Toffoli abre inquérito para investigar fake news, ameaças e calúnias contra ministros do STF

Publicado em 14/03/2019 15:26

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anunciou no início da sessão da corte desta quinta-feira que decidiu instaurar um inquérito criminal para apurar a existência de notícias falsas, denunciações caluniosas e ameaças e crimes contra a honra que envolvem os ministros da corte e familiares deles.

O inquérito, que vai correr sob sigilo, será conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, que já foi ministro da Justiça, secretário de Segurança Pública de São Paulo e promotor de Justiça. Após o pronunciamento de Toffoli, Moraes disse que aceitava a designação para tocar o caso.

A portaria de abertura de inquérito, lida por Toffoli, não detalha quais fatos ou supostos crimes cometidos contra os magistrados e parentes deles serão alvos de investigação. É raro abertura de inquérito de ofício determinado por ministro do STF.

Antes de anunciar a iniciativa, o presidente do Supremo destacou que não existe democracia sem Judiciário e sem imprensa livres e que não há Suprema Corte no mundo que produza tanto quanto a brasileira.

(Reportagem de Ricardo Brito)

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Fonte:
Reuters

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1 comentário

  • Rogerio Nogueira Alvorada - TO

    O povo ira recorrer a quem?? Quando sua corte produz tanto para defender aqueles que lesaram e lesam seu povo em beneficio proprio e de seus familiares.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Rogério, a maioria da população brasileira compartilha a mesma indignação. Gilmar Mendes tem mais de 200 funcionários e não trabalha, não faz nada a não defender criminosos, ele mesmo um suspeito, movimentou 37 milhões na própria conta, e a esquerda toda calada, com um salário de menos de 40 mil reais. Na Alerj, seu presidente petista movimentou mais de 30 milhões e a esquerda não fala nada. Só falam do Flávio Bolsonaro, que como falou o presidente Bolsonaro, se errou deve pagar. É o desespero dos criminosos para voltar a mandar no país e ter poder de mando total sobre tudo e todos.

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