Com tumulto na CCJ relegado à oposição, dólar vira para baixa e B3 sobe

Publicado em 04/04/2019 10:47

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Por falta de preparo técnico e ideologismo, restou à oposição o papel de tumultuar a sabatina do ministro Paulo Guedes na Câmara na quarta. Mas sem a participação de deputados do Centrão e do PSDB fazendo coro, dilui a análise sobre o aumento das dificuldades que a tramitação da reforma da Previdência deverá ter

 

O andamento favorável das negociações entre Estados Unidos e China também darão algum suporte aos negócios.

 

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sta quinta (4), por

 volta das 11hs, o dólar virava para menos 13% (R$ 3,874). E os indicadores da B3 estavam dos dois lados e agora sobem na casa do 0,60%, o Ibovespa e o Ibovespa Futuros. 

 

O fundamento de maior relevância nesta parte do dia, o encontro de mais de 6 horas entre o ministro da Economia e parlamentares na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), traz para os negócios a contundência de Guedes sobre a importância das mudanças e a "potência" fiscal necessária para o Brasil não quebrar de vez. Inclusive para levar o País a um sistema de capitalização como no Chile.

Ficou no ar ainda a possibilidade de a proposta para a prestação continuada dos aposentados,o BPC, seja analisada em separado.

Apesar da reação do ministro em momentos de insultos proferidos por deputados, que poderia colocar em dúvida suas qualidades de articulador, de resto sobressai a impressão de que serão os oposicionistas de esquerdas que manterão essa frente. E não se esperaria outra coisa.

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro abre um canal de diálogo com líderes políticos, entre os quais se enquadram no que ele classifica de "velha política".

Exterior

O presidente americano Donald Trump se reúne hoje com o vice-premiê chinês Liu He, garantindo negociações em estágios finais. Ainda restam dúvidas quanto à proteção à propriedade intelectual dos produtos americanos e um compromisso mais firme de Pequim quanto ao cumprimento dos acordos.

As bolsas asiáticas fecharam mistas.

Na cena doméstica americana, Trump insiste em destratar o Federal Reserve (FED), argumentando que a instituição adota medidas "destrutivas" enquanto, na sua opinião, a economia do país está sólida.

Os índices futuros de Nova York estão positvos, como também o índice dólar.

Da Europa, em linha com o impasse do Brexit, com a primeira ministra Tereza May pedindo mais prazo para o acordo de saída do Reino Unido, a Alemanha alimenta o desalento sobre a economia da Zona do Euro. As encomendas às indústrias caíram mais de 8% em fevereiro.

O Banco Central Europeu divulgou minuta, apresentando preocupações com a saúde dos bancos diante dos juros baixos praticados.

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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