Preço médio da gasolina cai 1,08% nos postos; etanol e diesel também recuam

Publicado em 09/11/2018 19:52

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O preço médio da gasolina nos postos no Brasil teve queda de 1,08 por cento nesta semana, para 4,658 reais por litro, mostraram dados publicados nesta sexta-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O recuo aconteceu após a Petrobras realizar cortes importantes no preço da gasolina nas suas refinarias nas últimas semanas. Apenas em novembro, o recuo acumulado da gasolina anunciado pela Petrobras já somou 10,14 por cento.

Nesta sexta-feira, a empresa anunciou novo recuo nos preço em suas refinarias, para o menor patamar desde o começo de abril.

O repasse dos reajustes da Petrobras em seus combustíveis aos consumidores depende de distribuidores, revendedores, impostos, além da mistura de biocombustíveis no produto final vendido nos postos, dentre outras questões.

O etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, teve média de 2,951 reais por litro nesta semana, queda de 0,8 por cento ante a semana anterior, mostraram os dados da ANP.

O preço médio do diesel, combustível mais consumido do Brasil, atingiu 3,685 reais por litro, queda de 0,91 por cento na comparação com o período anterior.

A queda do diesel também foi pequena em comparação ao corte feito pela Petrobras em suas refinarias de 10,1 por cento no preço médio do diesel, para o período entre 30 de outubro e 28 de novembro, ante o mês anterior, devido a ajuste mensal do programa de subsídio ao combustível.

Com o programa, lançado em junho, como resposta à greve histórica de caminhoneiros, a petroleira deve praticar o preço do diesel dentro de limite máximo estabelecido pelo governo, contando com ressarcimento federal de até 30 centavos por litro. O preço de referência é ajustado a cada mês.

Biosev vende mais uma usina no Nordeste do Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - A Biosev informou nesta sexta-feira que assinou contrato para vender por 70 milhões de reais a totalidade do capital social da Usina Giasa à M&N Participações S.A., holding da Olho D’Água, grupo do setor sucroalcooleiro tradicional do Nordeste do país.

A venda do ativo no município de Pedras de Fogo (PB) pelo grupo, um dos maiores do setor sucroalcooleiro do Brasil, faz parte do programa da empresa que visa reduzir o endividamento. Ao final de setembro, a companhia informou dívida líquida de 5,2 bilhões de reais.

Em meado de setembro, empresa de açúcar e etanol brasileira controlada pela trading de commodities Louis Dreyfus havia vendido a usina Estivas, no Rio Grande do Norte, por 203,6 milhões de reais.

Fontes com conhecimento do assunto haviam dito à Reuters em outubro que a Biosev estava negociando mais usinas para reduzir suas dívidas.

No início do novembro, o presidente-executivo da empresa, Juan José Blanchard, disse que a companhia estava aberta a oportunidades no mercado, incluindo vendas de ativos.

O movimento de desinvestimento acontece meses depois que a Louis Dreyfus socorreu a unidade com uma injeção de capital de 1,05 bilhão de dólares e se seguiu à saída de Rui Chammas da presidência da Biosev, que foi substituído por Blanchard, em julho.

Excluindo a Giasa e a Estivas, restaram à Biosev oito unidades agroindustriais no Brasil, a maior parte delas em São Paulo, além de um terminal próprio portuário.

Segundo a empresa, o programa no qual estão inseridos os desinvestimentos busca a revisão "de potenciais alternativas estratégicas relacionadas ao seu portfolio de ativos, bem como diversificar suas fontes de financiamento, visando aumentar sua geração de caixa e fortalecer sua estrutura de capital".

(Por Roberto Samora)

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Fonte:
Reuters

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