China suspenderá tarifas adicionais sobre veículos e autopeças dos EUA a partir de janeiro

Publicado em 14/12/2018 11:05

PEQUIM (Reuters) - O Ministério das Finanças da China disse nesta sexta-feira que suspenderá tarifas adicionais sobre veículos e autopeças fabricados nos Estados Unidos por três meses a partir de 1º de janeiro de 2019.

O governo chinês vai suspender as tarifas de 25 por cento sobre 144 veículos e autopeças, e de 5 por cento sobre 67 itens de automóveis entre 1º de janeiro e 31 de março de 2019, informou o ministério em comunicado em seu site.

O Ministério das Finanças também disse que espera que a China e os EUA possam acelerar as negociações para remover todas as tarifas adicionais sobre os bens de ambos os países.

O anúncio vem depois da primeira importante compra de soja dos EUA pela China desde que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping se reuniram na cúpula do G20, na Argentina, em 1º de dezembro.

A suspensão tarifária e a compra de soja são recentes sinais de que a amarga guerra comercial iniciada por Washingon contra a China pode estar se encerrando.

Na Argentina, Trump e Xi concordaram com uma trégua que adiou o aumento planejado para 1º de janeiro das tarifas norte-americanas sobre o valor de 200 bilhões de dólares em bens chineses enquanto negociavam um acordo comercial.

Um funcionário de Trump disse na terça-feira que a China concordou em reduzir as tarifas sobre carros e autopeças norte-americanos de 40 para 15 por cento.

No início deste ano, a China aumentou suas tarifas sobre itens automotivos dos EUA depois que Washington elevou suas tarifas sobre veículos e peças chinesas para 27,5 por cento.

(Por Redação Pequim)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa fecha em alta com dados de inflação no Brasil e nos EUA
Wall Street fecha em alta com avanço de ações de megacapitalização de tecnologia
Dólar fecha em queda de 0,94%, a R$5,1168 na venda; moeda perde 1,58% na semana
Taxas futuras de juros recuam após dados de inflação de Brasil e EUA
Petróleo sobe com tensões no Oriente Médio, problemas econômicos restringem ganhos