Macron decreta estado de urgência econômica e social na França e diz que reduzirá impostos

Publicado em 10/12/2018 19:08 e atualizado em 10/12/2018 21:11

PARIS (Reuters) - O presidente francês, Emmanuel Macron, se comprometeu nesta segunda-feira a reduzir impostos para aposentados e elevar o salário mínimo em janeiro, mas se recusou a retomar uma tributação sobre fortunas, no momento em que busca responder a uma onda de protestos que desafiaram sua autoridade.

"Nós responderemos à urgência econômica e social com medidas fortes, ao reduzir impostos mais rapidamente, manter nossos gastos sob controle, mas não com reviravoltas", disse Macron ao falar à população em pronunciamento à nação transmitido pela televisão.

Macron vai gastar de 8 a 10 bilhões de euros a mais com o seu pacote de bondades (O Antagonista)

O francês Pierre Moscovici, comissário europeu para assuntos econômicos, obrigou o governo italiano a refazer o orçamento para 2019, dizendo que Roma, daqui a três anos, iria acabar gastando mais do que o limite permitido pela União Europeia.

O que fará Moscovici em relação ao pacote de bondades anunciado hoje por Emmanuel Macron, que deverá custar de 8 a 10 bilhões de euros a mais ao tesouro — e fará a França ultrapassar já o limite de gastos estabelecido pela União Europeia?

Nada.

Franceses e alemães mandam e desmandam na União Europeia. Os outros países servem como empregadinhos.

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Fonte:
Reuters

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