Alckmin promete baixar preço do combustível com redução de impostos e fim de monopólio no refino

Publicado em 05/10/2018 11:35

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira em visita a uma central de abastecimento de alimentos na zona norte do Rio de Janeiro que vai baratear o preço dos combustíveis caso eleito.

O tucano disse que vai reduzir os impostos sobre os combustíveis e quebrar o monopólio de refino da Petrobras para fomentar a concorrência no setor.

”O combustível precisa ser mais barato, e como? Reduzindo imposto como eu fiz em São Paulo... e no refino. Tem falta de refinaria e muita obra parada, como o Comperj. Precisamos trazer investimento privado para quebrar o monopólio da Petrobras no refino, trazer mais investimentos e com isso fica mais barato o combustível”, disse Alckmin a jornalistas.

Em maio, a alta no preço do diesel causou uma greve de mais de dez dias que paralisou o país e teve graves consequências econômicas. Para encerrar o movimento, o governo do presidente Michel Temer negociou um programa de subsídio ao diesel que vai vigorar até o fim do ano, entre outras medidas.

Durante a visita à central de abastecimento no Rio, Alckmin também se posicionou contra a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para realização de mudanças na Carta Magna do país.

“Fazer um nova Constituição não faz sentido“, afirmou. “É só fazer três ou quatro coisas com as reformas que você resolve. Uma nova Constituinte é perder tempo, ela só precisa ser adequada em alguns termos“, acrescentou o tucano, que disse achar que uma Constituinte levaria dois anos e que o novo presidente perderia o capital político para aprovar reformas no começo de 2019.

Alckmin reiterou ainda que mantém esperança de chegar ao segundo turno, e que espera que o eleitor possa escolher no domingo uma terceira via aos líderes das pesquisas Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT. O tucano ainda cumprirá agenda nesta sexta-feira em São Paulo.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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Fonte:
Reuters

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