Representatividade popular e a linguagem que todos falam; receitas do sucesso de Bolsonaro

Publicado em 02/09/2018 08:27
"UMA ANÁLISE FACTUAL SOBRE JAIR BOLSONARO", por "Por Pedro Henrique Alves, publicado originalmente pelo Instituto Liberal", e veiculado pela GAZETA DO POVO

"Antes de mais nada:

E aqui, antes de mais nada, me cabe justificar a análise que se seguirá antes das óbvias críticas que virão ao texto; num Brasil tão polarizado que não é possível apontar aleatoriamente para esquerda sem ser taxado de “comuna”, ou se indignar com os 64 mil assassinatos/ano sem ganhar a alcunha de “fascista”, parece que analisar friamente um cenário político se tornou ilusão.

Não estou defendendo o candidato Bolsonaro, aliás, há poucos dias o critiquei — junto a seus seguidores — na Gazeta do Povo, disse que estão fazendo dele um Bezerro de Ouro, idolatrando-o de maneira servil e acéfala; noutro momento declarei publicamente que não votarei nele por sua inaptidão em oferecer soluções profundas às aporias brasileira; no debate da Rede TV, disse em minhas redes sociais que sua atuação foi “pacóvia e profundamente patética”.

Com a análise que se seguirá, busco tão somente mostrar uma compreensão política para o fato de o Bolsonaro ser uma sensação evidente no Brasil, a análise dos porquês dele conseguir cada vez mais afundar os aristocratas da política e das mídias nacionais num lamaçal de vergonhas — e isso não se trata de uma compreensão unilateral minha —; quero aqui erigir um exame dos fatos, desvinculando quaisquer paixões e repulsas ao candidato em questão!

Representatividade com o povo médio:

Bolsonaro alcançou aquilo que chamamos no meio político de “representatividade popular”; e o irônico é que, grande parte da população que acredita em suas pautas, eram eleitores e militantes de Lula. Nem sempre o discurso socialmente correto do diretório acadêmico e partidário cabe na realidade do Bairro; foi o fato que Roger Scruton analisou em seu próprio pai no livro “Como ser um conservador” (ver: SCRUTON, 2015, p. 14), um confesso socialista ligado ao partido dos trabalhadores, mas extremamente conservador na política municipal.

O candidato não está preocupado com estilísticas discursais, conhecimentos doutorais, teorias acadêmicas, relatórios da ONU que ninguém lê, ou citação de intelectuais (a não ser Roberto Marinho, é claro). Seu discurso aproxima o dito “povão” do poder presidencial; se antes houve tal aproximação com Lula, isso se deu pelo uso de necessidades, promessas, favores e utopias que o PT sempre soube manipular ao seu favor.

A linguagem que todos falam:

No entanto, Jair parece efetivamente falar a mesma língua, os mesmos assuntos que a população não-intelectualizada fala diariamente, ele incorpora o ethos de padeiro, carteiro, dona de casa e do atendente da farmácia, falando exatamente do que eles falam com a linguagem que eles utilizam, enxergando a realidade que eles enxergam e preparando suas respostas a partir disso; o capitão não vê o Brasil pelos óculos das abstrações doutorais e academicistas, mas pelo dia-a-dia.

A população vê e sente a violência cotidianamente, são eles que voltam para as suas casas com medo; as teorias que justificam o bandido, arrogando ser ele vítima da sociedade, na grande maioria das vezes são defendidas por homens e mulheres que após a aula na Universidade Federal voltam para os seus condomínios fechados ou repúblicas estudantis onde criam uma realidade paralela; os ditos: socialistas de mansões, arquitetos de mundos ideais.

Bolsonaro — diferentemente dos demais candidatos — consegue falar sem filtros com a população média, e aqui jaz seu grande sucesso e capacidade de aglutinar seguidores; ele não está preocupado com a quadratura da câmera, se ele deve estar em pé ou sentado na abertura do debate, se deve em nome de um requinte de bons modos abotoar a manga da camisa ou fazer menção a grupos humanistas internacionais, se deve sorrir para a câmera e para os demais candidatos ou deve ficar sério.

A autenticidade de Bolsonaro é seu maior e melhor marketing; a primeira frase dita por Bolsonaro — sob risos — na sabatina do Jornal Nacional foi: “Essa mesa está parecendo uma plataforma de tiro”. Conseguem imaginar uma descompostura desse nível de candidatos como Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles ou de Marina Silva? Todavia, a maioria do povo médio deu risada e não achou nada ofensivo tal colocação; nas rodas socialistas e intelectualizadas, entretanto, não é ilusão imaginar que muitos cuspiram desaprovações ao candidato sabatinado.

A receita para o sucesso:

As pautas e os discursos — ainda que simplórios — encontram a realidade da população amedrontada. Ele usa os mesmos termos para defender pontos de vista que pela manhã o Seu José defenderá na fila da Lotérica, que a Dona Neusa debaterá com a sua vizinha; amanhã, quando a linha vermelha for novamente fechada por tiroteios e traficantes armados surgirem no horizonte dos olhos aterrorizados de mães e crianças, aqueles sitiados e amedrontados cidadãos lembrarão que Bolsonaro disse na sabatina que sob seu governo a polícia e o exército terão abertura para dar “10, 20, 50 tiros” naqueles traficantes. Bolsonaro parece fazer da realidade crua o seu mais influente cabo eleitoral, e do ponto de vista político e estratégico isso é genial! 

Tal é a receita de Bolsonaro para ser eleito; mas os encastelados jornalistas, professores universitários, intelectuais de alto pedigree e demais homens abstratos amantes da “humanidade”, “ecologia” e “dignidade do bandido”, não conseguem achegar os seus mundinhos perfeitos e teorias de oitocentas páginas à realidade cruenta do pobre e da classe média. Não estou dizendo que tal postura de Bolsonaro seja inteiramente boa ou ruim, acredito que a academia está aí justamente para tratar de assuntos para além da casca simplória e das frases de efeito, e que muitas das teorias ali surgidas ajudam sim a equilibrar e sanar problemas reais; o que estou expondo, todavia, é o cenário tal como ele é apresentado hoje. 

Conclusão:

Retirando o espaço abissal do limbo onde o povo médio fora condenado a viver na política brasileira desde os tempos mais primórdios dessa Terra de Santa Cruz; o povo que se via eternamente marinado num linguajar de promessas infindáveis e teorias academicistas de mundos ideais, de socialismos de lousas, Bolsonaro teve a proeza que poderia ter sido de qualquer outro candidato, ele devolveu ao povo a proximidade de suas vontades da ação política efetiva.

Bem ou mal, Bolsonaro é o único que até agora está falando com o povo pobre e médio do país; os demais candidatos fazem discursos para banqueiros, elites intelectuais e universitários militantes, temperando vez ou outra uma proximidade discursal que o povo não engole mais após tantos anos fracassos retumbantes de nossa república.

Análise da sabatina de Jair Bolsonaro no dia 28/08 no Jornal Nacional

"A ponderação na análise política é, com certeza, uma virtude rara em nossos dias, uma das premissas que tento sempre propor em meus textos. Se por vezes o tom de meus artigos apreciativos parece apaixonado, não raro as críticas — muitas vezes às pessoas que antes eu elogiei — carregam o mesmo afinco e virilidade depreciativa. Elogiei Temer quando julguei ter ele acertado, e o critiquei quando ele errou; o mesmo com Bolsonaro, Olavo de Carvalho e demais políticos e intelectuais avaliados nesses anos de escrita.

Com esse mesmo espírito quero tecer minhas impressões e análises da sabatina de Jair Bolsonaro no dia 28/08 no Jornal Nacional, conduzido por William Bonner e Renata Vasconcelos, assim como toda ação política do candidato até os dias atuais.

Uma introdução ao vexame na Globo: 

Façamos então uma visão panorâmica do que foi o debate, e utilizemos tal visão como introdução à análise mais profunda que faremos a seguir.: 

Na entrevista, fcou claro que Bonner e Renata resolveram atacar Bolsonaro ao invés de falar de política e ações efetivas de seu futuro governo — assim como fora feito com Ciro Gomes no dia anterior —; pincelando uma pergunta ou outra sobre seu possível modus operandi num provável mandato, logo em seguida construiam ataques frontais ao sabatinado se utilizando de antigos e controversos discursos (usaram até mesmo a entrevista no Superpop de Luciana Gimenez). O resultado? Ao meu ver foi um verdadeiro vexame nacional retumbante para a emissora.

Mas veja, isso não se deu exatamente, e tão somente pela perspicácia das respostas de Bolsonaro, pois elas se mantiveram naquele terreno amorfo e basbaque que tantas vezes antes denominei de “mais do mesmo”. Nenhuma retórica nova ou resposta digna de ser estudada em teses doutorais. 

Todavia, Bonner e Renata vieram para “lacrar” e mostrar contradições do Bolsonaro, e por isso tomaram uma invertida histórica e desmoralizante; os maiores âncoras jornalísticos do país tocaram a sabatina num ritmo de discussão de bar, justamente o ritmo que Jair Bolsonaro domina e esbanja respostas prontas. Em resumo, a vitória de Bolsonaro na sabatina não se deu pelas altas capacidades retóricas de Bolsonaro, mas pela evidente incompetência e infantilidade jornalística dos âncoras globais que vieram para uma briga de adolescentes e não para uma sabatina.

Tal sabatina deveria ser arquivada e exibida nas universidades como exemplo de como não fazer uma sabatina jornalística."

(Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/uma-analise-factual-sobre-bolsonaro/)
 

Mesmo com Lula, Bolsonaro lidera no Rio (O Antagonista)

Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto no Rio de Janeiro. O Instituto Paraná mostra o candidato do PSL com 30,4% no estado.

Em seguida aparecem Marina Silva, com 15,3%, Ciro Gomes, com 9,4%, Fernando Haddad, com 5,4% e Geraldo Alckmin, 4,1%.

No cenário com Lula, Bolsonaro também está na frente, com 28,0% enquanto o condenado e inelegível tem 26,3%.

Sem chance para Lula

Mesmo com a discordância exibida na última sexta-feira pelos três ministros do STF que compõem o TSE, as chances de o Supremo conceder uma liminar favorável ao presidiário Lula são remotas.

Os ministros da Corte, lembra a Folha, já desclassificaram nos bastidores e em público a tal “liminar da ONU” a favor de Lula.

O criminoso terminal (em O Antagonista)

Como disse a Crusoé, o TSE decretou o fim da farsa lulista.

O Estadão espera que algum aloprado do STJ ou do STF não tente dar uma sobrevida ao criminoso terminal:

“Há demasiado tempo Lula, mesmo na condição de presidiário, vem roubando as atenções na campanha presidencial, fazendo o Brasil discutir sua situação e as vicissitudes petistas enquanto outros temas, muito mais importantes, são relegados a um segundo plano. A campanha, tão decisiva para o futuro imediato do País, havia sido sequestrada pelo chefão petista, mas, felizmente, o TSE demonstrou firmeza e celeridade – essenciais diante dos prazos exíguos da campanha eleitoral – para impedir que tal artimanha prosperasse. Resta esperar que os demais tribunais superiores igualmente rejeitem dar qualquer sobrevida à farsa de Lula. Passou da hora de virar essa página.”

O GLOBO: Estratégia do PT cria riscos para Haddad

SÃO PAULO - A estratégia do PT de persistir por mais alguns dias em uma campanha concentrada em protestos pelo impedimento da candidatura do ex-presidente Lula traz riscos às chances do vice, o ex-prefeito Fernando Haddad, na disputa presidencial. 

— Essa é a proposta do PT desde o início: estender ao máximo a agonia do Lula, na possibilidade de que ocorra um milagre. Ou que esse drama fortaleça a campanha do Haddad. Até agora, não funcionou. A transferência de votos é muito pequena. Se a substituição não acontecer em dez ou quinze dias, pode ser que (a transferência de votos) não ocorra. Esse é o risco — diz o cientista político Murillo de Aragão, da consultoria Arko Advice.

Haddad tem 4% das intenções de voto, de acordo com as últimas pesquisas feitas pelo Ibope e pelo Datafolha. Segundo dados do Ibope, 27% dos eleitores de Lula dizem que podem votar em Haddad.

No primeiro dia de propaganda eleitoral, Haddad apareceu como uma espécie de apresentador do programa. O roteiro, no entanto, era todo baseado na narrativa de Lula como uma vítima de perseguição, inclusive com falas do ex-presidente.

O cientista político Alberto Carlos Almeida acredita que o PT pode ter sucesso no plano, mas que isso só poderá ser medido em duas semanas.

— Em algum momento, o Haddad vai falar que é o representante do Lula. O eleitor vai ver. Esse fenômeno vai acontecer rapidamente. Na minha visão, ele leva em torno de duas semanas para subir nas pesquisas.

Derrocada lulista anima adversários (BR18/ESTADÃO)

Ciro Gomes e Geraldo Alckmin ficaram animados com o indeferimento da candidatura de Lula, conforme demonstraram seus aliados em atos com os dois candidatos neste domingo, 2, em São Paulo. “Agora que as coisas ficam mais claras, a possibilidade de Ciro cresce muito em São Paulo”, disse o candidato ao Senado Antonio Neto (PDT), em Jundiaí.

Já João Doria disse em São Bernardo do Campo, como informa Marcelo Osakabe, doEstadão: “Fernando Haddad não gostava de trabalhar, quando era prefeito começava às 9 horas e terminava às 6 e meia, não trabalhava no fim de semana”. Haddad deve substituir Lula como cabeça da chapa petista. 

A discussão de Ciro com ruralista no RS (BR18/ESTADÃO) 

A visita de Ciro Gomes à Expointer na sexta-feira foi marcada pelo bate-boca com o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira. A discussão se deu em torno de subsídio agrícola. Na saída do estande da federação, de acordo com orelatodaZero Hora, Ciro ouviu de um militante que o dirigente era “asqueroso”. “Dá para ver”, teria respondido.

 

O Correio do Povo publicou um vídeo com um trecho da discussão.  Veja:

Ciro: “Bolsonaro está interpretando um papel” (em O Antagonista)

Em campanha em Jundiaí, São Paulo, Ciro Gomes voltou a atacar Jair Bolsonaro.

“Vai ficar muito claro que ele está interpretando um papel porque alguém que tem 28 anos de mandato, deputado federal do Rio de Janeiro, aliado do Sérgio Cabral, do Eduardo Cunha, de Picciani, e que foi deputado do partido do Maluf por mais de 12 anos vai falar que não é político? As pessoas agora vão começar a entender e dar o passo adiante”, disse o candidato do PDT ao Estadão.

Ciro disse também que parte do eleitorado “adoeceu” e por isso declara voto no candidato do PSL.

“Existe aí uma fração da sociedade brasileira que adoeceu civicamente. Ele [Bolsonaro] não é senão intérprete de um sentimento primário, selvagem e violento que está aí num pedaço da sociedade brasileira.”

O olho vesgo de Ciro

Ciro Gomes, em campanha neste domingo, atacou Jair Bolsonaro e chamou João Doria de “vagabundo” e “nojento”.

O candidato do PDT, registra o Estadão, tentou fazer um discurso de união depois.

“Esse país está doente, está muito doente. Porque alguém pode pensar, e querem fazer isso comigo, que eu tenho olho vesgo, que eu sou da esquerda, que eu só vejo o lado do pobre, que eu não sei que o país precisa se unir (…).

Está na hora de a gente dar um passo adiante, para o futuro. Construir um projeto nacional de desenvolvimento novo, que acabe com essa briga mesquinha onde entram coxinhas e mortadelas, que está rachando nosso país.”

“O eleitor pensa em votar em alguém que não precise viajar a Curitiba”

Para tentar abocanhar os eleitores de Lula, a campanha de Ciro Gomes vai apostar no argumento de que, com Fernando Haddad presidente, as decisões do governo petista seriam tomadas dentro da prisão em Curitiba.

“Agora que as coisas ficam mais claras, a possibilidade de Ciro cresce muito em São Paulo. O eleitor pensa em votar em alguém que não tenha que viajar a Curitiba para tomar decisões”, disse Antonio Neto, do PDT, ao Estadão.

“Brasil não é laboratório”, diz Ciro sobre Haddad como candidato

Ciro Gomes voltou a atacar a cúpula do PT, em especial Fernando Haddad.

“Não faz dois anos ainda que o Lula e eu apoiamos o Haddad na Prefeitura de São Paulo para tentar uma reeleição. O Haddad perdeu a eleição para o [João] Doria, que é um farsante, e perdeu para o nulo e branco. A gente precisa ter um pouquinho de responsabilidade para saber que o Brasil não é um laboratório; o Brasil não aguenta mais experiências. A Dilma [Rousseff], afinal de contas, começa esse desastre que nós estamos vivenciando no País.”

Dilma bate boca com Marina

A ex-presidente Dilma Rousseff respondeu às críticas que Marina Silva tem feito a ela ao longo da campanha. A candidata da Rede tem dito que foram Dilma e João Santana que inventaram o conceito de “fake news”, e o empregaram contra ela na campanha de 2014. 

Em sua conta no Twitter, Dilma revidou: “De tanto se esconder e se omitir dos problemas do país, a ex-senadora Marina Silva, que sempre foi dissimulada, agora difama. Fui vítima de um golpe cometido por uma aliança acusada de corrupção e gravada querendo o golpe para “estancar a sangria”. / V.M.

‘Qual a mensagem?’, pergunta FHC sobre Alckmin

Fernando Henrique Cardoso falou de novo. Desta vez, em entrevista à Folha, ele parece crer que Jair Bolsonaro já tem presença assegurada no segundo turno, o que anteciparia a disputa entre PT e PSDB por uma vaga na segunda fase da disputa. Ele aposta que será Bolsonaro contra Geraldo Alckmin, mas não deixa de dar uma alfinetada no candidato tucano. Questionado sobre se a mensagem de Alckmin está certa, ele responde: “Qual a mensagem? Eu não sei ainda”.

Bolsonaro com mulheres, negros e cadeirantes (BR18/ESTADÃO)

Jair Bolsonaro procurou, em vídeos enviados pela coordenação de sua campanha nos últimos dois dias, se contrapor à tentativa da propaganda do PSDB de indispô-lo junto ao eleitorado feminino. Em três vídeos, gravados no aeroporto de Rio Branco e no de Brasília, ele é aguardado, saudado e procurado para selfies por mulheres.

No vídeo de sua recepção no Acre, o candidato do PSL também recebe mensagens de apoio por parte de um eleitor negro e outro cadeirante. / V.M.

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Voto pró-Lula, Fachin não pode relatar recurso no STF (ESTADÃO)

Os ministros Rosa Weber, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso não poderão relatar no Supremo qualquer pedido de liminar da defesa do ex-presidente Lula contra decisão do TSE que barrou o registro de sua candidatura ao Planalto.

Relator da Lava Jato, Fachin foi o único no julgamento do TSE favorável ao petista. Barroso e Weber votaram contra sua participação no pleito.

O Regimento do Supremo diz que, “se possível”, quem participou do julgamento eleitoral será excluído da distribuição da relatoria de recurso na Suprema Corte. A ministra Cármen Lúcia, por ser presidente do tribunal, também não recebe esse tipo de processo.

O PT prometeu ingressar com recurso já no início da semana. Mesmo sem cabeça de chapa, o TSE permitiu ao partido continuar fazendo campanha no horário eleitoral de rádio e TV.

O ex-presidente está preso condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Como foi condenado por um colegiado, o TRF-4, Lula está inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

 
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Fonte:
Gazeta do Povo/O AntagonistaBR18

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Os escritos são de todo tipo. Uns exteriorizam medos, outros esperanças....

    Fatos históricos são colocados como comparação de caminho ao precipício. Alguns citam que já abrimos a porta do inferno. Enfim, apesar dos pesares, somos o colchão das durezas da vida e, ela sempre mostra sua cara nas camadas ditas, do povo. Logo, sempre fomos responsáveis por nossas opções e, por nossos erros, pois sempre os pagamos, de forma direta.

    Infelizmente, estamos a só cinco séculos de civilização e, como tal, temos muito em aprender. Os costumes de um povo é o retrato de sua cultura. Logo, qual é a nossa cultura?

    Quando se fala que precisa investimento em infraestrutura. O governo toma as rédeas, através de suas empresas, ou age como financiador, através de seus bancos de fomento.

    Quando se fala em educação, saúde. O governo é o único ente capaz de solucionar a questão.

    Quando se fala em progresso social, nos deparamos com um sem número de ações. O bolsa-família é um caso emblemático de uma ação que não deve ser realizada, como está sendo realizada.

    E... NÓS aceitamos isso como fatos normais !!!

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