China melhora apetite para riscos no dólar e ações; Brasil fica meio de lado

Publicado em 01/04/2019 10:38

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Se nenhuma autoridade ou político azedarem a distensão havida no final da semana no entorno da proposta de mudanças da Previdência, a segunda (1) no câmbio e nos negócios de renda variável deverão ser direcionados pelo humor internacional. E a China tratou de elevar as expectativas com a surpresa de melhora na atividade econômica.

Ao redor das 14h25, a divisa americana perdia mais 1%,alcançando R$ 3,872, após fechar o mês de março em alta de mais 4%, mas se enfraquecendo na quinta e na sexta. O Ibovespa sobe em torno dos 0,90% e o Futuros em 1,13%.

Quando os investidores mundiais já estavam se preparando para mais informações sobre a desaceleração da segunda economia global, Pequim apresentou estatísticas de crescimento inesperado das indústrias em março.

Para completar o clima positivo na abertura da semana, as autoridades chinesas confirmaram que vão oferecer menores tarifas de importação aos automóveis e autopartes norte-americanas, em contrapartida ao adiamento de taxações como anunciou o presidente Donald Trump.

Na contramão, o cenário europeu segue cada vez mais deteriorado, agora até com a atividade industrial alemã jogando mais lenha.

Mas sob a prevalência das informações sobre as duas maiores potências, o petróleo brent em Londres, amplia sua trajetória de alta da sexta, a quase US$ 68,50 o barril, a maior alta de 2019. Os futuros de Wall Street encontram espaço para expansão dos índices nesta manhã, enquanto o dólar reflui um pouco na comparação com outras seis moedas fortes.

Brasil

Na ausência do presidente Jair Bolsonaro, que cumpre agenda em Israel, os mercados monitoram qualquer coisa que venha mostrar evolução ou ruído entre o governo e o Congresso. Porém, a situação tende a alguma calmaria à espera de que comece a articulação mais sintonizada entre Paulo Guedes, da Fazenda, e Rodrigo Mais (DEM-RJ), presidente da Câmara, sobre a tramitação das proposta previdenciárias.

Mesmo que sob preocupações do mercado em relação ao PIB deste ano, em ritmo possível abaixo de 2%, segundo o boletim Focus, mas com o IPCA abaixo do centro da meta, de 4,5%. E deterioração de outros dados econômicos, como o já visto aumento do desemprego no 1º trimestre acima de 13%.

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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