De que lado você está? Por João Batista Olivi

Publicado em 19/09/2018 11:53

Está chegando a hora das definições. 

Momento em que todos terão decidir...de que lado você está? 

Qual a melhor proposta? 

Qual lado possibilita uma vida mais justa, próspera e harmoniosa?

Feita as escolhas, não se esqueçam, virá a conta. O ajuste...Teremos de decidir se vamos continuar vivendo uma vida de ilusão, transferindo o problema para os mais jovens, para as futuras gerações, ou se vamos pagar a conta.

Liberdade economica

Esse novo Ibope trouxe algumas indagações: primeiro, cadê a espontânea? Segundo, observemos a luta pelos votos dos indecisos, um a um, voto a voto... Importante saber sobre a capacidade de transferência de votos dos alijados da disputa, através do voto útil. A pesquisa diz que há alta possibilidade de transferência, principalmente entre os mais bem informados, na casa dos  30%. Mas quantos serão os votos anti-PT? 

Lembrem-se: Lula chegou a 40%, segundo o Ibope. Já Haddad teria 19% (na estimulada), mas com rejeição subindo na mesma proporção. Sim, crescimento entre pobres nordestinos e os desinformados. Sim, mas quanto entre os desempregados?

A decepção de Alckmin, dono de um latifúndio improdutivo na TV, transformará o eleitor do voto do PSDB no "tertius" da eleição plebiscitária e polarizada.

Voltamos à pergunta inicial: qual a melhor proposta?

O socialismo (como o de Maduro, na Venezuela) como quer Lula, censurando a imprensa e aumentando a carga sobre a classe produtora? 
Ou a  liberdade? 

Os pobres começam a perceber, através da informação na internet, que Lula - o pai dos pobres - os enganou. Deu-lhes a ilusão do crédito fácil, o endividamento, e, junto, a submissão...Como se fosse uma corda, que, ao invés de os retirarem do sufoco, os levou ao enforcamento, os levou para a tirania do totalitarismo.

E quem ousa discordar acaba levando uma facada!!!

O  totalitarismo atende pelo nome de Lula, e não Fernando Haddad, que é apenas um desconhecido, um estafeta, um "leva e traz" , de quem não sabemos o que pensa... Já sobre o tirano, sabemos bem.

Portanto, a decisão está com você...de que lado você está?

(João Batista Olivi, jornalista).

O PT quer ‘tomar o poder’ (editorial do ESTADÃO)

Ao afirmar que é apenas uma “questão de tempo” para que o PT efetivamente tome o poder, José Dirceu, réu triplamente condenado, dá a entender que esse processo já está em curso.

Um regime autoritário pode se instalar da maneira clássica, por meio de um golpe, ou como resultado de um paulatino processo de captura do poder por um determinado grupo político, que assegura sua hegemonia a partir do aparelhamento do Estado. De um modo ou de outro, o resultado é sempre o mesmo: a submissão do Estado - e da Nação - aos interesses de quem o controla, o exato oposto de uma democracia. É precisamente isso o que o PT tentará fazer se esse partido conseguir vencer a eleição presidencial.

Para os que ainda concedem ao PT o benefício da dúvida, enxergando naquele partido credenciais democráticas que a sigla há muito perdeu - se é que um dia as teve -, recomenda-se a leitura de uma entrevista que o “companheiro” José Dirceu deu ao jornal El País.

Na entrevista, o jornal pergunta ao ex-ministro, deputado cassado e réu triplamente condenado se ele acredita na possibilidade de que o PT seja impedido de assumir a Presidência caso vença a eleição - ou seja, se pode haver um golpe. José Dirceu considera essa hipótese “improvável”, pois significaria colocar o Brasil na rota do “desastre total”, uma vez que “na comunidade internacional isso não vai ser aceito”. Mas então Dirceu, condenado a mais de 33 anos de prisão por corrupção no âmbito da Lava Jato, deixa claro que, para o PT, as eleições, afinal, são apenas uma etapa na tomada do poder. “Dentro do país é uma questão de tempo para a gente tomar o poder. Aí nos vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”, explicou o ex-ministro.

Não é preciso grande esforço para perceber o projeto antidemocrático petista nessas poucas palavras. Quando diz que “tomar o poder” é diferente de “ganhar uma eleição”, significa que o poder pode ser conquistado e consolidado à margem ou mesmo a despeito do natural processo democrático - que, justamente, tem como um de seus fundamentos a alternância de governantes, para evitar a cristalização de um determinado grupo político-partidário na máquina estatal.

Ao afirmar que é apenas uma “questão de tempo” para que o PT efetivamente tome o poder, Dirceu dá a entender que esse processo já está em curso. Pode-se dizer que os esquemas arquitetados pelo PT e seus associados para corromper o Congresso eram parte da estratégia, e só não foram mais longe porque houve um acidente de percurso - a Operação Lava Jato.

Mas há um aspecto menos escandaloso e mais insidioso nessa ofensiva do PT, que é a construção, passo a passo, da hegemonia do pensamento e da ação petistas em diversos setores da sociedade - e, para que essa estratégia insinuada por Dirceu seja bem-sucedida, é preciso contaminar de petismo também as instituições sobre as quais repousa a tarefa de garantir a democracia. Foi exatamente o que o chavismo fez na Venezuela, não à toa um modelo de “democracia” para os petistas. 

Em resolução publicada depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016, o PT lamentou não ter se concentrado na “construção de uma força política, social e cultural capaz de dirigir e transformar o País”, o que incluía a reforma do Estado para se contrapor ao que chamou de “sabotagem conservadora”, e disse ter falhado ao não “promover oficiais (das Forças Armadas) com compromisso democrático e nacionalista” - isto é, militares alinhados ao PT.

Mas, como constatou Dirceu, nem o impeachment de Dilma nem a prisão do máximo líder da camarilha petista, Lula da Silva, interromperam o empreendimento autoritário do partido. Ao contrário: a autorização dada ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski para que Lula possa dar entrevistas na cadeia mostra o quanto as instituições basilares da democracia continuam permeáveis ao lulopetismo. 

Para permitir que Lula, encarcerado por corrupção e lavagem de dinheiro, dê declarações com potencial para influir na disputa presidencial, tumultuando um processo já bastante confuso, Lewandowski invocou a “liberdade de imprensa”. Ou seja, recorre-se a um dos princípios mais caros aos regimes democráticos para garantir a Lula um privilégio - situação por si só incompatível com uma democracia, mas muito coerente com a “tomada de poder” pelo PT.

 Guardia reforça necessidade de reformas e defende abertura do mercado brasileiro

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reforçou nesta quarta-feira a necessidade de o Brasil seguir no caminho das reformas fiscais, destacadamente a da Previdência devido ao aumento da despesas, além de defender uma maior abertura do mercado do país.

"Para o país continuar crescendo, é necessário enfrentar a questão do desequilíbrio fiscal. A despesa está em uma trajetória insustentável e vem acelerando desde 2010. Os causadores desse crescimento são benefícios previdenciários e despesas obrigatórias, por isso, a reforma da Previdência é urgente na discussão sobre ajuste desse déficit", afirmou Guardia durante evento em São Paulo.

O ministro voltou a argumentar que a implementação de um sistema de capitalização não resolve o problema atual da Previdência, destacando que vê a oportunidade de colocar o tema em votação em novembro se o novo presidente eleito em outubro concordar.

"Temos que falar de equidade de regras, idade mínima e uma regra de transição. O que me preocupa é quando desviamos deste tema e começamos a falar de sistema de capitalização, porque esse caminho tende a agravar a situação fiscal", completou Guardia.

A manutenção do teto de gastos é outro ponto necessário para o país prosseguir no caminho do ajuste gradual e do equilíbrio fiscal, mas para tanto é preciso "encarar com seriedade essa questão", disse o ministro.

As afirmações foram dadas no momento em que as principais candidaturas à Presidência são questionadas sobre como equilibrar o desajuste das contas públicas. À Reuters, a campanha de Ciro Gomes (PDT) disse ser a favor de controle dos gastos, mas sem incluir na regra do teto as despesas com investimentos. Também se posicionaram contra a atual regra do teto as campanhas de Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT).

Já os assessores econômicos de Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) indicaram ser favoráveis à manutenção do mecanismo que limita o crescimento dos gastos do governo à inflação do ano anterior.

ABERTURA

Guardia defendeu ainda uma maior abertura de mercado do Brasil, por meio de arranjos de acordos internacionais para reduzir os custos de fazer negócios no país.

"Nós temos que sair do modelo de que todo o investimento em infraestrutura tem que vir de bancos públicos porque essa é uma situação insustentável. Alguns setores vão sofrer com esse processo, mas a abertura do mercado brasileiro é importante porque hoje o país ainda é muito fechado", disse.

Sobre a questão tributária, o ministro destacou que o Brasil não tem hoje como abrir mão da receita, e em meio a isso o governo está trabalhando na reforma do PIS/Cofins e do ICMS.

"Estamos também trabalhando com a proposta de tributação a pessoa jurídica, e pretendemos apresentá-la até o final do ano como um contribuição para um movimento futuro", completou

(Por Stéfani Inouye)

Por: João Batista Olivi
Fonte: Notícias Agrícolas/Reuters

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