Geraldo Alckmin afirmou que, por se tratar de crime de “lesa pátria”, não daria o indulto; Álvaro Dias disse que de “maneira alguma” concederia o perdão.

“Marina afirmou que o indulto não pode ser instrumentalizado politicamente, e que não se deve burlar a lei para beneficiar quem quer que seja. E Ciro repetiu o que já havia declarado sobre o assunto: que seria uma ‘loucura’ assinar o indulto, já que Lula ainda dispõe de duas instâncias às quais pode recorrer na Justiça”.

Eleição e Copa não empolgam ainda, MERVAL PEREIRA, em O GLOBO

Nem Copa do Mundo, nem eleição estão, por enquanto, na cabeça dos brasileiros. Pouquíssimas ruas estão enfeitadas como nas outras Copas e nas pesquisas, mais de 40% dos votos são brancos, nulos, ou não sabe. Estão todos preocupados com a situação do país, com a gasolina, etc.

O mercado também está nervoso com a alta do dólar e o fator político tem um peso grande nisso. Os candidatos mais viáveis são Bolsonaro e Ciro, dois extremos. Os candidatos do centro, que poderiam reunir as forças conservadoras não conseguem aparecer – muito pelo desinteresse do eleitorado.  

Será uma eleição diferente, com eleitorado descrente, nenhum candidato que empolgue a maioria. Os partidos que historicamente se opunham, PSDB e PT, ficaram muito afetados com a crise, e partidos coadjuvantes estão virando protagonistas - acho que o eleitorado ainda não se acostumou com a ideia.

O lançamento da candidatura do Lula não tem nenhum efeito prático, é apenas para mantê-lo vivo na campanha.

Com incerteza eleitoral, mercado prevê mais tensão e economia quase parada (ESTADÃO)

O revés nas expectativas do mercado financeiro transpareceu de forma mais clara nos últimos dias em sondagem da XP Investimentos, que, desde 2017, reúne impressões dos investidores sobre os presidenciáveis. Até abril deste ano, o levantamento mostrava que as fichas do mercado estavam na candidatura de Alckmin, a quem se atribuía boas chances de chegar ao Planalto. Agora a pesquisa, que ouviu 204 investidores nos dias 4 e 5 de junho, indicou aposta maior num segundo turno entre Ciro e Bolsonaro, com investidores creditando mais chances de vitória ao deputado.

Na comparação com Bolsonaro, Ciro assusta mais. Dos entrevistados, 94% apostam que, se ele vencer, a Bolsa recuará. Já 80% projetam desvalorização do câmbio, levando o dólar para mais de R$ 4.

 A quatro meses das eleições, o mercado financeiro parece se dar conta de que o cenário para 2018 é muito mais complicado do que se imaginava. A reforma da Previdência não veio. A recuperação econômica que se esperava não ocorreu. O desemprego não caiu. O quadro externo, no qual sobrava dinheiro para se aplicar mundo afora, começou a mudar com a perspectiva de alta maior dos juros nos Estados Unidos e uma ameaça constante de guerra comercial capitaneada pelo presidente americano, Donald Trump.

Para a economia, o que se pinta agora é um quadro de crescimento bem menor, já beirando uma estagnação. Na sexta-feira, mais uma série de bancos reviu, para baixo, suas projeções para o PIB deste ano. O Bradesco reduziu sua previsão de 2,5% para 1,5%; o Itaú Unibanco, de 2% para 1,7%; o Bank of America Merrill Lynch, de 2,1% para 1,5%. Mas já há quem fale em apenas 1% – o mesmo crescimento de 2017, após queda de 7,2% no biênio 2015 e 2016.

O que a maior parte dos analistas acreditava e defendia no início do ano era que todo o processo vivido nos últimos tempos, com uma profunda recessão, tinha deixado claro para a população que, sem reformas estruturais, como a da Previdência, o Brasil iria à bancarrota. E que, fosse qual fosse o presidente eleito, não se poderia fugir da necessidade dessas reformas.

A greve dos caminhoneiros mostrou que a realidade é diferente. Os motoristas foram atrás de subsídios para baratear o preço do óleo diesel e tiveram amplo apoio da população. Para os analistas, ficou claro que o discurso liberal ainda encontra forte resistência. “Há um contraste cruel entre o que o mercado idealizou e a realidade crua da política brasileira”, diz Paulo Leme, presidente do conselho de administração da Vinland Capital Management.

O risco que o mercado passou a temer, portanto, é a ascensão de uma candidatura populista – que significaria, nesse caso, mais intervenção estatal na economia, mais subsídios, menos privatizações.

A dificuldade de avanço nas pesquisas de Geraldo Alckmin (PSDB), mais identificado com as reformas, e o fortalecimento de Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), de perfis mais intervencionistas, têm provocado desalento entre investidores, como mostra levantamento feito pelo Estado com instituições financeiras. E ninguém tem dúvidas de que a forte volatilidade financeira que o País vive a deve perdurar por um bom tempo.

Pesquisa do Poder360 também mostra Bolsonaro na frente

Pesquisa DataPoder360 revela que Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança isolada na corrida pela Presidência da República. Nos 3 cenários testados, o capitão do Exército na Reserva pontua de 21% a 25%, conforme a combinação de nomes apresentados. O militar nunca esteve tão bem.

Chama a atenção o número de pessoas que dizem escolher votar em branco, nulo ou que ainda não sabem em quem votar. O percentual somado dessas categorias de “não voto” vai de 36% a 40%. São percentuais consistentes com o resultado da eleição no Tocantins para governador no último domingo (3.jun.2018), que teve 43,5% de brancos, nulos e abstenções.

O levantamento DataPoder360 é o maior já realizado pela divisão de pesquisasdo portal Poder360. Desta vez, foram 10.500 entrevistas por meio de telefones fixos e celulares. Foram atingidas 349 cidades em todas as regiões do país, de 25 a 31 de maio.

A abrangência das 10.500 entrevistas permitiu uma radiografia precisa da corrida presidencial neste momento, com possibilidades de cruzamentos relevantes considerando faixa etária, gênero, renda e nível de escolaridade. A margem de erro para o total da amostra é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. O registro do estudo no TSE é BR-09186/2018.

 

Candidatos dizem que não darão indulto a Lula


O Globo perguntou aos pré-candidatos à Presidência se eles darão um indulto ao Lula caso sejam eleitos.

Os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas responderam que não dariam.

Jair Bolsonaro disse que “jamais assinaria indultos para condenados por corrupção”.

Geraldo Alckmin afirmou que, por se tratar de crime de “lesa pátria”, não daria o indulto; Álvaro Dias disse que de “maneira alguma” concederia o perdão.

“Marina afirmou que o indulto não pode ser instrumentalizado politicamente, e que não se deve burlar a lei para beneficiar quem quer que seja. E Ciro repetiu o que já havia declarado sobre o assunto: que seria uma ‘loucura’ assinar o indulto, já que Lula ainda dispõe de duas instâncias às quais pode recorrer na Justiça”.

VOTO ESTIMULADO

O Datafolha testou nesta sua rodada 4 cenários com diferentes combinações de 21 candidatos (eis a íntegra do questionário). Não houve grandes alterações em relação ao que foi captado pela mesma empresa de pesquisas em abril de 2018. Eis os dados:

 
Fonte: Folha de S. Paulo/O Globo

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