No Estadão: "Vai ser a eleição do WhatsApp contra a televisão", diz analista de mídia

Publicado em 20/08/2018 01:59
Com horário eleitoral em queda e 90 milhões de brasileiros no WhatsApp, ‘o debate será intenso fora da TV’, na coluna Direto da Fonte, de Sonia Racy

Na disputa presidencial em curso, que esquenta a partir do dia 31 com propaganda em rádio e televisão, “não dá pra pensar numa estratégia eficiente sem o WhatsApp. E não vai existir a tal separação entre propaganda na TV e as redes digitais”. Esse desenho de campanha é do analista eleitoral Maurício Moura, do grupo IdeiaBigData.

-- “Vai ser uma batalha entre o celular e a televisão”, resume o estudioso, nesta entrevista a Gabriel Manzano, da coluna DIRETO DA FONTE, no ESTADÃO.

Seus números dão o que pensar. “Há hoje pelo menos 90 milhões de brasileiros usando WhatsApp, num País de 147 milhões de eleitores. E cada cidadão consulta seu celular, em média, 30 vezes por dia”. Outra conta decisiva: “A audiência da propaganda política nas tevês, na média nacional, caiu de 22 pontos em 2008, para 6 em 2016”. Ou seja, a disputa não será tão desigual quanto alguns imaginam. 

Moura é um dos pioneiros, no País, do uso do chamado microtargeting eleitoral – a análise das pesquisas a partir de segmentos, como o evangélico, o feminino, o de alta renda — que ele trouxe ao Brasil em 2010. Economista e pesquisador de políticas públicas na George Washington University e em Harvard, nos EUA, autor de dois livros e muitos ensaios sobre a área, ele aplicou essa técnica nas recentes eleições de Colômbia, Chile, Peru e México.

"Aprendi na Colômbia e no México que a principal plataforma por lá não foi Facebook, nem Instagram, nem LinkedIn. Foi o WhatsApp. O acesso ao smartphone no Brasil aumentou demais. O cálculo é que existam hoje no País 90 milhões de WhatsApps ativos. E se você comparar com 147 milhões de eleitores, dá mais que a metade. Como a maioria esmagadora desses cidadãos participa de grupos, a discussão política será intensa fora da TV.

Fiz uma pesquisa nacional, em abril, na qual 75% das pessoas disseram que já tinham recebido conteúdo político no Whats. E 90% dos consultados esperam receber material eleitoral durante a campanha. Junte esses dados a outro recém-divulgado pelo Facebook, de que as pessoas olham o celular em média 30 vezes ao dia. Conclusão: daqui até outubro, ele vai concorrer diretamente com a televisão.

Ou seja, os 9 segundos do Bolsonaro poderão ter um peso negativo menor que o imaginado. Essa previsão faz sentido?
Fazemos aqui uma conta sem Lula. Os dois atuais líderes na pesquisa, Bolsonaro e Marina, têm pouco tempo mas isso não significa que estarão inteiramente fora da TV. Eles vão aparecer nos noticiários noturnos. Ali dirão o que pensam, o que estão fazendo, onde… Com o spot na TV o candidato tem seus 30 segundos – e serão 44 inserções diárias. Somem-se o spot, o celular, os telejornais e o resultado é que quem souber trabalhar pode fazer uma campanha eficiente.

Há uma avaliação de que todo o barulho nas redes sociais não muda voto de ninguém. Que é um grito fanático de cada lado. Ou seja, o potencial de mudança de voto nas redes seria mínimo.
Acho que esse é um raciocínio muito para as redes, onde os algoritmos colocam para discussão pessoas que pensam igual. Nesse sentido, essa visão é correta. Mas o WhatsApp não é algoritmo. Ele é aberto, o eleitor vê críticas e defesas de todos os lados, escolhe qual deles quer ver e qual quer apagar. Isso torna possível se criar bolhas de discussão.

Você se referiu, recentemente, ao voto envergonhado, em especial para Trump nos EUA. Vamos ter voto envergonhado por aqui – no caso, para Bolsonaro?
Temos tido vários exemplos de voto envergonhado. O Trump nos EUA, a Marine Le Pen na França, Esta eleição brasileira abriga mais radicalismos que as anteriores e isso é algo a se considerar. Ela pode se tornar um desafio enorme para os institutos de pesquisa, pois em eleições muito apertadas o voto envergonhado pode fazer a diferença. Na eleição do Trump, ele e a Hillary Clinton estavam empatados em alguns Estados, como Flórida e Ohio. Ali ele acabou levando.

Então o que decide mesmo, no final, é a renda?
Ela é a principal variável eleitoral. A eleição sempre teve como fator predominante a economia, coisas como geração de emprego e renda. Mas este ano entraram dois novos temas, a segurança e a corrupção. A Lava Jato igualou os partidos na cabeça do eleitorado. O que pode sair disso? Minha primeira expectativa é que vamos seguir com o aumento dos votos em branco, nulos e abstenções. Esse índice foi de 28,5% em 2015 e chegou a 35% nas municipais de 2016. E no segundo turno destas últimas bateu nos 41%.

E sua segunda expectativa?

É que no segundo turno teremos um candidato presidencial do campo popular e um do centro. De um lado brigam Marina, Ciro e PT, do outro Alckmin e Bolsonaro. É uma tendência que se repete desde 1989 e acho que não vai mudar. E há um terceiro cenário: quando tivermos um eleito, o País terá um terço com o governo, outro com as oposições e um terço que não quer saber de nada. O risco é termos um presidente com popularidade baixa, insuficiente para implementar um programa. Isso num cenário social de eleitores indignados, muitos dos quais melhoraram de padrão e caíram de novo.

Esse risco ocorre com um pano de fundo desafiador: as constantes críticas aos limites da democracia para dar respostas satisfatórias ante avanços tecnológicos de uma sociedade global e digital.
E esse é um tema super-relevante, não só no Brasil, mas no planeta. A economia é digital, a política analógica. Mas acho que a tecnologia trouxe também um elemento fundamental, a transparência e velocidade da informação. A tecnologia vai forçar para que as informações cheguem melhores e mais rapidamente ao cidadão. E este, com o tempo, pode aprender a votar melhor.

‘CREIO QUE SE REPETIRÁ O QUE VEM OCORRENDO DESDE 1989, COM A FINAL ENTRE ALGUÈM DO CENTRO E OUTRO DA CENTRO-ESQUERDA’

É uma visão esperançosa… Democracia se corrige e se melhora com mais democracia. (Leia mais em O Estado de S. Paulo/ESTADÃO)

Eles acham que serão salvos pela TV, por EUGENIO BUCCI (no ESTADÃO)

Eles não acreditam em salvadores da Pátria, mas acreditam numa salvadora da velha política: a carcomida, a brega, a velha, a maldita televisão. E talvez estejam certos. Não está descartada a hipótese de que a tela que antes arrematava um tubo de raios catódicos e tinha o apelido de “telinha” – e que hoje, na era do led e seus sucedâneos, é uma “telona” mastodôntica a estragar a decoração dos apartamentos – venha a redimi-los, a reabilitá-los, a dar-lhes uma nova vida quando a morte moral ergue a foice para decapitá-los sem dó.

Eles, os políticos tradicionais dos partidos idem, eles, os profissionais do establishment eleitoral, eles, os capas-pretas do status quo partidário, aparentam segurança quando cochicham entre si que, tão logo comece o horário eleitoral, o eleitorado de Jair Bolsonaro vai começar a derreter como as asas de Ícaro ao Sol. As coisas voltarão ao seu lugar devido e, então, as siglas de costume ressurgirão dos próprios detritos e refulgirão no céu das urnas eletrônicas. Num lance repentino e mágico, num clarão iluminista de razão e de bom senso, os efeitos desinformativos das redes sociais vão se desfazer como nuvens escuras descortinando a luz do dia. O Brasil recobrará o juízo. Enfim, o segundo turno será disputado entre o PT e o PSDB; Geraldo Alckmin e Fernando Haddad liquidarão a fatura. “Ufa”, suspiram os estrategistas tucanos, consolados por antecipação por sua futurologia tecida de retalhos do passado, segundo a qual Geraldo voará como gaivota. “Amém”, secundam os petistas, crentes na magia da transferência de votos de Lula para Haddad.

Por certo que, quando posta assim, a estratégia de tucanos e de petistas – corroborada pelo MDB, essa ameba continental cujo cérebro não está em lugar algum, muito menos em toda parte – soa como um delírio de moribundo. A penetração das redes sociais cresce a cada dia, no Brasil e fora do Brasil, enquanto a televisão aberta vira refém da cafonice, com exceções que são desprezadas pela audiência. O próprio Estado perde a corrida para as redes. Donald Trump fala diretamente com seus seguidores pelo Twitter, num cyberbonapartismo que sobrevoa qualquer mediação institucional. Do outro lado, o lado das velhas tecnologias, os telejornais se esfalfam para conciliar a preservação da sua credibilidade com a necessidade de ceder aos recursos cênicos de programas de auditório. São tempos cruéis para a televisão e para os velhos políticos.

Não obstante, eles, os políticos tradicionais, talvez tenham razão. As chances de que o início do horário eleitoral no rádio e na televisão, agora, no dia 31 de agosto, venha a reequilibrar a disputa não são pequenas. A presença da internet no cotidiano dos brasileiros é ainda muito menor que a presença da televisão. A “telona” tem lugar de honra em 97,4% dos lares (dados da Pnad 2016) e o hábito de acendê-la durante algumas horas do dia e da noite é uma verdadeira religião. Fora isso, uma profusão de pesquisas comprova que os candidatos que têm mais minutos no horário eleitoral têm mais probabilidade de ir bem nas urnas. Entre outros motivos, essa correlação se explica porque os minutos a mais no horário eleitoral só são possíveis quando, por trás deles, costurou-se uma aliança de partidos com boa representação no Congresso. Ora, partidos com representação no Congresso erguem palanques mais representativos nos Estados e recrutam cabos eleitorais mais eficientes nos municípios. Logo, quem domina o horário eleitoral domina também as máquinas partidárias (e, eventualmente, de governo) que costumam resultar em votos. Por fim, a TV aberta, apoiada pelo rádio, é um veículo que ainda inspira mais respeito que as redes sociais. O eleitor a levará a sério.

Jair Bolsonaro, a zebra fumegante, terá apenas 8 segundos diários no horário eleitoral. Geraldo Alckmin, que só sobreviverá se Bolsonaro minguar, deverá ficar com quase 6 minutos. Que ninguém duvide: ele será obrigado a triturar o rival, com uma pestilência igual ou superior àquela com que a marquetolagem do PT destruiu Marina Silva antes do primeiro turno de 2014.

Puxemos pela memória. Naquele ano, a então candidata petista Dilma Rousseff dispunha de 11 minutos e 24 segundos diários no horário eleitoral. Marina Silva, que substituiu Eduardo Campos, morto num acidente de avião no dia 13 de agosto de 2014, na candidatura à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro, tinha apenas 2 minutos e 3 segundos. Apanhou como nunca. No horário eleitoral, o PT a acusava de estar aliada a banqueiros gananciosos e de ter planos para tirar o prato de comida da mesa do trabalhador.

Foi uma mentirada sem escrúpulos. Foi também um massacre. Marina Silva, que em meados de setembro daquele ano aparecia nas pesquisas empatada em primeiro lugar com Dilma Rousseff, num patamar de 34%, não passou de reles 21,3% nas urnas do primeiro turno. Ficou em terceiro lugar. As redes sociais, nas quais Marina Silva sempre se saiu muito bem, não bastaram para ajudá-la. Naquele primeiro turno fatídico, Dilma Rousseff manteve a primeira posição e Aécio Neves (você se lembra de Aécio Neves?) chegou em segundo.

O alvo da vez é Bolsonaro. O PT, com cerca de 2 minutos diários no horário eleitoral, também tem interesse em derretê-lo – no que conta com os préstimos da idosa senhora, a TV. Não é improvável que, em sua aliança subterrânea para dizimar as pretensões do corpo estranho, os dois partidos tradicionais, PT e PSDB, sejam bem-sucedidos. A menos que o que venha nas urnas de outubro seja um repúdio em massa, com multidões deixando de votar, anulando votos ou sufragando personagens esdrúxulos para enterrar de vez o sistema político que aí está, a menos que venha por aí um tiririquismo paroxístico em lugar do lulismo desmoralizado, o mito funesto de Bolsonaro despencará feito jaca no meio da rua. Vai ser interessante.(*JORNALISTA, É PROFESSOR DA ECA-USP).

"Bolsonaro representa o inconsciente das massas, um antídoto antiestablishment", por Alexandre Nigri (GAZETA DO POVO)

Setenta por cento do dinheiro arrecadado nos municípios vai para a União, que por sua vez define seus gastos através da Lei de Diretrizes Orçamentárias e, desta maneira, redistribui este mesmo dinheiro que percorre o caminho contrário até os estados e municípios. Muito deste dinheiro nunca chega em sua totalidade ao destino pela falta de eficiência e pela corrupção dos órgãos públicos. O que falta para o atendimento das necessidades do gestor público, a partir disso, é pleiteado pelo escambo entre prefeitos de 5.570 municípios, governadores e a base parlamentar formada por deputados no Congresso. A partir daí, as falcatruas que ali acontecem a custo do erário ninguém jamais saberá. What happens in Brasília stays in Brasília. É daí que sai o aparelhamento estatal e o fisiologismo, que, bem sabemos, nem o Centrão recém-formado para concorrer às eleições, nem a viciada situação do MDB e agregados, nem a combalida e desregrada esquerda corrigirão.

Muitos brasileiros já entenderam este cenário quando Bolsonaro se apresentou como um exército de um homem só, quando não fez as antigas alianças com as velhas raposas, quando não vendeu a alma a quem não devia e não tomou o dinheiro do Fundo Partidário, ao mesmo tempo em que assumiu a postura de falar absolutamente tudo o que pensava até aqui. Jair Bolsonaro também não flerta com o politicamente correto que já cansou a beleza de todos. Ao que parece, é o único que pode pôr de cabeça para baixo os paradigmas da política brasileira.

O cidadão Bolsonaro parece mesmo ser uma pedra no sapato dos políticos da velha guarda quando, ao contrário do que dele dizem ao acusá-lo de não possuir proposta de política econômica, emerge com a ideia de um pacto federativo, um Estado menor, menos estatizado e mais eficiente. Não é santo, não é perfeito, mas quem não tem pecados que atire a primeira pedra! No dia 7 de outubro, lembremos de reciclar o nosso lixo, mesmo que a sujeira esteja pelas ruas. (por Alexandre Nigri, CEO do Grupo Maxinvest, ìntegra na Gazeta do Povo).

FHC: "Bolsonaro assusta com soluções simplistas e autoritárias" (em  O GLOBO):

Para Fernando Henrique Cardoso, o Brasil se aproxima da eleição mergulhado num clima de ódio e de medo. O ex-presidente se diz assustado com a possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) chegar ao segundo turno. Neste caso, ele admite a hipótese de um acordo entre PSDB e PT, algo inédito desde 1989, quando os dois partidos se uniram contra Fernando Collor.

— Não farei objeção a que o PT nos apoie. Naturalmente, isso significa também que não haveria objeção ao contrário. Mas nós pensamos de forma diferente — diz o ex-presidente ao jornalista Bernardo de Mello Franco, em O Globo:

O PT diz que eleição sem Lula é fraude. O sr. concorda?

Não. Vai haver eleição, e o PT vai concorrer. Hoje (sexta-feira) o Comitê de Direitos Humanos da ONU declarou que o Lula deve ser candidato. Qual a base para isso? Querem que desrespeite as leis brasileiras? A lei é clara. Ele não tem, pela lei, a qualificação para ser candidato. Como é que o tribunal vai registrar?

É preciso fortalecer as instituições. Nas democracias, sempre há o risco de eleger um personalista malucão. Ainda mais agora. Quando a s instituições são fortes, elas seguram. Quando não são fortes, o malucão as derruba. Eu vi isso na América Latina tantas vezes...

Muitos especialistas dizem que haverá pouca renovação no Congresso. Por quê?

Reforçaram a oligarquia partidária. É difícil (renovar). Com essa legislação, que limitou recursos e pôs na mão dos oligarcas dos partidos, como é que faz? E quem se eleger presidente vai governar com quem? Com os que estão no Congresso.

Marina Silva diz que é possível governar só com os melhores...

Tudo bem. Boa intenção ajuda. Especialmente no convento, na universidade... Na política, você tem que ter um certo grau de realismo.

Gosto da Marina, me dou com ela, mas não acho que vá para o segundo turno. Ela tem pouco tempo de TV. Há uma certa fragilidade na candidatura, nela mesma. O povo sente isso. Ela tem uma causa, é aberta, mas falta um pouco de malignidade.

Esse negócio de ser presidente da República não é fácil. Eu não sei por que tanta gente quer... (risos).

Nos cenários sem Lula, o líder é Bolsonaro. O que explica isso?

As pessoas estão com ódio e com medo. No Brasil, além da incerteza, tem a violência e a corrupção. O apelo por uma solução forte e simplista é grande. O Leste europeu está todo indo para a direita. Em alguns casos, para um neofascismo. O Trump quebrou os partidos com essa linguagem forte. O Bolsonaro é um reflexo deste momento de incerteza.

O que ele fez como deputado? Eu não sei. Sei que ele queria me fuzilar numa certa altura. Queria matar 30 mil pessoas (o deputado já disse que o país precisava de uma guerra civil, mesmo que morressem 30 mil). É uma visão simplória da história.

Ele se diz liberal na economia...

Vai acreditar nisso? A vida inteira ele não foi assim. Ele não deve ter uma convicção maior. Ele não sabe.

Bolsonaro o assusta?

Assusta. Não creio que ele tenha a experiência e a visão democrática de aceitar o outro com facilidade. O pior, para mim, é que ele tem soluções simplistas e autoritárias. Eu não acredito nisso. Acredito que as coisas são complicadas e que você precisa convencer. Num país diverso como o nosso, como é que você governa sem capacidade de juntar?

É possível que ele vá ao segundo turno.

O PT acha que o segundo turno vai ser Haddad e Alckmin. Eu acho que pode ser Bolsonaro e Alckmin.

E se for Bolsonaro e Haddad? O PSDB pode apoiar o PT?

Não quero aliança com o PT. Somos diferentes. O PT virou um partido hegemônico. A história nos separou.

PT e PSDB já se aliaram para evitar a eleição de quem julgavam ser um mal maior. Marta e Covas se juntaram duas vezes contra Maluf.

É verdade. O Covas era grande. Acho que precisamos evitar uma descambada para os extremos. Na hora da eleição, você tem que ter voto. Vai polarizar quem tiver voto.

E se o PSDB ficar fora?

Não farei objeção a que o PT nos apoie. Naturalmente, isso significa também que não haveria objeção ao contrário. Mas nós pensamos de forma diferente. O que acho é que isso (um eventual acordo no segundo turno) deve se dar dentro de uma visão democrática.

Se Lula for barrado, o PT deve lançar Fernando Haddad. O que acha dele?

Tenho uma boa relação pessoal com o Haddad. O que acho complicado é que ele está sendo visto como marionete do Lula. Um presidente tem que ter força própria para governar.

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Fonte:
Estadão/Gazeta do Povo/O Globo

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