Mercado da soja em Chicago entra em calmaria com o aperto de mão de Trump/Kim Jong-Un

Publicado em 13/06/2018 01:42
AGResources

Em um dia de atualizações das estimativas de safra da CONAB e USDA, foram poucas as surpresas para o mercado da soja. O movimento de alta em Chicago foi impulsionado principalmente pela volta do otimismo das relações comerciais dos Estados Unidos.

O encontro presidencial de Trump com KIn Jong-Un em Singapura terminou com um bom cenário. Apesar da baixa correlação da Coréia do Norte com os negócios da soja, as consequências de um apaziguamento da Península Coreana, colocaria o fim a uma guerra onde os chineses têm intervindo há décadas.

Tal medida fortalece o reconhecimento chinês nas práticas de uma boa política de Trump, aumentando as possibilidades de uma retomada nas negociações comerciais favoráveis entre os EUA e a China.

Na questão "estimativas", o USDA trouxe uma redução da produção da soja na Argentina, agora em 37 MTs, e um aumento (um pouco aci- ma do esperado) para a safra no Brasil, estimada em 119 MTs. A ARC lembra que tais alterações já haviam sido precificadas pela especulação.

Chuvas intensas no cinturão

Nas últimas 24 horas o centro-oeste norte americano recebeu chuvas intensas. Precipitações atingiram  o centro-leste de Illinois, centro de Indiana, Ohio e sudoeste de Iowa. Os totais pluviométricos foram registrados em torno dos 40-60 mm acumulados para o período. Algumas regiões registraram pequenas enchentes, uma vez que a taxa de infiltração dos solos norte-americanos é baixa.

As previsões para os próximos 5 dias continuam trazendo chuvas expressivas para as áreas cinturão de grãos dos Estados Unidos, principalmente nas próximas 12 horas. A partir da tar de desta quarta-feira, dia 13, uma breve estiagem deverá se estabelecer até o dia 17-18 de junho, proporcionando a redução das áreas afetadas com a saturação hídrica.

Se tais previsões se confirmarem, as condições de desenvolvimento da safra continuarão estáveis para os Estados Unidos. No entanto, produtores daquelas regiões do Cinturão se mostram preocupados com a continuidade do clima perfeito para a safra 2018.

Em concessão surpreendente em cúpula, Trump diz que suspenderá exercícios militares com Coreia do Sul (Reuters)

Por Steve Holland, Soyoung Kim e Jack Kim

12 Jun (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma impressionante concessão ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, na terça-feira, sobre interromper exercícios militares, surpreendendo em uma cúpula que desconcertou aliados, autoridades militares e parlamentares de seu próprio partido Republicano.

Em uma entrevista coletiva após a cúpula histórica com Kim em Cingapura, Trump anunciou que suspenderá o que chamou de "muito provocativos" e caros exercícios militares regulares que os Estados Unidos realizam com a Coreia do Sul.

Isso agitou os aliados próximos Coreia do Sul e Japão. A Coreia do Norte busca há muito tempo um fim aos exercícios bélicos.

Trump e Kim prometeram em declaração conjunta trabalhar em prol da "desnuclearização" da península coreana, e os Estados Unidos prometeram garantias de segurança para seus inimigos da Guerra Fria. Mas eles ofereceram poucas especificações.

A cúpula, a primeira entre um presidente em exercício dos EUA e um líder norte-coreano, ocorreu em claro contraste a uma enxurrada de testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e raivosas trocas de insultos entre Trump e Kim no ano passado que alimentaram preocupações sobre uma guerra.

Ao observar as promessas da Coreia do Norte de se desnuclearizar, muitos analistas lançaram dúvidas sobre quão eficiente Trump havia sido em obter a meta pré-encontro de Washington de conseguir com que a Coreia do Norte adotasse passos completos, verificáveis e irreversíveis para eliminar um arsenal nuclear que é avançado o bastante para ameaçar os EUA.

Em declarações divulgadas pela agência estatal de notícias da Coreia do Norte, Kim pediu que Pyongyang e Washington acabem com "ações militares irritantes e hostis" entre si. Mas não fez menção sobre a Coreia do Norte abrir mão de seu programa de armas nucleares.

Se os Estados Unidos adotarem medidas genuínas para construir confiança com a Coreia do Norte, o Norte tomará medidas adicionais de boa vontade, disse Kim, segundo a agência KCNA.

A agência norte-coreana também divulgou que Trump concordou em retirar sanções contra a Coreia do Norte, e que o presidente norte-americano e Kim convidaram um ao outro para visitas aos EUA e à Coreia do Norte, e ambos aceitaram o convite.

Críticos nos Estados Unidos disseram que Trump cedeu demais em uma reunião que forneceu protagonismo internacional para Kim. O líder norte-coreano está isolado, seu país acusado por grupos de direitos humanos de amplos abusos de direitos e sob sanções da Organização das Nações Unidas por seus programas nuclear e de mísseis balísticos.

Se implementada, a suspensão dos exercícios militares conjuntos poderia ser uma das medidas mais controversas resultantes da cúpula. Os treinamentos mantêm as forças dos EUA em estado de prontidão em um dos focos de conflito mais tensos do mundo.

"Nós vamos parar os exercícios bélicos que nos economizarão uma quantidade tremenda de dinheiro, a menos que vejamos que as negociações futuras não estão avançando como deveriam. Mas estaremos economizando uma quantidade tremenda de dinheiro, e eu acho que é muito provocativo", disse Trump.

Seu anúncio foi uma surpresa até mesmo para o governo do presidente Moon Jae-in em Seul, que trabalhou nos últimos meses para ajudar a realizar a cúpula Trump-Kim.

O palácio presidencial da Coreia do Sul disse que precisava "descobrir o significado ou intenções precisas" da declaração de Trump, enquanto acrescentou que estava disposto a "explorar diversas medidas para ajudar as negociações a caminharem mais suavemente".

Houve alguma confusão sobre exatamente qual cooperação militar Trump prometeu interromper.

ENCONTRO HISTÓRICO DE TRUMP COM DITADOR COREANO EXPÕE IDEOLOGIA PERVERSA DA MÍDIA (por Rodrigo Constantino, GAZETA DO POVO)

Aconteceu aquilo que parecia impossível: um presidente americano se encontrou com o ditador comunista coreano, trocaram aperto de mão e firmaram um protocolo de intenções que afasta o risco de uma guerra nuclear, apesar de todos os “especialistas” alertarem para o perigo que Trump representava.

Mas aconteceu também aquilo que deveria ser inaceitável: a mídia reagiu com claro desgosto, com uma evidente torcida contra qualquer acordo, só porque se recusa a admitir que errou (nisso e em tudo mais quando se trata de Trump), e porque odeia o presidente republicano. O encontro expõe a ideologia perversa da imprensa em geral, conforme alguns formadores de opinião destacaram:

“Agora tentem imaginar os (ahahaha) especialistas se fosse o Obama. – Obama encontra Raul Castro: “histórico gentchy vou chorar não sei lidar me segura obrigado mundo” – Trump encontra Kim Jong-Un: “vamos aguardar o anúncio da cura do câncer, o fim das guerras e da fome, até lá nada a comemorar”. – Alexandre Borges

“Depois de décadas de presidentes americanos fracos, culminando com o patético e anti-americano Obama, Trump trabalha para restabelecer a autoridade dos EUA e salvar a própria Civilização Ocidental, ameaçada pelo projeto globalista da esquerda. É uma missão quase impossível.” – Leandro Ruschel

“Contra todas as previsões, Donald Trump acabou de evitar mais uma guerra nuclear.” – Martim Vasques da Cunha

“O ódio tem fidelidade mais fácil do que o amor. O ódio ideológico, mais ainda. Para criticar Trump, jornalistas parecem estar torcendo para o  ser um fiasco, a guerra continuar e a Coréia do Norte continuar matando sua população. Só pra dizer que Trump é ruim.” – Flavio Morgenstern

“Só a foto do Trump com King Jong-un já é mais do que os 8 anos de política externa do Obama.” – Guilherme Macalossi

“Vocês aí do Brasil que tem  na televisão de vocês, já rolou suicídio coletivo na redação ou ainda não? Afinal, o homem que ia destruir o mundo deu uma aula de negociação e fez o que nenhum presidente bacanão conseguiu na história…” – Paulo Figueiredo

“President Donald Trump could walk on water and the news media would claim that he was unable to swim.” – Stefan Molyneux

A jornalista Luiza Duarte resumiu os quatro principais pontos do acordo:

Acordo , 4 pontos: -estabelecer novas relações p/ paz&prosperidade -unir esforços p/construir paz duradoura -reafirma  e se compromete a trabalhar pela desnuclearização completa da Península Coreana -repatriar restos mortais de prisioneiros de guerra

Nada mal para quem ia causar a Terceira Guerra Mundial nuclear, não é mesmo? Enquanto isso, na GloboNews…

Ou a mídia mainstream muda, colocando para escanteio seus torcedores disfarçados de analistas e contratando analistas imparciais de verdade, ou vai continuar definhando, perdendo audiência, sendo ridicularizada nas redes sociais, e tendo que reagir acusando todos de “Fake News”, sendo que a maior fábrica de Fake News é justamente essa imprensa ideologizada.

Rodrigo Constantino

 

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Fonte:
AGResources/Reuters

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