Preços sobem mais de 4% com esperanças de alívio das tensões comerciais entre EUA e China

Publicado em 09/01/2019 17:50

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram mais de 4 por cento nesta quarta-feira, com as negociações entre os EUA e a China aumentando as esperanças de alívio das tensões comerciais entre as duas superpotências, enquanto os cortes na produção de petróleo liderados pela Opep também deram suporte para os preços.

O contrato futuro do petróleo Brent fechou em alta de 2,72 dólares, ou 4,63 por cento, a 61,44 dólares por barril, enquanto o petróleo nos EUA (WTI) subiu 2,58 dólares, ou 5,18 por cento, para 52,36 dólares por barril.

    Os ganhos acentuados do dia ampliaram uma alta que elevou os preços em mais de 13 por cento em 2019.

    "Depois de um dezembro terrível para os mercados de risco, o petróleo bruto continua a ter um clima positivo", disse Stephen Innes, da corretora de futuros Oanda, em Cingapura, observando que os investidores estão menos receosos de que as tensões comerciais entre EUA e China possam desacelerar o crescimento econômico global e reduzir a demanda por petróleo.

    As negociações comerciais em Pequim se estenderam por três dias, em meio a sinais de progresso em questões como as compras chinesas de commodities agrícolas e energéticas dos EUA.

Bolsas europeias sobem impulsionadas por avanço de ações de exportadores ante expectativa de acordo comercial

MILÃO (Reuters) - Os principais índices acionários europeus avançaram nesta quarta-feira, impulsionados por setores voltados à exportação, como o automobilístico e de tecnologia, diante do crescente otimismo de que Estados Unidos e China possam evitar uma guerra comercial mais profunda que piore a desaceleração da economia global.

o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,53 por cento, a 348 pontos, depois de ter alcançado uma máxima de três semanas mais cedo na sessão. O índice britânico FTSE 100 tocou uma máxima de cinco semanas e fechou em alta 0,7 por cento, enquanto o índice alemão DAX subiu 0,8 por cento.

"Meu cenário é de desaceleração econômica, mas espero que as coisas vão melhorando gradativamente após um 2018 brutal, dominado por tarifas e por uma retórica comercial dura", disse Roberto Lottici, gerente de fundo do italiano Banca Ifigest.

Representantes da China e dos Estados Unidos encerraram nesta quarta-feira as negociações comerciais em Pequim que duraram mais do que o esperado.

Mas a declaração do representante comercial dos EUA decepcionou alguns investidores. O gabinete do Representante de Comércio dos EUA disse que a China prometeu comprar "uma quantidade substancial" de bens e serviços agrícolas, energéticos e manufaturados dos Estados Unidos.

As ações europeias registraram seu pior ano em uma década em 2018, mas até agora este ano já subiram 3 por cento. Um acordo comercial pode tornar os investidores mais otimistas em relação aos lucros das empresas à medida que a temporada de balanças do quarto trimestre se inicia.

O setor automobilístico registrou os maiores ganhos e fechou em alta de 2,4 por cento. Os papéis da Daimler e BMW, ambos que produzem automóveis nos EUA para o mercado chinês, subiram 3 por cento e 1 por cento, respectivamente.

As ações de tecnologia subiram 2,2 por cento, com a melhora de humor em relação ao comércio ajudando os investidores a ignorarem as notícias de que a Apple cortou a produção planejada no primeiro trimestre para seus três novos iPhones.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,45 por cento, a 1.368 pontos.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,66 por cento, a 6.906 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,83 por cento, a 10.893 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 avançou 0,84 por cento, a 4.813 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,94 por cento, a 19.179 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,27 por cento, a 8.823 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,29 por cento, a 4.923 pontos.

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Fonte:
Reuters

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