Governo anuncia linha de crédito de até R$ 30 mil para caminhoneiros autônomos (ESTADAO)

Publicado em 16/04/2019 10:42
A linha de crédito começará a ser disponibilizada pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal

Brasilia, 16/04/2019 - O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta terça-feira (16) uma linha de crédito específica para o caminhoneiro autônomo de até R$ 30 mil, para compra de pneu e manutenção de veículos. A linha de crédito, que está sendo desenhada pelo BNDES, terá R$ 500 milhões disponíveis na primeira liberação. Segundo Onyx, a linha de crédito começará a ser disponibilizada pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. "Depois para os demais brancos e cooperativas de crédito pelo Brasil", afirmou o ministro, sem dar data de quando a linha será efetivamente liberada. 

O crédito será centrado em caminhoneiros autônomos, que tenham até dois caminhões por CPF. "É para garantir que o autônomo tenha acesso a esse importante instrumento. Temos reconhecimento de que é um problema bastante sério, que impacta a segurança do motorista e das demais pessoas nas rodovias", disse Onyx em coletiva de imprensa em que o governo anuncia medidas para o setor rodoviário. 

Onyx começou a coletiva afirmando que o governo vem trabalhando desde o início do ano para "poder dar melhores condições de trabalho aos caminhoneiros". "O presidente sempre teve na vida parlamentar muita proximidade com os caminhoneiros, ao longo da campanha assumiu compromisso de dar melhores condições de trabalho para a categoria", disse Onyx, que destacou concessões de portos e aeroportos e o leilão da Norte-Sul, mas lembrou que o Brasil fez uma escolha há 50 anos pelo modal rodoviário (Estadão)

Governo anuncia novas medidas para atender caminhoneiros (AGÊNCIA BRASIL)

O governo federal deve anunciar nesta terça-feira (16) novas medidas para atender o setor de transporte de cargas. O assunto foi tema de uma reunião no Palácio do Planalto, na tarde de ontem (15), segundo informou a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República, em nota à imprensa. 

Participaram da reunião os ministros Onyx Lorenzoni, da Casa Civil; Paulo Guedes, da Economia; Tarcísio Gomes, da Infraestrutura; Bento Albuquerque, de Minas e Energia;, Santos Cruz, da Secretaria de Governo; e Florano Peixoto, da Secretaria-Geral; além do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, participou por meio de videoconferência.

"As questões tratadas serão levadas ao conhecimento da população em entrevista coletiva a ser realizada no dia de amanhã, 16, às 11h, no Palácio do Planalto, onde estarão presentes alguns dos ministros que participaram da reunião na tarde de hoje. Nessa oportunidade, serão anunciadas algumas das medidas adotadas pelo governo em resposta às demandas do setor de transporte rodoviário", informa a nota da Secom. 

A adoção de novas medidas para atender os caminhoneiros ocorre dias depois de a Petrobras suspender um reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel nas refinarias, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Em maio do ano passado, a alta no preço do diesel levou à paralisação da categoria, afetando a distribuição de alimentos e outros insumos, o que causou prejuízos a diversos setores produtivos.

No mês passado, a Petrobras havia anunciado que o reajuste no preço do diesel nas refinarias, que corresponde a mais da metade do preço final do produto nas bombas, seria alterado em prazos não inferiores a 15 dias. Além disso, a estatal anunciou a adoção do Cartão do Caminhoneiro, para permitir a compra do combustível a preço fixo durante um período de tempo maior pelos motoristas de carga. A medida, no entanto, só deve valer para os postos de combustível com a bandeira BR.

Para amanhã está prevista uma nova reunião entre técnicos da Petrobras e ministros do governo, dessa vez com a participação do presidente Jair Bolsonaro. (Agência Brasil)

Por: Pedro Rafael Vilela
Fonte: Estadão / Agência Brasil

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