Otimismo com acordo no Congresso e com negociações EUA-China impulsionam índices

Publicado em 12/02/2019 20:47

NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices de ações de Wall Street subiram nesta terça-feira, com investidores encorajados por uma tentativa do Congresso de evitar outra paralisação do governo e otimismo em torno das negociações comerciais entre EUA e China.

O Dow Jones subiu 1,49 por cento, para 25.425 pontos; o S&P 500 avançou 1,29 por cento, para 2.744 pontos; o Nasdaq evoluiu 1,46 por cento, para 7.414 pontos.

Os três principais índices de ações dos EUA tiveram a maior alta diária em fevereiro. O S&P 500 encerrou acima de sua média móvel de 200 dias pela primeira vez desde o início de dezembro.

O presidente Donald Trump disse estar disposto a estender o prazo final sobre tarifas de 1º de março, enquanto importantes autoridades dos EUA chegam a Pequim para conversas de alto nível no final da semana para encontrar uma solução para a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Em outro front, parlamentares fecharam um acordo bipartidário de segurança na fronteira na véspera para evitar outra paralisação parcial do governo. Mas Trump expressou descontentamento com o acordo e disse que ainda não decidiu se vai apoiá-lo. O financiamento para o Departamento de Segurança Interna e uma série de outras agências deve expirar na sexta-feira.

"É uma combinação de esperanças de que a paralisação do governo não aconteça e talvez o prazo de 1º de março não seja tão firme", disse Stephen Massocca, vice-presidente sênior da Wedbush Securities.

A temporada de resultados do quarto trimestre está se aproximando do fim, e 71 por cento das empresas do S&P 500 que reportaram superaram as estimativas de consenso do mercado.

As perspectivas para 2019, no entanto, são menos otimistas. Espera-se agora que os lucros do primeiro trimestre registrem um declínio ano a ano de 0,3 por cento, o que seria a primeira queda desde que o segundo trimestre de 2016.

Trump diz que pode prorrogar prazo de 1º de março para acordo comercial com China

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que poderia prorrogar um pouco o prazo de 1º de março para fechar um acordo comercial com a China, mas que preferia não fazer isso, acrescentando que espera se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, para selar o pacto em algum momento.

Autoridades dos EUA chegaram à capital chinesa nesta terça-feira para negociações de alto nível, conforme as duas maiores economias do mundo tentam fechar um acordo antes do prazo de 1º de março para evitar outro aumento das tarifas.[nL1N20708Q]

Se eles estiverem perto de um acordo completo, Trump disse que consideraria prorrogar esse prazo.

"Estamos indo muito bem lá na China", disse Trump a repórteres em uma reunião do gabinete, acrescentando que a equipe de negociação é grande.

Os EUA e a China deram uma trégua de 90 dias na sua guerra comercial para tentar chegar a um acordo, com a ameaça de tarifas pairando sobre as negociações.

Se os dois lados não chegarem a um acordo até 1º de março, tarifas dos EUA sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses estão programadas para subir a 25 por cento, ante 10 por cento. A China provavelmente reagiria elevando tarifas sobre 60 bilhões de dólares em bens norte-americanos que anunciou no ano passado como retaliação.

Trump diz que tem uma grande equipe na China para tentar fechar acordo comercial

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que os EUA têm uma grande equipe na China tentando alcançar um acordo comercial e que Pequim quer muito fechar um pacto.

Autoridades dos EUA chegaram à capital chinesa nesta terça-feira para negociações de alto nível, conforme as duas maiores economias do mundo tentam fechar um acordo antes do prazo de 1º de março para evitar outro aumento das tarifas.

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Fonte:
Reuters

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